10 de dezembro de 2008

Fome de Groove é premiado pela RBS

Release importante: "O vídeo Fome de Groove, do estudante do Curso de Produção em Mídia Audiovisual da Unisc Gibran Sirena, foi eleito o Melhor Mini-Metragem 2008 pelo Júri Popular da RBS, promotora do projeto. O voto foi popular, via clickrsb.. A equipe do vídeo de um minuto composta ainda por Carine Immig, Daniel Sperling, Janaína Blanco, Juliana Roehrs e Simoni Helfer recebeu o troféu na premiação no Theatro São Pedro em Porto Alegre.
Para conquistar o prêmio, a equipe de Fome de groove criou um blog para divulgar e explicar o sistema de votação que resultou na eleição de Melhor Mini-Metragem para o curta. Para Gibran Sirena, diretor do vídeo, “O mérito é de todos aqueles que votaram no vídeo, fazendo dele o premiado e contribuindo para mais um pequeno passo a favor do audiovisual de Santa Cruz do Sul”.
O vídeo mostra cinco amigos que antes de jantar uma pizza resolvem fazer música de uma forma totalmente criativa, usando os objetos de cozinha como instrumentos musicais. O curta foi produzido pelos estudantes para a disciplina de Elementos da Linguagem Musical, ministrada pelo professor Gerson Rios Leme".

5 de dezembro de 2008

A Exceção 2008 está pronta, minha gente

Galera, com este post, e com a reprodução do que será a capa da Exceção, dou por encerradas as atividades relativas à feitura da edição 2008 da revista do curso de Jornalismo da Unisc. Foi um trabalho difícil, realizado extra-classe, nos horários possíveis, que exigiu de todos muito desprendimento e vontade de fazer acontecer. Quanto ao resultado, o esperado: mais uma edição pra lá de bacana, que reflete o nível de amadurecimento técnico e acadêmico de nossos alunos. Os merecidos créditos: Letícia Mendes (edição); Sancler Ebert (edição multimídia e reportagem); Lázaro Paz Fanfa (direção de arte); Gelson Santos Pereira (edição de arte e diagramação); Amanda Mendonça (fotografia e ilustrações); Josiléri Link Cidade (reportagem e revisão); Luana Backes (reportagem); Ana Flávia Hantt (reportagem e opinião); Daiane Balardin (reportagem e produção); Daniele Horta (reportagem); Mariza Lorenzoni (reportagem e fotografia); Pedro Picolli Garcia (reportagem); Raisa Machado (reportagem); Rozana Elwanger (opinião); Fernanda Zieppe (reportagem e fotografia); Guilherme Mazui (reportagem); Tiago Stürmer (reportagem); Wesley Braga Soares (reportagem) e William Ceolin (reportagem). Um beijo a todos e obrigado pela parceria.

1 de dezembro de 2008

A Exceção tá linda!

Mais uma vez vim aqui só para provocar você! Muito em breve você vai poder conferir o resultado da Exceção e concordar coma a formação que eu faço no título deste post. Mas além de linda, ela tá gostosa de se ler, os textos estão muito bons, cheios de histórias que são uma... bem, você já sabe.

Mas é preciso ressaltar o design. O Gelson fez mais um trabalho soberbo (nada mais natural vindo dele), as páginas da revista estão clean, estão bonitas, boas de se ler, as fontes usadas ficaram divinas, as diagramação ficou de se emocionar...

Posso falar que como repórter fico muito satisfeito de ter um diagramador como o Gelson. Explico: uma boa reportagem pode ser destruída por uma má diagramação, se a fonte estiver muito pequena, a colocação do texto nas páginas toda quebrada (isso acontece quando dividem uma frase ou uma palavra em mais de uma linha, o que é horrível).

Continuando: pois bem, tanto as páginas da reportagem do cosplay quanto a da Dona Ondina ficaram perfeitas. As páginas do cosplay ficaram divertidas e muito lindas (claro que as fotos da Amanda ajudaram bastante), mas são páginas que você corre os olhos com vontade de ver os detalhes. Da mesma forma, as páginas reservadas a reportagem da Dona Ondina ficaram emocionantes, a capa que abre a matéria é uma obra-prima, traduz todo espírito da reportagem, como se a alma da matéria estivesse representada ali... as outras páginas seguem o mesmo caminho, estão em total sintonia com o conteúdo da reportagem...

Ficou curioso (a)? Em breve você vai pode matar a sua curiosidade e comentar a revista comigo... Aguarde...

25 de novembro de 2008

Notícias de terras distantes


Na foto, que acaba de chegar por e-mail, os quatro alunos da Unisc que estão desde o dia 17 em terras portuguesas, por motivos de intercâmbio. Os quatro são acadêmicos de jornalismo, publicidade e produção em mídia audiovisual e estão na Escola Superior de Tecnologia e Abrantes (Esta), que fica na cidade em Abrantes. Na foto, os alunos de publicidade Camilo Almeida Moraes e Vanessa Boettcher; de jornalismo Pedro Piccoli Garcia, e de produção em mídia audivisual Luiza Cobalchini Damásio. Em Portugal, eles participam das aulas teóricas e práticas e desenvolvem materiais da sua área de estudos. E sentem saudades, que ningupem é de ferro.

21 de novembro de 2008

Reunidos pela capa

Quarta-feira, eu, Gelson, Leticia, Daiane e a Amanda nos reunimos no laboratório de fotografia para realizar fotos para a capa. Parece bastante gente, mas a gente é unido assim, um ajuda o outro. Mas nossos esforços teriam sido em vão se a Marisa não tivesse preparado os elementos para a foto e emprestado outros. Com os elementos preparados, o pessoal começou a decidir qual era o mais fiel a realidade, e daí a experiência de algumas pessoas assustou...

Não espere que eu vá revelar qualquer coisa sobre a capa da revista, este é um texto instigador, só para deixar todos curiosos. O que eu posso contar é que envolveu trabalho manual e que a Daiane emprestou sua experiência para fazê-lo. E a Amanda mandou ver nas fotos...

Posso também revelar que me deu uma vontade de me inspirar no lobo mau da história dos três porquinhos, e repetir o seu feito. Um espirro já servia para destruir com muita coisa. É, a capa da terceira Exceção é realmente uma exceção e seu conteúdo é segredo. Ficou curioso? Aguarda o lançamento.

13 de novembro de 2008

Quando fica pronta????


Andei meio sumida por aqui, mas voltei!!!!


E voltei muito ansiosa, por sinal... quando fica pronta a Exceção??? Alguém sabe me responder??? Estou muito curiosa para sentar com a revista na mão e ler todas as "maluquices" que os colegas cataram por aí... digo maluquices porque sei que tem muita coisa diferente (e esse é o objetivo!) recheando as páginas da publicação.


Até onde eu sei, vou contribuir com duas matérias: sobre o lado humano do Caco Barcelos e sobre o Instituto de Pesquisas Energéticas de Venâncio Aires, o Ipenva (dos quais já fiz dois posts que estão mais abaixo). Além disso, também andei fazendo uma crônica para a parte de opinião, mas não sei se essa ficou a altura...


Então é isso... só estou dando o ar da graça e reforço o meu desejo de ver a Exceção pronta!


Até mais...

Edição de imagens será lançado em Santa Cruz do Sul dia 29

Alunos da Unisc viajarão a Portugal

Um grupo de quatro alunos inicia na próxima segunda-feira, 17/11, um intercâmbio de três semanas em Portugal. São acadêmicos de Jornalismo, Publicidade e Produção em Mídia Audiovisual que irão para a Escola Superior de Tecnologia e Abrantes (Esta), que fica na cidade em Abrantes. Há vários anos o curso de Comunicação Social tem parceira com a (Esta), enviando recebendo alunos anualmente.
Nesta edição, participam os alunos de Jornalismo Pedro Piccoli Garcia, de Publicidade, Vanessa Boettcher e Camilo Almeida Moraes, e de Produção em Mídia Audivisual, Luiza Cobalchini Damásio. Em Portugal, eles participam das aulas teóricas e práticas e desenvolvem materiais da sua área de estudos.

Ostermann e Beto Souza em Santa Cruz

No dia 17 de novembro (segunda-feira), o Saideira – desenvolvido pelo curso de Comunicação Social da Unisc – terá uma edição especial em comemoração aos três anos de existência. O projeto se associa ao Encontros com o Professor e traz o jornalista Ruy Carlos Ostermann e o cineasta Beto Souza para um bate-papo no Espaço Camarim e lançamento de livro na Livraria e Cafeteria Iluminura, Centro da cidade, a partir das 19h30min. O Saideira/Encontros terá ainda uma canja musical, com o grupo Batuque de Cordas.
O evento acontece inicialmente no Espaço Camarim (19h30min), onde Ruy Carlos Ostermann entrevista o realizador audiovisual gaúcho Beto Souza. Logo mais (às 21h) Ostermann autografa o livro Encontros com o Professor: Cultura Brasileira em Entrevista volume III, recentemente lançado na feira do livro de Porto Alegre. Ambas atividades têm entrada franca e aberta aos interessados, basta chegar ao local dos eventos.
O Encontros com o Professor ocorre quinzenalmente em Porto Alegre, e tem como objetivo valorizar expoentes da cultura brasileira pela sua trajetória e não por estarem presentes na mídia. A proposta é aproximar o público de temas e pessoas que circulam normalmente em espaços restritos e elitizados, por isso é um evento com entrada franca. Santa Cruz será a sexta cidade visitada de uma série especial de Encontros com Professor pelo interior do Rio Grande do Sul.
Já o Saideira é desenvolvido desde novembro de 2005 em Santa Cruz a partir de uma iniciativa semelhante que ocorre em Porto Alegre há mais tempo. A propostas resgata uma antiga tradição entre os jornalistas de se encontrarem em bares e cafés após o expediente na redação para discutirem a profissão. Em Santa Cruz, o Saideira ocorre mensalmente na Iluminura, com debate a cerca de temáticas do jornalismo, publicidade, relações públicas e produção em mídia audiovisual.

12 de novembro de 2008

Guardem um pra mim!

Minha ansiedade em relação à chegada da nossa Exceção é enorme. São tantas matérias bacanas, a respeito das quais já ouvi comentários curiosos, que não vejo a hora de ter a edição em mãos para devorá-la.

Acontece que eu não estarei aqui quando a revista chegar. Aliás, estarei bem longe daqui. Graças a uma brecha aberta pelo curso, terei a oportunidade de conhecer o povo que nos descobriu há 500 anos. Por um mês, estudarei - junto com dois colegas de Publicidade e uma de Produção em Mídia - na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA), uma cidadezinha que fica a cerca de 150km de Lisboa. É o mesmo intercâmbio realizado há vários anos.

Isso significa que vou ter que segurar a minha ansiedade até o ano que vem, e que não vou poder participar do lançamento. De qualquer forma, garanto a vocês que estou torcendo para que a revista saia tão bacana quanto planejamos. Tenho certeza que nosso esforço vai valer a pena, assim como foi com o Unicom.

E o mais importante de tudo: não inventem de distribuir todas os exemplares por aí!! Deixem o meu bem guardado para não correr riscos!!

Boa sorte para todo mundo! Um bom final de semestre e um excelente final de ano! Espero ter a oportunidade de trabalhar com vocês novamente!

7 de novembro de 2008

Edição de imagens em jornalismo na Feira do Livro

O lançamento será amanhã,8, às 15h30, no Pavilhão de Autógrafos da Feira do Livro de Porto Alegre, moçada. Estão todos convidados.

6 de novembro de 2008

Saideira comemora seu terceiro aniversário

Dia 17 de novembro, às 19h30min, o curso de Comunicação Social da Unisc vai fazer uma edição especial do projeto Saideira. A edição será comemorativa aos três anos do projeto e será em parceria com o Encontros com o Professor, projeto de entrevistas com auditório realizado pelo jornalista Ruy Carlos Ostermann em Porto Alegre.
Numa edição etinerante, o Encontros se une ao Saideira e traz, além de Ostermann, o convidado-entrevistado realizador audiovisual Beto Souza. Além disso, haverá uma palinha musical com o Batuque de Cordas, que tem um músico santa-cruzense, o Vinícios Correa.
O Encontros/Saideira será, como sempre, aberto, gratuito e, em função da especificidade desta edição, num primeiro momento no Espaço Camarim (19h30min), quando Ostermann entrevista Beto Souza, e, depois (às 21h), na Livraria e Cafeteria Iluminura, onde Ostermann lança o livro do projeto Encontros com o Professor - Cultura Brasileira em Entrevista - Volumes III.

5 de novembro de 2008

Mais uma sessão de fotos... e não é a última...

Venho aqui escrever para contar como foi mais uma sessão de fotos... Não se assuste com a foto acima, o desfoque foi proposital para não revelar o visual, que é super-importante nessa reportagem.

Antes que confundam, não é a reportagem sobre a Dona Ondina. Essa é uma reportagem que fiz com a colega Raisa sobre cosplays, que para quem não sabe são as pessoas que se vestem como seus personagens preferidos dos animes.

A matéria está super bacana e as fotos, novamente feitas pela Amanda (preciso falar mais alguma coisa?) ficaram ótimas....e olha que foram muitas, mais de 170 durante a tarde. As meninas das fotos se divertiram tanto quanto a gente durante a sessão e acredito que quando você ler a reportagem vai se divertir também.

Mas essa não foi a última sessão de fotos, sexta-feira tem mais uma, essa sim a última... Mais cosplays desfilando pelos blocos da Comunicação. Não vejo a hora de ver a página diagramada!!! Aguarde e confie!!!

Documentário do Hospital Santa Cruz será exibido na próxima terça

Cartaz do documentário. (Arte: Carine Immig)

O documentário "Hospital Santa Cruz: 100 anos de histórias" será exibido pela primeira vez na próxima terça-feira, dia 11, nas dependências do Hospital. A produção de 67 minutos foi realizada pelo Núcleo de Produção em Mídia Audiovisual da Agência Experimental A4 do Curso de Comunicação Social da Unisc.

Os acadêmicos que participaram da produção, o primeiro longa-metragem da Unisc, foram Carine Immig, Gabriel Tassinari, Gibran Sirena, Natália de Rissi, Sancler Ebert e Vagner Bozzeto, coordenados pelo professor Jair Giacomini. O documentário foi produzido durante sete meses e contém mais de 20 horas de gravações.

O documentário traz o depoimento de 16 personagens, que trazem histórias vividas por médicos, enfermeiros e pacientes. A exibição da terça-feira será realizada para a equipe do documentário, os personagens que deram os depoimentos e convidados.

Nos dias 12 e 14 de novembro, o documentário será exibido no Hospital Santa Cruz para os funcionários, em sessões nos três turnos, regadas à pipoca. O lançamento na Unisc ainda não tem data de exibição.

Assista ao trailer!

30 de outubro de 2008

Fake: até eu?

Eu não tinha noção das proporções desse mundo paraguaio. Não tinha mesmo. Quando o Pedro me disse que uma amiga dele, que eu conheço também, tinha sido vítima, fiquei perplexa. Achava que não passava de uma brincadeirinha, e que só atingia o mundo dos "famosos".

Depois da notícia que o Pedro me deu, achei que nada mais iria me assustar. No entanto, algo mais surpreendente aconteceu: encontrei uma foto minha no álbum de um fake. Sim. EU. Acreditam? Na verdade não fui eu que achei, mas uma aluna do Educar-se que faz parte do Armazém de Idéias, onde eu sou bolsista.

E mais ainda: a menina que achou minha foto faz parte de um perfil fake junto com mais duas crianças, todas com 12 anos de idade. Um perfil triplo - isso existe? Mas elas se defendem: "não usamos fotos de outras pessoas conhecidas, a gente baixa do google". Sinceramente, não considero essa coisa de fake algo saudável. Mas tudo bem. Cada um, cada um. Só sei que tô louca pra lê a matéria do Pedro na Exceção.

28 de outubro de 2008

Sessão de fotos... e mais um retorno

Amanda e sua poderosa câmera fotográfica em ação

Hoje pela manhã, mais uma vez estivesse as voltas com a reportagem sobre Dona Ondina para Exceção. Havia ficado marcado para essa manhã a sessão de fotos para a matéria, tive de acertar tudo com a Paula, assistente social que cuidava de Ondina e Amanda, a fotógrafa. Então, mais uma vez tive de retornar, dessa vez, ao hospital.

A última vez que havia entrado nas dependências do hospital fora no dia do velório de Ondina. Naquele dia atravessei parte dele e fui até a capela, onde o corpo dela estava sendo velado, foi nesse dia que conheci Paula e me despedi de Ondina. Hoje foi um dia para sentir novamente a presença dela na minha vida.

Caminhei pelos corredores, tive os objetos mais preciosos dela em minhas mãos, os seus tesouros... E o mais difícil de tudo: entrei novamente no quarto que era dela. Foi tão estranho, tudo estava diferente, não haviam mais móveis, não havia mais vida, não havia mais Ondina.

Se foi uma manhã incômoda pelos sentimentos que afloravam com o retorno, foi uma manhã para se deliciar com o sol que entrava pela janela e conferir o belo trabalho da Amanda. O resultado você confere na Exceção!!

26 de outubro de 2008

Sobre a exigência do diploma

Repasso e-mail que recebi de Carlos Franciscato, presidente da SBPJor, por relevante:
"A SBPJor, a Fenaj e o FNPJ tiveram, nesta quinta-feira, dia 23, uma audiência com o ministro de Educação, Fernando Haddad, em Brasília, para discutir a formação superior em jornalismo. Vou repassar um breve resumo das questões colocadas na reunião, particularmente as posições expressas pelo ministro acerca do tema:
1) O ministro informou que o MEC não está trabalhando com uma hipótese de formular uma proposta que substitua a formação graduada em jornalismo: “Queremos que os jornalistas continuem sendo formados em cursos de graduação, é uma área específica de conhecimento”;
2) Sua preocupação é com a qualidade do ensino em jornalismo, pois considera existirem deficiências na formação graduada. Para ele, o jornalismo é um dos quatro cursos fundamentais ao funcionamento do Estado democrático (os outros três são Medicina, Pedagogia e Direito) e, por isso, o MEC entende necessário estimular uma reavaliação das diretrizes curriculares de jornalismo;
3) O MEC avalia que esta discussão independe da votação, pelo STF, da exigência do diploma, e o Ministério não pretende se envolver nesta temática específica: “Nosso problema é de formação, não de exercício profissional”;
4) O Ministério está propondo a formação de uma comissão de especialistas para fazer uma revisão das diretrizes curriculares. Esta comissão seria formada por pessoas com duplo conhecimento sobre o jornalismo: acadêmico e profissional. SBPJor, Fenaj e FNPJ poderiam indicar nomes, a título de sugestão, para compor esta comissão, a qual elaboraria um documento a ser encaminhado ao Conselho Nacional de Educação, que deliberaria sobre as novas diretrizes. Com estas novas diretrizes, o MEC espera ter uma “métrica de qualidade” em jornalismo;
5) O MEC estuda também a possibilidade de adotar uma inovação para os cursos de graduação em geral, instituindo o que ele chamou de “dupla diplomação”: mecanismos para possibilitar que uma pessoa, ao adquirir formação em uma área de conhecimento, tivesse facilitadas as condições para obter uma segunda graduação. Para o ministro, esta fórmula poderia ser aplicada em algumas áreas da graduação, particularmente em jornalismo. A comissão poderia se debruçar também sobre esta temática;
6) Em uma rápida reunião após a audiência, as três entidades avaliaram que a audiência foi positiva e que seria adequado apresentarmos ao MEC a sugestão de uma lista conjunta para a composição desta comissão do Ministério, ressaltando que as indicações tenham um caráter de sapiência no campo acadêmico e profissional do jornalismo e sem um vínculo necessariamente institucional às entidades".

24 de outubro de 2008

Em busca de um tesouro


Não estranhe o título, mas estou realmente em busca de um tesouro. Talvez para alguns esse tesouro não valha nada, mas para Dona Ondina era tudo o que ela tinha. Suas roupas, suas jóias, seus valiosos cadernos de anotação. Lembranças de uma vida representadas por objetos materiais. Seu cheiro nas roupas, seu gosto por determinadas cores. Sua memória e lucidez eternizadas em suas anotações.

A morte de Ondina tornou tudo mais difícil: voltar à matéria, reescreve-la e agora produzir as imagens de sua matéria. É necessário muito mais sensibilidade, uma vez que, agora estamos trabalhando com uma fonte que está morta e mais, que morreu a pouco tempo. A minha busca foi de ir atrás de suas coisas, para fotografá-las, inseri-las de alguma forma no corpo da matéria. Mas com a morte de Ondina, onde estariam esses objetos, com quem?

Após inúmeras tentativas falhas o telefone atende. Converso com Paula, que fora a assistente social de Ondina nos seus últimos meses de vida. Questiono sobre os pertences da senhora, e ela me responde, para meu alívio, que estão todas as coisas guardadas. Ondina não tinha parentes, então não havia para quem repassar as coisas e em vida ela nunca falou nada sobre isso, assim Paula acreditou que era melhor guardar, para minha salvação.

Com o tesouro assegurado e muito bem guardado, marquei um dia para realizar as fotos, e logo após liguei para a fotógrafa. Agora o que acontecerá quando eu voltar ao quarto que era de Ondina e encontra-lo vazio, o que sentirei ao ver os objetos dela, só no dia das fotos eu saberei, assim que souber, virei aqui para contar.

23 de outubro de 2008

O que escrever?

E aí que eu estou em um dilema. Sim. E daqueles bem grandes... Preciso escrever até amanhã um texto para a Opinião da Revista Exceção. No entanto, não é qualquer texto.

Segundo orientações do professor Demétrio, este deve ser a exceção da exceção da exceção. Claro, esta é a razão de ser da revista, mas, o que escrever meu Deus???

Para completar, abro o blog do Unicom hoje e me deparo com um post do Sancler elogiando a crônica que eu fiz para o jornal. Agora, fiquei no compromisso de não decepcionar... ai, ai, ai...

Já pensei em mil possibilidades... já li a crônica sobre os quero-queros da Rosana, que também integrará a Opinião, já imaginei histórias, já criei personagens... mas nada me parece brilhante...

Pensar, pensar, pensar... é o que eu preciso fazer... espero que ainda hoje a lampadazinha das idéias (incríveis e brilhantes) se acenda sobre a minha cabeça!

22 de outubro de 2008

Vídeo de estudantes de Audiovisual da Unisc será exibido na RBS TV

O vídeo Fome de groove do estudante do Curso de Produção em Mídia Audiovisual Gibran Sirena Teixeira, foi selecionado no concurso Mini-Metragem 2008 da RBS TV. O vídeo de um minuto será exibido dia 25 de outubro pela RBS TV (12h20min), para todo o Rio Grande do Sul, antes dos episódios de Histórias Curtas.

Fome de Groove foi selecionado junto com outros sete vídeos por um júri formado por profissionais da RBS TV que irá premiar o Melhor Vídeo de um minuto. Os oito vídeos selecionados ficarão disponíveis para exibição e votação no clicRBS, pela página www.rbstv.com.br/minimetragem até o dia 27 de novembro de 2008. O vídeo mais votado também receberá um prêmio por Júri Popular. Você pode participar da votação, acesse o blog do curta (http://www.fomedegroove.blogspot.com/) e descubra como votar. Os prêmios e troféus serão entregues na festa do Histórias Curtas, no dia 2 de dezembro no Theatro São Pedro.

O vídeo mostra cinco amigos que antes de jantar uma pizza resolvem fazer música de uma forma totalmente criativa, usando os objetos de cozinha como instrumentos musicais. O curta foi produzido pelos estudantes Carine Immig, Daniel Sperling, Gibran Sirena, Janaína Blanco, Juliana Roehrs e Simoni Helfer para a disciplina de Elementos da Linguagem Musical, ministrada pelo professor Gerson Rios Leme. O vídeo também foi selecionado para o 7º Santa Maria Vídeo e Cinema, para o Festival de Cinema CineEsquema Novo, de Porto Alegre e para a Mostra de Curta da PUC Rio (RJ).

Quem perder a exibição da RBS pode assistir o vídeo aqui mesmo no Blog. Após assistir não perca tempo e vote no vídeo clicando aqui.

Dia Internacional da Animação será na terça

Em Santa Cruz do Sul, a mostra do Dia Internacional da Animação acontece no dia 28 de outubro, próxima terça-feira, na Casa das Artes Regina Simonis. O evento se inicia às 19h30min, tem entrada franca e aberta, e conta com a exibição de duas horas de filmes, com curtas-metragens estrangeiros - coreanos, americanos, poloneses, portugueses, franceses e russos - e nacionais. O evento acontece em diversos países nesse mesmo dia e horário e há três anos, Santa Cruz também faz parte do circuito. Na cidade, quem organiza a mostra é o curso de Comunicação Social, a Associação dos Amigos do Cinema, a Pró-cultura e a Taos.

O evento tem como principal objetivo difundir o cinema de animação atraindo novos públicos, proporcionando aos seus expectadores o acesso à arte cinematográfica. A data foi escolhida porque foi nela que, em 1892, foi realizada a primeira pública de imagens animadas no mundo, a partir de Paris. Foi para comemorar esta data que a Associação Internacional do Filme de Animação (ASIFA) lançou o evento, contando com o apoio de diferentes grupos internacionais filiados. Em 2008, o Dia Internacional da Animação está sendo realizado em 51 paises que farão intercâmbio de suas mostras.

No Brasil, o Dia Internacional da Animação é organizado pela Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA). Este ano, o DIA – como é chamado - conta com mais de 150 cidades participantes em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. A Mostra é o maior evento simultâneo do gênero no país. Este ano, na mostra nacional estão dois filmes gaúchos, X Coração, com direção Lisandro Santos, e Primogênito Complexo, de direção Tomás Creus e Lavinia Chianelo. Os filmes curtas-metragens brasileiros também serão enviado para os 51 países integrantes da ASIFA.

Informações exibição Sta Cruz: José Arlei Cardoso (9996-8298) e Curso de Comunicação Social (3717-7383).

21 de outubro de 2008

Retornando ao texto - parte 2

Eu e Ondina, durante a gravação do documentário do Hospital Santa Cruz

Como comecei contando neste post aqui, após a morte da fonte da minha matéria tive de retornar ao texto, para mudá-lo. Percebi que não podia mais ser aquele texto, ela estava muito presente nele, a sugestão da minha editora Leticia tinha sido talvez mudar o final, até tentei, mas não deu. Ela estava viva em todo texto e não podia, de repente morrer no último. Então parti para o início da reportagem, reli ela, parte por parte.

A dor me acompanhava, e as soluções pareciam fugir de mim, pelo mesmo corredor que um dia eu as havia encontrado. Como já contei, resolvi me entregar a emoção da perda de Dona Ondina e assim encontrar o tom. Permiti-me sofrer, permiti-me sentir totalmente sua perda, para encontar esse sentimento no texto. Se a primeira versão tinha uma felicidade, um encanto de quem havia vivido muito e ainda queria viver mais, a nova versão tinha um tom de despedida, despedida de todos os momentos, de todas as características que fazia de Ondina única, faziam dela uma exceção.

Mas não pense que se tornou um texto deprimente ou pessimista. Nenhuma reportagem sobre Ondina poderia conter isso. Ela era felicidade, luz, encanto. Sua morte não apaga nenhum desses traços, só os torna ainda mais especiais. A nova reportagem é uma ode a alguém que viveu a vida sempre sendo uma exceção e que, se a primeira vista parecia ser uma pessoa sozinha, desnudava-se como alguém que nunca esteve sozinha na vida, porque sempre teve pessoas ou maravilhosas lembranças ao seu lado.

Posso afirmar que mudou o tom e o tempo verbal. E se o outro texto me enchia de esperança e encanto, esse não fica nada atrás. Os sentimentos ficaram apenas mais complexos, a esperança e o encanto continuam, mas ainda mais, um desejo de que essa reportagem possa manter Ondina viva na memória de todos, daqueles que a conheciam e daqueles que a vão conhecer por meio da revista. A mulher das lembranças, merece para sempre ser lembrada.

20 de outubro de 2008

Quarta é dia de Unisc no Programa do Jô


A participação dos alunos de Comunicação Social da Unisc no Programa do Jô ira ao ar na próxima quarta-feira, 22/10. Um grupo de 32 alunos e dois professores estiveram em São Paulo no talk show do apresentador Jô Soares, da Rede Globo, em setembro, quando foram platéia de dois programas. O primeiro, foi ao ar ainda em setembro, no dia da gravação, e outro será exibido esta semana.

Os professores Veridiana Mello e Jair Giacomini organizaram a ida de alunos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Produção em Mídia Audiovisual a capital paulista nos estúdios da Rede Globo. A visita de estudos teve o objetivo de acompanhar a produção de um grande programa de auditório da maior emissora de Tv do país. O grupo também visitou, em São Paulo, a emissora de rádio CBN, uma das maiores especializadas em notícias do Brasil.

No Programa do Jô da próxima quarta-feira, os convidados serão o locutor volante Adhemir Fogassa, que grava comerciais para caminhões e kombis que vendem produtos de casa em casa, e o ator e humorista Paulo Gustavo, que faz sucesso com a peça teatral Minha Mãe é uma Peça. Os dois contam suas histórias de uma forma muito engraçada para um Jô Soares que também saber fazer rir. A atração musical fica por conta do Grupo Vernon Neilly. O programa vai ao ar após o Jornal da Globo.

Viagens de estudo a meios de comunicação e eventos da área fazem parte da formação do acadêmico e são realizadas anualmente pelos acadêmicos da Comunicação. No ano passado, alunos participaram do programa Altas Horas, com o apresentador Serginho Groismann, da Rede Globo. Todo ano, os alunos também participam de um intercâmbio em uma universidade de Portugal, vão ao Festival de Cinema de Gramado e ao Gramimado (festival de cinema de animação).

17 de outubro de 2008

Pizzaria, cachorro...sexo?!

Recebi a informação de que alguns membros da nossa equipe ficaram escandalizados com a complexidade do universo fake, quando souberam que existe tudo isso aí que diz no título - e muito mais, claro. Os fakes, para quem não sabe, são as pessoas que brincam com perfis falsos no Orkut. E são tema da minha matéria que estará nas páginas da próxima Exceção.

É, meus caros, eu também não sabia que a imaginação das pessoas (e obsessão, em alguns casos) podia chegar a tanto. Todos para quem eu conto ficam surpresos e muitos não poupam a juventude de hoje de críticas ferozes.

Eu, sinceramente, acho que o mal não está na brincadeira em si. É preciso, em primeiro lugar, entender que essa geração nasceu e cresceu em um mundo de tecnologia avançada. Portanto, é natural que essas manias aparentemente esquisitas e sem sentido virem moda.

O problema maior está na quantidade. Aí, sim, eu concordo que há um problema grave. Alguns jovens com quem consegui conversar (com muito esforço, já que eles evitam revelar suas reais identidades) me confessaram passar 5, 6, 7 horas direto só brincando de fake. Sejamos francos, isso não pode ser saudável.

Enfim, acho que o correto é tentar nem condenar e nem idolatrar. Tudo é aceitável, desde que com moderação.

Mas se tu ficastes curioso para saber como raios é o sexo fake...aguarde pela próxima Exceção!

16 de outubro de 2008

Retornando ao texto - parte 1

Aí está ela, Dona Ondina, que infelizmente nos deixou.

Como já comentei neste post aqui, a fonte da minha matéria faleceu. Além de me abalar emocionalmente, a morte dela também forçou-me a reescrever a reportagem da qual ela era a protagonista. Demorei vários dias para ter coragem de voltar aquele texto. Mudá-lo era atestar a morte dela. Eu, preferia deixar aquele sentimento quieto.

Mas haviam prazos para serem cumpridos, e tive de voltar àquele texto. Minha editora Leticia sugeriu talvez mudar apenas o final. Tomando coragem e com uma tristeza no coração, um tanto que inexplicável, reli a reportagem. Naquele momento, a morte da fonte da minha matéria doeu mais ainda, porque em meu texto, ela ainda estava viva. É um pouco complicado entender isso, mas na reportagem, ela estava mais viva do que nunca, com todas as suas características que a tornavam tão fascinante. Não podia mais ser aquele texto, não podia mais ser aquele tom. Mas então, qual seria?

Foi um exercício de paciência, de entrega do autor ao seu material. Tive de quebrar minha cabeça para chegar a alguma solução. Mais a resposta, pode parecer piegas, mas estava no coração. A matéria era emoção, então permiti-me mergulhar na dor da perda dela, para só assim, sentir qual era a melhor maneira de reescrever aquele texto.

Estou dividindo com vocês, porque achei que esses foi um dos meus momentos mais difíceis, tanto que nomeei o arquivo de texto como "tristeza", era o que eu estava sentindo.

CONTINUA...

13 de outubro de 2008

Sobre a próxima Exceção

Hoje pela manhã, segunda-feira, feriado do Dia do Professor, estivemos, a Letícia e eu, editando as primeiras matérias da Exceção. Penso que, de uma maneira geral, estão bem bacanas. Mas também acredito que podemos melhorar mais ainda. Gostaria que todos, sem exceção, - e sem trocadilhos -, se empenhassem ao máximo nesta nova etapa de trabalho. Isso por meio das respostas aos apelos da edição (há reparos a serem feitos, informações a serem checadas), na busca por fotos e ilustrações bem bacanas, na produção, na revisão etc. É preciso lembrar, aos que se formam logo ali adiante, que este será, muito provavelmente, o último grande trabalho em impresso antes da formatura. Ao que estão chegando, que a revista Exceção representa, quem sabe, uma excelente oportunidade de vocês colocarem, desde já, o nome na vitrina e, de quebra, irem construindo um currículo de respeito. É saber aproveitar, portanto. Pensem nisso.

Quando a fonte morre

De tanto falar em morte lá no Unicom, parece que a morte chegou até a Exceção. A fonte da minha matéria para essa edição da revista, da qual até havia comentado algo aqui, faleceu. Eu estava na aula, o celular tocou, atendi rapidamente. Mas nunca poderia imaginar que seria aquela a notícia que eu receberia.

Ser notificado da morte de uma pessoa sempre é um momento difícil, principalmente quando é feito pelo telefone. Você não sabe como reage. Naquele momento não podia acreditar no que estava ouvindo, parecia irreal demais. Foi um choque, uma dor.

Havia conhecido a personagem fazendo um documentário, me interessei por ela, fui lá e a entrevistei, conheci os seus detalhes, descobri os seus segredos, entrei para sua história. E depois continuei a observa-la de longe, perguntando aos nossos conhecidos comuns como ela estava.

Ou seja, não nos conhecíamos tão bem assim, não havia uma ligação tão forte, mas mesmo assim, sua morte foi um baque. Senti a morte dela como nunca havia sentido antes. Você deve ter pensado que eu pensei na minha reportagem, também, mas naquele momento a dor da perda era pela pessoa, não pela fonte. A matéria a gente reescreve, dá um jeito. Mas e aquela vida?

Quando recebi o telefonema, questionei sobre o velório. Durante o meio-dia, passei na capela onde ela estava sendo velada e rezei por ela. Descobri mais sobre seus últimos dias, senti ainda mais a sua perda, mas também recebi o conforto de saber que ela havia descansado, que seus últimos tempos não haviam sido fáceis. Despedi-me enfim dela.

Mais doloroso ainda foi retornar a matéria para reescreve-la, mas isso eu conto em outro post.

Faz parte do jornalismo, como faz parte da vida.

8 de outubro de 2008

Dá pra acreditar em algo inacreditável?


Você está doente, certo? Sei lá, qualquer doença... dor de cabeça, de barriga, de dente, com o braço quebrado ou seja o que for... então você senta em baixo de uma pirâmide e espera ficar bom...

Pois é, inacreditável, não é mesmo? E foi justamente essa a minha maior dificuldade ao escrever a matéria sobre o Instituto de Pesquisas de Venâncio Aires, o Ipenva. Fazer as pessoas acreditarem que aquele local que já existe há 26 anos é algo sério e não uma charlatanisse me parecia muito, muito difícil...

Porque é isso mesmo... as senhoras que fundaram o Ipenva há anos atrás possuem sustentação científica em suas experiências. Além de ser o único local que pesquisa o assunto no Brasil inteiro, ainda é reconhecido como bem de utilidade pública para o município.

Para fazer a matéria, conversei com três pessoas que já utilizaram as pirâmides para curarem-se ou amenizarem os sintomas de uma doença....

Reescrevi muito a matéria, torquei parágrafos de lugar, incluí retrancas, modifiquei frases... tudo para que a matéria tivesse credibilidade, mas sem perder o fato de ser uma exceção.

O resultado? Bem, se eu consegui alcançar o meu objetivo, é vocês que vão dizer quando lerem a Revista Exceção. Em novembro, nas bancas!!!

6 de outubro de 2008

A Exceção não fica só no 15 não...

Inauguro o meu login no blog da Exceção compartilhando com vocês uma prova de que nossas produções vão além do prédio 15 ou do CCzinho do 12. Hoje pela manhã a Exceção já ganhou uma "propaganda" na abertura do III Simpósio Sul Brasileiro de Conservação e Gestão Ambiental. Explico (mas paciência que a história é meio longa):

Minha participação na Exceção será com uma modesta crônica a respeito dos quero-queros mancos da Unisc (e quem já teve aula com o Demétrio com certeza ouviu muitas vezes a lenda dos cortadores de grama, né?). Acontece que pensei nesta pauta depois de ouvir a verdadeira explicação sobre os quero-queros pernetas e, precisando escrever uma crônica para outra disciplina, achei que seria um bom tema.

Depois de pronta, a crônica chegou às mãos do professor da biologia Jair Putzke (que, aliás, foi quem contou a verdadeira história dos bichinhos), por intermédio de meu "anexo", que faz estágio na sua turma. Então, hoje pela manhã o professor solicitou autorização, através do "anexo", pra citar a crônica na abertura do simpósio, já que achou o texto muito bom e jura que se arrepiou ao ler.

Enfim, chegamos ao ponto que interessa. Óbvio que eu autorizei ele a citar o texto, mas com duas condições:

1ª - não ler na íntegra
2ª - falar que o texto completo seria publicado na Exceção e, claro, fazer uma propagandinha da revista.

Capaz que eu perderia a oportunidade de fazer uma propaganda da Exceção, né?

4 de outubro de 2008

Diga olá ao ѕιρяιтινσ

O Unicom ainda não ficou pronto, mas já podemos dizer que a Isis foi a personagem mais marcante do período de produção - sejá lá quem ou o que for ela.

No caso da Exceção, ainda ninguém apareceu afirmando estar nos perseguindo. Entretanto, há uma figura que também nasceu em função dela. É o ѕιρяιтινσ.

Dessa vez, não há mistério. O ѕιρяιтινσ sou eu mesmo, mas em versão fake. Foi com esse nome (devidamente encomendado) e com a foto aí em cima (também adquirida) que eu venho perambulando pelo universo dos falsos do Orkut. E, acreditem, estou me divertindo muito!

Então, aguardem pelas aventuras do ѕιρяιтινσ - na praia, no motel, na sorveteria, no cinema - estampando as páginas da próxima Exceção!

3 de outubro de 2008

Exepção

Não se preocupem, eu sei redigir corretamente o nome dessa revista. Mas, a título de curiosidade, fui atrás do significado da palavra "exceção". E não é que descobri que só no Brasil, dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a palavra é escrita sem a letra "p"? Tá tudo bem, isso não acrescenta muito na vida de ninguém. Mas o Brasil é uma exceção quanto à escrita da palavra exceção.

1 de outubro de 2008

O jogo do falso


Foi naquela primeira reunião de planejamento do Unicom e da Exceção, ainda durante as férias de julho, que alguém sugeriu o tema fakes para a nossa revista. De imediato, não me interessei. Sempre achei besteira a história de fingir ser um famoso - na época ainda pensava que era só isso.

Naquela mesma noite, decidi dar uma pesquisada sobre o assunto. E foi aí que descobri um universo tão maluco quanto interessante. Tudo funciona pelo Orkut. As pessoas criam perfis, formam redes de relacionamento e interagem entre si de várias formas. Mas tudo é falso! Desde o nome, passando pela foto e, naturalmente, as ligações entre eles. A moral, aliás, é exatamente essa: ser falso. A princípio, ninguém está sendo enganado. Os fakes sabem que estão interagindo com fakes. No fundo, é um jogo que lembra The Sims e Second Life. Mas bem mais doido, não acham?

O foco da minha matéria - sim, eu acabei pedindo a pauta para mim - serão as pessoas que "brincam de viver" no mundo fake. Arranjam namoro, vão à festas, adotam crianças... Depois vocês vão entender como tudo isso funciona. É preciso ressaltar, entretanto, que há quem use perfis fakes com outros fins. Um caso interessante é o da pessoa (não me perguntem quem é, pois eu não faço idéia) que pesquisou sobre generais da Segunda Guerra Mundial e fez um perfil para cada um deles, contando suas histórias. A foto lá em cima é um desses.

Em breve, conto mais.

29 de setembro de 2008

Mas você nunca tira férias?


Bem, como já dizia aquele velhíssimo ditado, antes tarde, do que nunca!

Então já tardiamente, venho aqui publicar a minha primeira postagem para o Blog da Exceção.

É a primeira vez que participo (com muito orgulho, por sinal) e estou em fase de finalização das minhas três matérias.

No entanto, hoje quero contar sobre o protótipo de entrevista com o Caco Barcelos. Explico: a pauta seria algo como "o lado humano do jornalista" e a minha missão seria conseguir entrevistá-lo na Feira do Livro de Vera Cruz, onde daria uma palestra e ficaria APENAS UMA HORA, exatamente.

Gravador estrategicamente colocado em uma mesa ao lado do jornalista, aproveitei o espaço dado normalmente para os questionamentos para fazer algumas perguntas. Contudo, imaginem a cena: todos falando sobre o tráfico nas favelas do Rio, o desemprego, a miséria, e um ser (no caso, eu) se apropria do microfone para perguntar se Caco Barcelos cultivava as tradições do sul, se tirava férias, se gostava de cozinhar...

A quebra de protocolo valeu a pena. Fiquei sabendo, juntamente com toda a platéia, (diga-se de passagem), sobre a admiração que o Caco nutre por Leonel Brizola, sobre ser adepto do naturalismo e muitas outras coisas que todos poderão ler na íntegra quando a Exceção sair do forno.

Encerrada a palestra,eu ainda aproveitei a sessão de autógrafos para descobrir que Caco não faz uma reportagem se o filho mais velho não tiver uma boa intuição. Quem diria, não é mesmo?

Na foto acima, um clique do jornalista tomando chimarrão... justo ele, que acredita que a bebida pode dar câncer na garganta...

28 de setembro de 2008

Um começo na Exceção

Da mesma forma que o Gelson, eu também fiz Jornalismo Impresso III no primeiro semestre do ano passado. Momento em que, igualmente, conheci o professor Demétrio. Não vou falar aqui sobre a distribuição das funções na realização da revista, como o Gelson mencionou no post anterior, mas sim sobre a escolha das pautas. Já na primeira aula veio a proposta de fazer algo diferente. A Revista Exceção, como o nome já diz, deveria contar o diferente, o inusitado.

Confesso que fiquei assustada. Fui para casa e passei a semana pensando em que escrever. Talvez um pouco bloqueada com o fato de que precisava ser algo incomum, voltei para a aula sem ter idéia do que escrever. Mas o mestre estava lá! O professor sugeriu: "Marisa, escreve algo sobre os bastidores da Big House". Topei na hora. Com a ajuda da colega Dani Horta e de gravador e caderno em punho, realizei várias entrevistas na casa noturna. No total foram quatro idas até lá, uma delas para fazer as fotografias. Valeu a pena! O resultado, que eu considero bem bacana, foi publicado. E é isso que todos nós esperamos quando vamos em busca de histórias pra contar.

Agora, mais uma vez, faço parte da equipe que está fazendo mais uma edição (a terceira) da Exceção. O time não tem mais a mesma formação, mas com essa galera nova que tá participando, junto com alguns das antigas, tenho certeza que o trabalho vai ficar muito legal. E pra quem ainda não viveu a experiência de ver seu trabalho publicado, esperem até a chegada da revista pra sentir o quanto isso é bom.

26 de setembro de 2008

A frase

Em março do ano passado eu estava iniciando a disciplina de Jornalismo Impresso III com um novo professor. Numa das primeiras aulas esse novo professor, Demétrio Soster, havia apresentado o plano de aula, em que constava a produção de uma revista, o segundo número da Exceção.

Em uma das aulas, durante o momento de distribuição das tarefas para a produção da revista, eis que o desconhecido professor até então brada: “e na diagramação quem fica?” O silêncio, natural entre alunos pisando em terreno desconhecido, é interrompido pela voz da colega Marisa Lorenzoni: “o Gelson foi o único que tirou 10 na disciplina de planejamento gráfico”. Sem que eu pudesse pensar em reagir, a voz do Demétrio novamente é disparada como um tiro: “então fica com o Gelson”.

A missão, aplicada quase que sem o direito à reação, foi encarada como um problema, um grave problema. Como que eu vou conseguir diagramar uma publicação inteira? Sempre gostei de trabalhar com softwares e já tinha um conhecimento mínimo, mas agora não era meia-dúzia de páginas, era uma publicação inteira, que levava o nome da Unisc. O bicho pegou!

Não preciso continuar a história. O fato de eu estar aqui, um ano depois, novamente responsável pelo projeto gráfico da Exceção e com alguns Unicons na bagagem, ilustra o que mudou nesse tempo. O problema deixou de ser problema, agora é até uma terapia. Se estou estressado, abro o InDesign e faço alguns rabiscos para aliviar a tensão. Diagramar é também uma forma de sobrevivência, pois é essa atividade que me garante uns trocados no final do mês.

O problema que virou prazer nasceu com uma frase. Uma frase sem pretensão alguma, que talvez tenha mudado muitos rumos. Uma inocente frase proferida pela Marisa a um ano atrás. Não preciso utilizar esse espaço para agradecer à Marisa, pois já o fiz pessoalmente, o que tem muito mais valor. Só o que resta ser dito é a empolgação, minha e da turma pelo que posso notar, para o lançamento de mais uma Exceção.

Se o final da faculdade se aproxima, esse é um motivo a mais para fazermos bonito novamente. Mais experientes, e com um pessoal novo que quer mostrar serviço, o grupo que aí está tem que fazer valer os últimos bons resultados.

25 de setembro de 2008

Unisc conquista três prêmios no SET Universitário

Melhor Publicação Impressa - Jornal

Melhor Projeto Gráfico - Jornal

Os alunos do curso de Jornalismo da Unisc fizeram bonito na 21ª edição do SET Universitário da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, que se encerrou na quarta-feira à noite, com a divulgação dos vencedores da Mostra Competitiva.

O Unicom, jornal-laboratório do curso de Jornalismo da Unisc, recebeu dois prêmios: a edição de maio de 2008 foi escolhida como o melhor Projeto Gráfico – Jornal, enquanto que a edição de julho de 2008, como a melhor Publicação Impressa – Jornal. As duas edições foram desenvolvidas na disciplina de Produção em Mídia Impressa, ministrada pelo professor Demétrio de Azeredo Soster.

O Jornalismo da Unisc também foi o vencedor da categoria Rádio Web, por meio do projeto Caixa Preta, desenvolvido pelas alunas Josileri Link Cidade e Daniela Azeredo, da disciplina de Estágio Supervisionado, ministrada pela professora Fabiana Piccinin.

No ano passado, a Unisc já havia conquistado o prêmio Reportagem de Rádio, com o trabalho Fantasma na Prefeitura, da aluna Silvana Daniela Sehnem, na disciplina de Técnicas de Reportagem, ministrada pelo professor Demétrio de Azeredo Soster.

O SET Universitário da PUC é um evento que estimula a troca de experiências entre alunos, professores e profissionais das áreas de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Produção Audiovisual, Cinema e Vídeo. Realizado desde 1988 pela Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da Pucrs, nessas duas décadas tornou-se uma referência para estudantes e profissionais. Participam trabalhos dos três estados do Sul do Brasil.
Mais informações podem ser obtidas por meio do site oficial do evento: http://www.pucrs.br/famecos/set/

22 de setembro de 2008

Assista hoje ao Programa do Jô!!



Hoje a noite, já vai ao ar o primeiro programa com a participação dos acadêmicos da Unisc. A gravação de dois programas aconteceu hoje a tarde e agora à noite, um deles já vai ser exibido.

Relembrando a informação: Um grupo de 31 alunos e dois professores do curso de Comunicação Social da Unisc foram para São Paulo para participar das gravações do programa do Jô, da Rede Globo. O grupo participa de dois programas do apresentador Jô Soares. Além disso, em São Paulo, eles visitam a rádio CBN, especializada em jornalismo. Acompanham os alunos os professores Veridiana Mello e Jair Giacomini.

19 de setembro de 2008

A segunda vez é ainda melhor?


Tudo que é bom a gente sempre quer repeteco, não é? Aquela sobremesa deliciosa que sua vó faz especialmente para você... aquele beijo roubado por alguém que a gente tanto desejava... aquele elogio inesperado... aquele ação boa que a gente fez e que rendeu frutos...

Se tudo que é bom, a gente deve repetir, estou eu aqui para repetir mais uma Exceção. Mais todos sabem também, que na segunda vez o gosto já é diferente. Se na feitura da primeira revista, tudo parecia novidade e eu estava imaturo diante dela, agora parece que eu vou é me lambuzar...

Não que as novidades não estejam presentes... porque elas estão: no novo grupo, na nova dinâmica, na minha postura, nos meus desejos, no meu jornalismo. Na Exceção passada, me juntei a Dani Horta para contarmos uma bela história, de seis rapazes santa-cruzenses e loucos que resolveram construir um avião, isso na década de 30. Conseguiu imaginar? Foi uma matéria deliciosa de se fazer e mais ainda, de publicar.

Por enquanto, posso lhe dizer que, na matéria dessa Exceção eu convido você para conhecer uma ilustre moradora de um lugar um tanto que inusitado, uma moradora que é legitimamente uma EXCEÇÃO. Mas eu quero mais! E aqui no blog você vai conhecer aos poucos essa doce e encantadora moradora e descobrir minhas possíveis futuras pautas. E vou continuar também no Blog do Unicom contando minhas agruras de lidar com a morte....

Um bom repeteco para todo nós ou uma segunda vez ainda melhor!!!

1 de setembro de 2008

Unisc no Programa do Jô


No próximo domingo, um grupo de 31 alunos e dois professores do curso de Comunicação Social da Unisc estará desembarcando na cidade de São Paulo para participar das gravações do programa do Jô, da Rede Globo. O grupo participa de três programas do apresentador Jô Soares, que serão gravados na próxima segunda-feira, 22, e ainda não têm previsão de data de exibição. Além disso, em São Paulo, eles visitam a rádio CBN, especializada em jornalismo. Acompanham os alunos os professores Veridiana Mello e Jair Giacomini.

A equipe da Exceção e do Unicom deseja a todos uma boa viagem e que aproveitem ao máximo a oportunidade!!!

28 de agosto de 2008

A bola está rolando

Uau, que honra ser o primeiro a postar aqui neste novo espaço! Sendo assim, começo lembrando a todos que a Exceção é movida fundamentalmente pelo que é novo, diferente; e que foge, portanto, como o diabo da cruz, do que é igual, do que é modelo pronto, regrinha pronta.
Assim, meu caro amigo, minha cara amiga, se o seu papo for jornalismo de qualidade, à revelia do tempo evolutivo em que você se encontre (graduando, formado etc.), venha conosco.
A próxima revista já está sendo construída e as pautas prometem, por boas.
O primeiro grande desafio, penso, é fazermos uma capa tão boa quanto esta.
Quem se habilita?
A bola está rolando.