27 de novembro de 2014

Você sabe o que é a exceção?

Nós, os alunos da disciplina de Jornalismo de Revista, falamos durante todas as aulas e durante todos os posts aqui pelo blog uma palavra-chave: exceção. Sim, esse é o nome da nossa revista-laboratório. Mas será que todos os leitores sabem o que é a exceção? Qual é a nossa proposta em sala de aula? O que queremos contar nas reportagens? 

26 de novembro de 2014

A charge em revista!!!!

 

Atualmente, nos mais diferentes meios de comunicação, deparamo-nos com diversas formas de protesto e crítica. Elas, atacam o sistema administrativo vigente, à política social que se adota e os governantes em geral. As críticas, podem ser feitas, na imprensa, de diversas formas. Uma delas é utilizando-se de argumentos lógicos que possam convencer o leitor. Outra é explorando o riso que resulta da sátira, da ironia e do deboche usados como recursos para criar vínculo com o leitor e persuadi-lo a aceitar as ideias do discurso.  Essa é a força das ilustrações humorísticas que envolvem a caricatura de um ou mais personagens, feita com o objetivo de satirizar algum acontecimento da atualidade. O gênero charge - do francês “charger” - nasce com a necessidade de ataque literalmente. Este trabalho traz alguns aspectos desse gênero cheio de dilemas por sua importância na contextualização dos fatos, humor, polêmica e controvérsias, e o requinte simplista de um fato retratado em linhas.

A Exceção se transforma em poema!!!



Exceção...
Eu tenho tanta coisa...
Pra pedir pro cê..
Minha revistinha...
Me perdoe o pedido que vou fazer..

25 de novembro de 2014

Revista Stampa marcou época em Venâncio Aires


Em maio de 1988, durante a segunda edição da Festa Nacional do Chimarrão, a  comunicação impressa de Venâncio Aires teve um incremento com uma revista, a Stampa, através de uma iniciativa da direção da Rádio Venâncio Aires. Para isso foi criada na época a Publimate – Publicidades Mate Ltda. Ela veiculava assuntos variados, relacionados ao município e região. Segundo Vogt e Rosa (2004), a última edição circulou em 1991.
Conforme o livro Baú de Memórias, "além de buscar novos mercados e segmentos, a revista tinha o objetivo de oferecer apoio escrito ao trabalho que já vinha sendo oferecido pela Rádio Venâncio Aires e pela Rádio Terra FM e fazer a história documentada do município em suas edições mensais. (VOGT E ROSA, 2004, p. 320).


Com o encerramento das atividades, o jornalista Wilson Weschenfelder adquiriu a Publimate e deu continuidade ao projeto, com a Nova Stampa. Conforme Vogt e Rosa (2004), com grande aceitação, inclusive regional, a revista em pouco tempo alcançou a marca de 2 mil assinantes.

 

23 de novembro de 2014

Joe Gould e outros livros-reportagem

Os alunos da disciplina de Jornalismo de Revista tiveram que produzir uma resenha sobre a obra 'o Segredo de Joe Gould'. A obra é um livro-reportagem de Joseph Mitchell. Ele publicou nos anos 40 nas páginas da revista The New Yorker a história do maltrapilho, chamado de Joe Gould,  que vivia em um bairro boêmio de New York. Gould era um homem baixo, com barba e cabeleira longa e usava roupas doadas em tamanho maior que o necessário.  

Nasceu em Massachusetts e pertenceu a uma família de médicos. Herdou o nome do avô. Mas decidiu deixar tudo para trás, após obter uma graduação em Harvard, e viver para escrever a história oral. Além disso, era conhecido por muitas pessoas e locais de Nova York, e em algumas ocasiões era até convidado para festas. 

Depois de passar anos perambulando em solo nova-iorquino, em 18 de Agosto de 1957, o boêmio faleceu devido a uma arteriosclerose e senilidade, aos 68 anos de idade. Muito bom o livro e recomendo. Mitchell foi criativo ao escrever cada parágrafo da obra. Ele nasceu na Carolina do Norte em 1908 e faleceu em 1996. Atuou em periódicos como New York Herald Tribune e The New Yorker. 

Além dessa obra, deixo aqui outras dicas de livro-reportagem que também são essenciais para os estudantes de Jornalismo: Hiroshima de John Hersey, Rota 66 de Caco Barcellos e A Sangue Frio de Truman Capote. Há muitos outros que poderia citar e outros que ainda desejo ler. Não vou contar sobre o assunto dos livros para não perder a graça. Vale a pena conferir!








21 de novembro de 2014

Com a revisão, a impressão da revista está próxima!

Desde a última quarta-feira, 19 de novembro, os alunos da disciplina de Jornalismo de Revista intensificam a revisão da Revista Exceção. Na última aula, todos com caneta e olhar atento aos textos apontaram as melhorias e o que era necessário corrigir. Aos poucos, a vontade de ver a revista impressa vai tornando-se realidade. Eu sempre fui apaixonada por revistas, como já havia comentado em outras postagens do blog. Isso vem desde a infância.

Agora, eu e os colegas podemos dizer que produzimos uma revista. Ela está ficando linda, com histórias interessantes, fotos criativas e com um toque especial na diagramação. Logo, logo vai estar nas nossas mãos e na dos colegas que gostam de estar por dentro das produções do curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Vai valer muito a pena ver essa edição da revista pessoal! :)



                        Alunos utilizaram a manhã do dia 19 para revisão. O registro é do colega Guilherme Graeff

20 de novembro de 2014

Os 10 grandes jornalistas literário dos últimos tempos



Fuçando neste incrível mundo que é a Internet, encontrei o blog Jornalismo Literário. Através de entrevistas, reportagens, vídeos, livros e resenhas e muitas outras coisas, a equipe do blog quer servir de fonte de informação para o interessados pelo tema, além de, claro, mostrar como o jornalismo literário pode ser uma alternativa ao jornalismo hard news. Em resumo: o blog é bem legal e vale a pena passar lá pra dar uma conferida.

19 de novembro de 2014

A provocação e a estranheza da exceção

Liberdade, a palavra de ordem deste mundo moderno. Embora que essa liberdade nos prepara para uma vida de incertezas. A incerteza nos leva também a irracionalidade, a cegueira moral da competição, vista no mercado.

16 de novembro de 2014

O povo contra Larry Flynt

Como estudamos a disciplina de Jornalismo de Revista neste semestre e é a turma que atualiza o blog, vou comentar, mais uma vez, sobre um filme que trata do assunto. Na última semana, escrevi sobre 'O Preço de Uma Verdade' que também traz como foco principal uma revista.

Hoje, o filme que faz parte desta postagem é 'O Povo Contra Larry Flynt' que é baseado em fatos reais. A história é sobre o empresário Larry Flynt que iniciou a revista 'Hustler' nos Estados Unidos nos anos 70. É uma versão mais popular que a 'Palyboy'. O periódico recebeu muitos processos ao longo dos anos. Na saída de uns dos julgamentos de processos, Flynt e seu advogado Alan Isaacman são atingidos por disparos. Isaacman se recupera, mas Flynt é atingido na coluna e perde o movimento das pernas, passando a utilizar a cadeira de rodas.  Entre os fatos mais polêmicos, foi a divulgação não autorizada de fotos nuas de Jacqueline Kennedy. Aos poucos, a revista fica conhecida e Flynt se torna milionário.

Eu gosto muito desse filme produzido em 1996. Ainda na adolescência o assisti e tive conhecimento da história de Larry Flynt que, hoje, tem 72 anos de idade. O elenco do longa é fantástico com atores como Woody Harrelson, que interpreta Flynt; Edward Norton e Courtney Love. Harrelson é perfeito no papel de Flynt. Aliás, é um excelente artista. Indico para os estudantes de Jornalismo e para os meus colegas da disciplina de Jornalismo de Revista. Quero rever o filme nas férias!!

                                                   Woody Harrelson e Edward Norton

                                                    Woody Harrelson como Larry Flynt

                                                      Capa do filme lançado em 1996 

                                       
                                                     O criador da revista Hustler, Larry Flynt

                                                       

12 de novembro de 2014

José Hamilton Ribeiro recebe homenagem

Responsável pela primeira reportagem de capa da revista Globo Rural, José Hamilton Ribeiro, 79 anos, foi homenageado pelo periódico no mês passado, em São Paulo, durante o 10º Prêmio Melhores do Agronegócio.


A matéria, realizada em outubro de 1985 em parceria com o jornalista fotográfico Ernesto de Souza, contava a história de Davi, peão que foi um dos mais renomados selecionadores de raças zebuínas de Uberaba, Minas Gerais. "Foi uma viagem ao passado, à história do nelore. Certamente uma reportagem inesquecível", disse Ribeiro ao site da revista, emocionado ao relembrar os velhos tempos.
"A revista Globo Rural tem uma importância muito relevante e contribuiu imensamente para o desenvolvimento de muitas tecnologias e avanços neste setor", declarou Ribeiro, que ainda afirmou que não se cansa dessa vida ' na estrada'. "Quando você ama o que faz, não há barreiras".
Para lembrar
José Hamilton nasceu em 1935, em Santa Rosa do Viterbo (SP). Começou a sua carreira em 1955 na Rádio Bandeirantes. Trabalhava de madrugada, ao lado de ícones da música caipira, o que teria influenciado sua trajetória anos depois.
Em 1956, foi para a Folha de São Paulo, que deixava de ser Folha da Manhã. Cobriu a primeira missa realizada em Brasília, em 1957. Em 1962, na Editora Abril foi redator-chefe da revista Quatro Rodas e em 1966, ocupou a editoria da Revista Realidade, que privilegiava grandes reportagens.
Em março de 1968 foi enviado ao Vietnã como correspondente de guerra. Ele virou notícia ao perder a parte inferior da perna esquerda após a explosão de uma mina terrestre vietcong, em Quang Tri.

Após se recuperar, Ribeiro continuou sua incursão pela imprensa. Ganhou muitos prêmios, inclusive com reportagens feitas sob censura. Na década de 1970, passou alguns anos no interior paulista, mas retornou à capital em 1978, quando foi para a televisão.  José Hamilton Ribeiro escreveu oito livros e já ganhou cinco Prêmios Esso em sua carreira, além de outros prêmios nacionais e internacionais.

Fonte: revistagloborural.globo.com; Foto: livrada.com.br

Aula de fotografia com "Instagrammer" profissional

O Instagram é uma rede social utilizada como um hobby para amantes da fotografia, mas há também quem consiga ganhar dinheiro, e vive do aplicativo. O Instagrammer Paul Val Dalle de 25 anos é pago para por empresas e órgãos governamentais para ir a determinados lugares, e postar fotos no seu perfil do Instagram.


Hora de aprender um pouco sobre fotografia com @paulvaldale e pegar algumas referências fotográficas:









11 de novembro de 2014

A importancia da composição fotografica


Certamente ao visualizar uma matéria, verificamos que a foto, de certa maneira a complementa ou da contexto ao que está escrito. Isto se deve a algo chamado composição fotográfica um campo dentro da fotografia que é dividido em varias partes. Porém é indispensável para qualquer fotografo saber, pois como falaríamos do amor de uma pessoa pelo seu animal sem que ambos estivessem na mesma fotografia juntos e demonstrando carinho de um para com o outro?

Pode até parecer simples através do exemplo citado acima, mas não é. O processo para “encontrar” a foto para a matéria é demorado e elaborado a partir dos quatro pontos de intercepção chamados pontos de interesse, são os pontos de maior impacto visual na sua fotografia. Estes pontos são chamados pontos de ouro e estão presentes nas fotografias onde sempre há um ponto de escape.

Há também A composição simétrica significa solidez, estabilidade e força, é também eficaz na organização de imagens com detalhes elaborados. Uma das estratégias oferecida por uma apresentação simétrica é a simplicidade dos elementos de um tema. Todavia nenhum elemento pode ser mais importate que o outro no contexto fotográfico.

Há também o uso de reflexos em fotos que tem como contexto a água. A maneira como as superfícies absorvem e refletem a luz é o que nos permite vê-las. A luz refletida é também uma parte integrante de qualquer cena em exteriores, iluminando áreas que de outra forma estariam na sombra. Porém, na maior parte das vezes, não vemos estes reflexos diretamente. No entanto, algumas superfícies são tão boas refletoras que criam as suas próprias imagens, espelhando as coisas que estão á sua volta. A água, o vidro, e os metais polidos oferecem a oportunidade de fotografar coisas de uma maneira indireta, resultando numa visão mais oblíqua do mundo.

Assim como os reflexos as sombras podem ser importantes por vezes esconder detalhes, oucom efeito, estas são uma parte importante de muitas fotografias. Uma sombra permite-nos ver uma imagem de outra maneira, o tamanho e a visibilidade da sombra do motivo depende do ângulo da luz existente. Ao fotografar sombras, o método mais frequente, é enquadrar a imagem de modo a que o motivo e a sombra criem uma composição simétrica, mas, um passo mais usado é enquadrar a imagem para que a própria sombra seja o centro da atenção.

Outra maneira de se ter uma composição bacana é se fazendo uma foto  horizontal numa imagem, é um enquadramento largo e estreito que se adequa a certos motivos e conduz o olhar através das linhas em direção ao assunto. Normalmente a composição horizontal é utilizada para transmitir estabilidade e/ou descanso. Se quiser transmitir calma e tranquilidade nas suas fotografias faça composições na horizontal e mantenha sempre o assunto na parte direita da imagem fazendo com que os olhos corram da esquerda para a direita.

Todavia não basta somente se conhecer estas composições o fotografo deve adequá-las a realidade de sua fonte/entrevistado. Nesta foto além destas características deve-se dizer o obvio sem se dizer obvio, ou seja, deve-se mostrar o contexto daquilo que será descrito na fotografia (esta seria quase uma ilustração do fato) juntamente com a legenda, para que o leitor tivesse interesse pelo conteúdo, ou seja, a composição fotográfica deve ser tratada como algo realmente importante e parte fundamental do conteúdo.

3 de novembro de 2014

Casamento perfeito

Sou uma completa apaixonada por revistas. Também pudera, desde criança estive cercada por elas. Na adolescência, quando já havia decidido ser jornalista, me apaixonei também por uma forma diferente de narrativa que encontrava apenas na literatura. Agora, ao produzir minha monografia na área, percebo a mais perfeita sintonia entre os dois mundos - jornalismo e literatura - em um só lugar: na revista.

O Preço de uma Verdade

Na aula de Jornalismo de Revista de quarta-feira, 30 de outubro, a turma assistiu ao filme 'O Preço de Uma Verdade'. O filme produzido nos Estados Unidos no ano de 2003 conta a história do jornalista Stephen Glass que consegue entrar para a equipe da revista 'The New Republic' que fica em Washington e é dirigida para pessoas importantes e políticos. Nos tempo em que trabalha na redação, a maioria dos textos dele são inventados. No entanto, a sua carreira e fama se abalam quando é descoberta a verdade. A história é baseada em fatos reais e tem a direção de Billy Ray. No elenco, o belo Hayden Christensen e a talentosa Chlöe Sevigny.

Eu gosto muito de ver os filmes baseados em fatos reais e aqueles que falam de Jornalismo. A lista é enorme e já pude conferir vários. No próximo post, quero falar mais sobre o assunto. 'O Preço de Uma Verdade' também mostra como é a rotina de uma redação de uma revista e o trabalho dos editores. Dá uma pincelada de como é trabalhar na carreira, que não é algo fácil. Tem que gostar de lidar com pessoas, tem que gostar das pessoas. É preciso ouvir os outros e gostar de contar fatos e histórias. Acredito que atuar em revistas é algo mais complexo, pois exige especializações em outras áreas. Recomendo o filme, pois é realmente muito bom e possibilita uma reflexão! No final da aula, houve discussões e reflexões sobre o longa. Abaixo, cenas do filme e o trailer.






Clique aqui para conferir o Trailer Original