28 de abril de 2016

A introdução da cultura digital em sala de aula

Créditos: Portal Aprendiz
A pauta “Mídias digitais como aliadas da educação” rendeu, e continua rendendo, muitas pesquisas. O motivo é claro. Não quero escrever uma reportagem que, basicamente, aborde se uma criança pode ou não utilizar o celular na sala de aula, se realizar atividades em frente ao computador ajuda ou atrapalha o aprendizado, ou, ainda, entrar no dilema se estudar com ebooks é melhor ou pior. O objetivo vai além e, para isso, comecei a ir atrás de mais conteúdos sobre o assunto.
Me deparei, então, com o pesquisador Dilermando Piva Junior, Doutor em Engenharia de Computação pela UNICAMP na área de Automação – Inteligência Artificial e Ensino a Distância, professor pleno da Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba (FATEC) e coordenador de Educação a Distância do Centro Paula Souza para o Ensino Superior. É ele o autor do livro Sala de aula digital: uma introdução à cultura digital para educadores, que propõe uma discussão e sugestões de ferramentas para que os educadores possam fundamentar e utilizar a cultura digital como meio de acesso às novas tecnologias à sala de aula.
Após a leitura, surgiu a intenção do objeto de estudo: professores que estão fazendo a diferença quando falamos de “cultura digital”. E o melhor: profissionais daqui, de pertinho. A ideia foi buscar cases de educadores de diversos níveis – desde séries inicias até graduação – e mostrar as iniciativas adotadas por eles. Uma das entrevistadas, a professora Angela Dreissig, daqui de Santa Cruz do Sul, teve uma ideia inovadora. Com a ajuda de seu filho, o programador Mauro Dreissing, criou o aplicativo "Física Básica" para dispositivos móveis. Com ele, o objetivo da educadora é ajudar os alunos a estudar, revisar conteúdos e testar seus conhecimentos. O resultado desta criação e demais cases você confere na edição impressa da Exceção.