31 de março de 2009

Perdemos um

Desde criança ouço que a melhor coisa pra diminuir angústias e incertezas é falar sobre elas. Então, uso o espaço da Exceção para compartilhar com vocês algo que me deixou muito triste hoje.

Como a maioria já sabe, eu e o Sancler (o Ebert, das verdades do blog do Unicom) estamos realizando nosso projeto experimental com um grupo de adolescentes de Venâncio. Os jovens moram atualmente em uma igreja da Assembléia de Deus, onde estão se recuperando do vício em crack. Todos têm entre 13 e 17 anos e é a partir de algumas histórias vividas por eles que vou escrever a minha matéria para a revista.

Acontece que hoje pela manhã, quando chegamos à igreja para mais uma oficina de fotografia, nos deparamos com algo errado. Como quando chegamos todos sempre ficam correndo de um lado pro outro, buscando seus materiais e arrumando as coisas para começarmos, a princípio não percebi nada. Mas o Sancler, com seu olhar atento e a facilidade para decorar nomes, logo viu que faltava algo - ou melhor, alguém.

Enquanto os adolescentes andavam de um lado pro outro arrumando os bancos para a oficina, o Sancler começou a prestar atenção na movimentação. Depois de balbuciar os nomes dos meninos, perguntou: "Cadê o Pedro*?". Foi aí que veio a notícia que estragou o meu dia.

Os outros meninos explicaram que ele tinha ido embora. Na hora, eu nem sabia o que pensar. A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi que ele havia fugido e voltado para a rua pra fumar crack. Logo um dos garotos contou o que havia acontecido.

Em resumo, ele desistiu do tratamento. Não aguentou ficar nove meses morando na igreja, tendo que respeitar muitas regras, e decidiu voltar pra casa. Ao contrário do que eu pensei, ele não voltou pra rua - felizmente. Foi embora com a mãe e já encontrou um emprego. Agora, trabalha o dia inteiro e à noite vai para a escola.

Mesmo assim, fico triste. E com medo. Triste porque perdemos um dos nossos melhores "alunos", um dos que se mostrou mais empolgado quando apresentamos o projeto. E com medo porque agora ele está novamente frente a frente com seu vício. Ok, ele não voltou pra rua. Mas dependentes químicos sabem exatamente onde encontrar o que desejam. E isso me deixa em pânico por ele.

Desejo que quando um amigo "das antigas" o encontrar, ele consiga dizer não. E se não conseguir, que ele tenha força pra voltar para o tratamento. Estaremos esperando com ele, mas com esperança de que ele não precise voltar.


(* O nome, claro, é fictício. Mas a história dele é muito real. Daquelas de dar um nó na garganta)

30 de março de 2009

Reunião de pauta??? Uhuuuuu!!!

Se tem uma coisa que me faz brilhar os olhos é uma reunião de pauta! Ah!, como é energizante trocar ideias com os colegas, a mente borbulhando, fervilhando, fatos pulando aqui e ali. Para a Exceção, então, a reunião de pauta ganha um significado todo especial:
Começando porque a turma tem alunos em diferentes níveis. Eu, por exemplo, estou recém no quinto semestre. Em contrapartida, tenho vários colegas que já estão com o pé na formatura.
Além disso, como a revista busca o inusitado, o diferente, é um grande exercício. Às vezes achamos que um fato é desinteressante, sem um atrativo maior e um ou outro aluno, ou ainda o professor, quase levitam de emoção, tamanho o potencial que existe naquela história.
Em uma reunião de pauta é o espaço que dá vontade de fazer tudo!!!!! Mil matérias, mil, mil, mil!!!!!
Depois, claro, se você for uma pessoa atacada como eu, começaram a surgir os taquicardias, as torturas, os nervosos... Surgem então os lembretes no celular (ligar para o encantador de búfalos e para o o veterinário da homeopatia), as brechas na agenda (o senhor pode me receber no próximo sábado? Olha, eu tenho que estar em Santa Cruz às 10 horas... Não tem problema, eu posso ir aí às 6 horas da manhã se o senhor quiser!. E por aí vai...
Mas de verdade, eu amo isso! Como é bom ter muitas coisas para fazer! E depois da revista pronta, ver a matéria redondinha, obviamente, não tem preço!
Vamos lá galera! Vamos arrasar!!

A primeira de muitas - com certeza!

Desde a primeira aula pensei nos "chapas", mas tinha em mente que não "rendia". Hoje percebi que não podemos ficar com receio de falar...Ainda preciso ser mais otimista e ficar atenta a tudo que acontece a minha volta. Me sinto entusiasmada para fazer a reportagem, alhiás é a primeira que faço no curso. Sei que essa é uma das oportunidades e precisamos "agarrar" com tudo. Como diz a Manu "vai dar certo". Valeu professor e colegas pela parceria e ajuda.

Sobre a crise mundial

Andam falando que uma das consequencias da crise é de algumas pessoas caírem na real, e não ostentar virou moda, apesar de que deveria ser regra.
Pois ninguém precisa de uma casa com 15 quartos, nem andar com os vestidos usados na cerimônia do Oscar. Como exemplos de cafonice várias milionárias podem vir à cabeça de qualquer um, usando coisas extravagantes sem a menor necessidade. Já estava na hora de uma reciclagem nas atitudes, uma pena precisar de uma crise para isto acontecer.
Está certo que cada um sabe o que fazer com seu dinheiro, mas podemos aproveitar a tendência para consumir atitudes novas, aproveitar mais os amigos, curtir a vida sem gastar muito dinheiro, e mesmo assim, ainda restam várias opções...

(Não pude ir na aula hj por motivos de força maior, mas a postagem está ai!)
Abs!

Um tal primo Giuseppe

Cada família tem um segredo, seja ele qual for...isso é fato. Descobrir que se tem parentesco com os personagens que deram vida à história do filme "O Quatrilho" é bem assustador. Lembro-me bem, era uma tarde de domingo "à moda antiga" na casa de minha avó. Tudo arrumado na enorme mesa da varanda, o macarrão, os temperos, o queijo, o vinho e a família super reunida.

Conversas vão, conversas vêm, uma neta (eu né, quem mais teria a cara de pau?)puxa o assunto do tal do "Quatrilho". Os mais velhos desconversam, tentam fugir do interrogatório...A situação começou a ficar chata, mas ela insistiu: "Eram nossos parentes?". Os olhos dos que sabiam da história realmente foram tomados pela raiva, mas mesmo assim responderam: "Sim, era o tal do primo Giuseppe". A guria ficou insatisfeita com a resposta e prometeu pesquisar.

Repórter, digamos, por natureza, ela buscou uma historiadora de Gramado. Bem original, Marília Daros contestou o romance de José Clemente Pozenato. Muitas das histórias narradas pelo seu informante, um dos descendentes, entraram no ramo da ficção pura.

Buscou, buscou e...encontrou o tal primo Giuseppe. O fujão "malandro" de "O Quatrilho". A certidão de óbito de José Dal Ri (aportuguesado) foi localizada em Pinhal Grande, município distante uns 50 quilômetros de Sobradinho. Consta que ele morreu no 4º Distrito de Jacuhy, hoje Ibarama. Local onde está concentrada a maioria dos "Dal Ri" no Estado. Essa pequena cidade de uns 5 mil habitantes fica a 9 quilômetros de Sobradinho.

Nas margens do Rio Jacuí, uma pequena casa de madeira foi a moradia do casal "banido" da sociedade da época. Lá permanceram por tempo indeterminado...a família até que tentou ajudar, mas Carolina era tão relaxada quanto "um porco", segundo narrado pelos parentes. Então foram abandonados...se separaram, provavelmente após a morte de Giuseppe, que foi enterrado onde é hoje o alague da barragem Dona Francisca.

Ps 1: O Quatrilho foi o 2º filme brasileiro indicado ao Oscar (que história de família né?)...

Ps 2: Aos curiosos, esperem a Revista Exceção para conhecer o "todo" dessa reportagem.

27 de março de 2009

Uma Pit Bull "boazinha"

Gente, sinto falta de vocês nesse blog. Poxa, ele é nosso e não estamos sabendo usar essa ferramenta importante para nossa profissão. Como vocês já devem ter lido no e-mail da Rozana, teremos prazos bem fixados. O que isso quer dizer? Que se alguém "comer mosca" irá, também, prejudicar o trabalho de todos os colegas. Acham justo? Pois eu não acho. Tenho certeza que dá para arranjar um tempinho, basta acertar os ponteiros. É importante frisar que, muito além de uma hierarquia de trabalho, somos UM GRUPO de colegas e AMIGOS. Mais uma vez remeto-me ao começo desse post. Esse BLOG É NOSSO, repito quantas vezes forem necessárias. Baseada em N cases de sucesso, se quiserem um lugar ao sol naquela velha "Faixa de Gaza" chamada redação, sem levar bomba, óbvio, precisam enxergar o que ninguém vê e todo mundo ignora, que é exatamente o próprio sentido da Exceção. Prometo que serei uma Pit Bull bem calma, amiga e, sobretudo, companheira. Mas como qualquer ser irracional, por favor não mexam com meu instinto primitivo...hahahahahahahahahahahahahahahah
Abração a todos
Qualquer dúvida, gritem, passem um fio ou, ainda, mandem sinal de fumaça
Ajuda sempre será bem-vinda, mas posso garantir, se doar é melhor ainda!!! Até rimou...

26 de março de 2009

Quê? e Unisc estão juntos novamente

Moçada, a foto aí do lado é o registro da primeira reunião deste ano realizada entre os estudantes de jornalismo da Unisc e o pessoal do Caderno Quê?, suplemento jovem do jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul. A idéia, como tem ocorrido já há três semestres, é que os alunos resolvam sozinhos uma edição inteira do Quê?, o que lhes exige domínio de diferentes competências. Mais não posso falar, por enquanto. Na foto, portanto, da esquerda para a direita, estão: Amanda Mendonça, Guilherme Mazuí (editor do Quê?), Luana Backes, Gelson Pereira (editor-gráfico, de costas); Jansle Appel (editor do Quê?); Ana Luísa Rabuske; Lucas Baunhardt; Ana Cláudia Schuh; este que vos escreve e Danielle Rubim. Sentadas à mesa, Márcia Müller, Heloísa Poll e Lívia Maria da Luz.

24 de março de 2009

Pautas

Como disse, tenho em andamento, no mínimo, umas 5 pautas. Alguma tem que ficar legal né, pow!? Precisamos testar as possibilidades. Não me preocupo com a "pauta certa", mas com a eterna busca de que um assunto, por mais insignificante que seja, possa virar uma grande reportagem.
Boa sorte, caros amigos
PS: Estou à disposição para qualquer coisa. Com certeza, também contarei muito com a ajuda de todos.

Inspiração

Jornalistas "famosos" servem sim de inspiração e não há mal algum em copiar fórmulas já prontas. Bem pelo contrário, pois na minha concepção, nada se cria, tudo se "adapta". Por outro lado (bem clichê), não admito que meus colegas de profissão "endeusem" seus ídolos e, assim, deixem de prestar atenção à capacidade que têm. O que quero dizer? Simples: É legal ter um norte, mas é melhor ainda descobrir que podemos ter os demais pontos cardeais dentro de nós mesmos. Acredito em técnica jornalística, porém confio bem mais no talento. Na verdade, um complementa o outro. Portanto, sejamos coerentes com a proposta "porrada" que assumimos. Isso envolve criatividade, sensibilidade e, sobretudo, amor à camiseta. Não queira saber tudo, conheça somente o necessário para ser, pelo menos, um bom jornalista!
E tenho dito !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Hehehehehehehehehehehehehehe

Exceção em verso

Olá... gostaria de compartilhar com vocês uma exceção. É um cara que faz jornalismo (dos bons!). Ele apresentao Globo Rural e faz super-matérias. Não... não é o José Hamilton Ribeiro! O nome dele é Nelson Araújo. O cara fez uma reportagem especial sobre o buriti (palmeira encontrada na região do cerrado). Um texto fantástico... com informações e (acreditam!) todo em verso. Me arrepiei olhando a matéria do cara! Então, fui pesquisar sobre ele. No site do programa, achei o perfil do jornalista e descobri que ele seguidamente faz esse tipo de matéria rimada - o que ele chama de "cordel eletrônico".

Com a busca pela inovação, recentemente começou a versejar suas reportagens - criando o “cordel eletrônico”. Por este estilo o jornalista conta o fato como se fosse um repentista.

O empenho e a dedicação tiveram vários momentos de reconhecimento. O jornalista recebeu diversos prêmios. Entre eles o Prêmio Vladimir Herzog de Jornalismo, com uma reportagem sobre bóias-frias.



Virei fã do Nelson Araújo!Isto é Exceção!!!

Aqui está o link da matéria sobre a matéria do buriti. Confiram e comprovem!


23 de março de 2009

Um por todos, todos por um!!

Oi queridos colegas, como o profe pediu segue aqui as funções de cada aluno, se tiver alguma coisa de errado, peço que façam as devidas modificações.

Abraços.


Jornalismo de Revista


Diagramação – Letícia – Gabi Brands – Ana


Fotografia – Fernanda – Urgel – Larissa – Letícia - Larissa


Produção – Wesley – Aline


Edição – Rozana


Subedição - Emannuele - Thiago


Revisão(manual) – Marinês – Weslei – Patrícia

( M. ESP)


JORNALISMO DE REVISTA



Editorial: Demétrio

Gabriela: Crônica

Rozana: Crônica

Ana Flávia : Crônica

Traços: Amanda


O Encantador de Búfalos


Então! Estou voltando ao blog depois de um período de férias que eu mesma me concedi entre a última edição da Exceção e esta (até consigo visualizar o Demétrio dizendo tsk.. tsk... tsk... Férias! que relapsa!)

Mas então, como penitência, já vou dividir com vocês as dores que, imagino, muitos de vocês também estão sentindo. Como encontrar o diferente?

Puts, que tarefa difícil!

Dentre as minhas pautas, se encontra a do "Encantador de Búfalos". Trata-se de um médico veterinário que toca violino em duas orquestras e que, nas horas vagas, toca o instrumento para seus animais. Mas, mais do que serem ouvintes passivos, os simpáticos animalões reagem à música, sendo que o profissional pode, inclusive, levá-los de um campo ao outro apenas com a melodia.

Surpreendente, não é? Não é.

O meu problema é que a RBS TV já fez uma matéria há anos atrás e fala exatamente isso que eu contei para vocês, o que quer dizer que eu terei que encontrar a minha matéria no que já foi dito. Ou melhor, no que não foi dito.

Caso alguém queira me ajudar, abaixo segue o link do vídeo. Ideias geniais que surgirem, estou pagando bem!!! hehehehehehe...

Bem, não exatamente, mas de qualqer forma, as estou aceitando!

Para facilitar o processo, tenho uma entrevista marcada com o titio... sei lá, vai que eu descubro que ele possui um búfalo de estimação, que dorme aos pés da cama e coisas do gênero? Vai saber...

Segue o link!

Cemitério como fonte de pesquisa

Aí é a Tia Olga, 90 anos, minha fonte principal. Cheguei em Gramado e fui na casa dela, porque ela é a moradora mais antiga da comunidade. Tia Olga nos levou até o cemitério e nos explicou um pouco da história dele.
No vídeo sou eu filmando, minha amiga Michele, Tia Olga de guarda-chuva, e Judite ( vizinha da Olga ). PS: Essa é a ala dos brancos.

Fernanda e Michele perdidas pelo cemitério

Gente, aí sou eu procurando o tal cemitério, mas fui no errado...e depois de pedir informações eu encontrei o que eu queria. A minha amiga Michele foi minha assistente técnica, que me deu uma super força.


Andanças pelo interior de Não-me-Toque

Oi pessoal. Aí tem um videozinho meu em Gramado, no interior de Não-me-Toque. Ontem fui pra lá e começei as minhas entrevistas, em seguida vou colocando mais vídeos pra vocês conferirem. Só não vale rir tá? hehehe.


Abraços pra todos.

idéias de pauta

Cheguei...tarde, mas cheguei, hehe
Estou com dificuldade em relação à pauta, é dificil encontrar exceções dignas de uma reportagem....Gosto de escrever crônicas, e no caso de reportagem algo investigativo, ai não encontrei nada legal pra fazer ainda, e pra crônica não sei se teria espaço na revista. À noite falamos sobre isso...até lá!

Idéias de Pautas

Na aula de hoje (23/03) preciso de ajuda do professor para decidir se é importante trabalhar em cima de duas pautas que pensei e pesquisei nos últimos dias. O que eu gostaria muito de escrever é a crônica que já comentei numa postagem da semana passada. Nos falamos a noite. Até lá. Um abraço a todos.

22 de março de 2009

20 de março de 2009

Dúvidas ortográficas

Para quem assim como eu tem dúvidas sobre a nova ortografia
Encontrei dois sites bem bacanas...

Confira

http://ramonpage.com/ortografa/

http://www.ortografianova.com.br/


Máquina de pautas?!?!

Escrever nunca foi problema pra mim. Depois de uma boa entrevista, o texto simplesmente nasce. Parece que já durante a entrevista as palavras vão se juntando na minha cabeça e, quando sento em frente ao computador, a coisa flui naturalmente.

Porém, tem algo no jornalismo que me deixa realmente com raiva de mim mesma: criação de pautas. Raramente tenho idéias "geniais" para reportagens e isso me deixa no mínimo frustrada. Por sorte, em geral, até consigo driblar esse problema de criatividade, pensando e conversando muito quando tenho que criar boas pautas. Mas esse post não é sobre a minha dificuldade, e sim sobre a facilidade com que outras pessoas acham boas histórias.

Na definição das pautas para a próxima edição, a Manu citou sem esforço cinco pautas. Putz.. e eu me matando pra pensar em duas! Ok.. Cadum cadum, diria uma amiga. Mas não é que ela não ficou satisfeita? Essa semana encontrei ela umas duas ou três vezes e a cada dia ela tinha uma idéia nova para a Exceção. Chegaram a aparecer piratas e gente de idade beeeem avançada que não usa a pílula azul.

Putz... e eu com duas míseras pautas...

Mas enfim. Serve de inspiração para novas histórias interessantes surgirem até concluirmos a revista. Então, se encontrar alguém ou algo que é exceção, não perca a chance de escrever sobre isso.

19 de março de 2009

Cheguei!!

Enfim, começo a deixar minhas participações neste blog. E começo reforçando uma das frases ditas pelo jornalista Guilherme Fiúza, na sua visita à Unisc, quando comentava de sua trajetória profissional: “O olhar que você tanto despreza é um instrumento importante de trabalho!”. Para mim, muito rica esta afirmação e para o momento do curso no qual nos encontramos, está perfeita. Nossa “missão” – a qual coloca sob nossa responsabilidade a próxima edição da Revista Exceção - neste semestre é sabermos trabalhar com este olhar; é sabermos enxergar o que todos olham, mas nem todos vêem...
Pode parecer complicado, e pra mim, confesso, em princípio está sendo! Mas tenho certeza de que seremos capazes... e um resultado favorável nos aguarda!


Ahh... e só mais um trechinho do Fiúza: " Não adianta querer ser jornalista clínico: tem que identificar as coisas que interessam; que dão prazer em fazer; em revelar..." ...Acredito que também sirva para nós!

Bom semestre à todos!!

Selecionados ao Quê?/Unisc 2009/1


Moçada, eis os nomes selecionados à primeira edição do projeto Quê?/Unisc neste primeiro semestre. Aos que ficaram de fora, saibam estes que todos os testes estavam bons, mas, infelizmente, o número de participantes é limitado. Ou seja, liguem-se que semestre que vem haverá mais. Aos que participam desta edição, a primeira reunião será às 16 horas do dia 26, uma quinta, na Gazeta do Sul. Abraço a todos.

18 de março de 2009

Apenas um "textinho"...

Dizem que nuvens são doces
Que o sol é prazeroso
E que a lua é linda.

Nunca vi
Nunca senti e nem presenciei.

Dizem que somos livres
Não acredito, pois
confirmo que somos súditos do universo.

Súditos da inveja
falsidade, arrogância e ignorância.

Somos súditos
súditos!!

Apenas um texto para refletir

Monalisa

Na arte, Leonardo da Vinci imortalizou o mais famoso quadro da história sob a figura de uma mulher. Para os leigos, o sorriso enigmático, olhos mesclados por um ar de profundidade e os cabelos negros, nada mais valem do que poucos centavos. (Nem me refiro a quem conhece o valor de uma pintura). A Monalisa, embora real do ponto de vista científico, está escassa no mundo pós-moderno. O universo feminino não deveria se afastar de suas premissas, mas é uma verdadeira raridade encontrar alguém com uma fisionomia tão expressiva.
Se o homem criou as retas apenas para separar o certo do errado, Deus (mesmo sem querer) criou as curvas para “desencaminhar” grande parte dos seres humanos.
Todas as mulheres têm um pouco de Monalisa. Posso garantir isso com base na própria essência da alma feminina, da qual muitos parecem ter medo. É muito mais cômodo dizer que não se entende nada sobre algo e ficar de pernas para o ar, esperando as respostas cairem do céu. Fazer diferente sim, é o mais difícil. Ousar, sair do trivial, literalmente “chutar o balde”, são atitudes para seres que alargam suas próprias fronteiras. Desnudam-se os EUs, vestem-se os egos.
Outro dia, conheci uma pessoa que se parece muito com a Monalisa, não exteriormente, admito. Se eu tivesse me aproximado da “musa” de Da Vinci, talvez diria que elas têm almas idênticas. Muitos podem me perguntar o porquê dessa afirmação. Explicaria somente que os olhos são a chave para se descobrir o que alguém esconde de si mesmo. Assim é fácil tecer uma idéia inicial meio grosseira. Conversando com essa amiga, consegui focar meu olhar na comparação “maluca”. Realmente faltam-me elementos para uma ponderação mais apurada. Tenho como sinônimo de Monalisa, a dama guerreira, justa, séria, misteriosa...características que podem ser encontradas em qualquer pessoa, seja ela homem ou mulher. Como gosto de desafios, resolvi investigar mais, principalmente pelo sentimento de “irmandade” que tenho por ela.
Dias de longas conversas nos separaram do princípio - a tese - até a conclusão (ou o início). O que se revelou eu mesma já sabia: Os seres humanos são equações sem resultado algum. Tomados pela subjetividade, confundem conceitos, extrapolam limites, provam do gosto doce da felicidade, mas preferem (algumas vezes) a confusão mental que o amor (ou o prazer) pode gerar.
Em resumo, nada pude comparar. Ninguém é igual. Nenhuma pessoa pode ser estereotipada, nem mesmo Monalisa. Quando você cria uma imagem surreal (imaginária) de alguma coisa, sempre corre o risco de quebrar o teto de vidro que lhe protege de seu próprio personagem.

Palestraaaaa....

Olá pessoal...
em relação a palestra de Guilherme na segunda, dia 16/03, esperava mais do jornalista. Pela bagagem que ele carrega, acreditava que viria mais satisfatória para casa. Claro que, de tudo se tira algo proveitoso. A palestra foi proveitosa sim, não o que eu esperava!

Sem resposta

A palestra com Guilherme Fiúza não me deixou comovida, muito pelo contrário. Como não gosto de gerar opiniões polarizadas, prefiro dizer que foi uma experiência relativa. Se de um lado foi positiva, principalmente pelo conhecimento de mundo demonstrado pelo jornalista convidado, de outro foi enfadonha. Particularmente porque não gosto de monólogos, sobretudo curriculares. Me senti extremamente incomodada com a falta de elementos objetivos na resposta de minha pergunta. Não sou papel higiênico para ser enrolada. Queria algo satisfatório, justamente por tudo o que o Guilherme foi e é profissionalmente. Como estou montando um projeto de livro-reportagem, seria de meu especial interesse. Descobri que observação e aprendizado jamais serão "tempo perdido". Por isso, vendo a partir de outro prisma, parabenizo a coordenação do curso de Comunicação Social, pois os esforços no sentido de contribuir para nossa formação sempre serão bem-vindos.

Forte abraço amigos

Meu nome é Aline...

Pessoal me senti encorajada pelo Fiúza. Apesar do cansaço que sentia, encomodada por estar muito tempo parada, enfim...
Gostei, gostei de ouvir a história dele que por sinal contou pacienciosamente e percebi que todas as minhas inseguranças e dúvidas vão sempre caminhar comigo. Isso faz parte do crescimento.
Quero compartilhar aqui também minha experiência de pela primeira vez ter pego o microfone diante da platéia e perguntar. Se foi uma grande pergunta, se foi inteligente, não sei, mas sanei minha dúvida.
Forte abraço a todos...

Matemática subjetiva

Eeeeee Lê, conseguiuuuu...uhuuuuuuuuu. Bom, longe de minhas "onomatopéias pessoais" (essa é boa !!!!!!!!!!!!), quero deixar bem claro que SIM, mudei, e como...Afinal, o tempo passa né gente? Notaram que eu amo reticências? Pois é, acredito que nada, absolutamente nada, seja um trabalho completamente finalizado em minha vida. Tenho e (temos) muito ainda a fazer. "E nossa história, não estará, pelo avesso assim, sem final feliz, teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver.." (Legião Urbana). Mas voltemos à prática, pois "perder tempo" é uma expressão que já saiu do meu dicionário "a long time ago". Buena, as pautas estão surgindo e o que posso dizer, de todo o coração, é que: Com minha pequena experiência, talvez possa ajudar em algumas coisas que os colegas necessitarem. Se bem que ainda não encontrei definição para a palavra "coisa" ainda, mesmo após ter lido toda a coleção "Os pensadores". Gente, bora resolver essa matemática subjetiva, embora técnica, chamada carinhosamente de jornalismo...
Abraços a todos

Manu

17 de março de 2009

Iuhuu....

Aleluiaaa.... consegui "chegar", hihihihi.
Brigaduuuuu Manuuuuu :)




Meio macabro isso né? Aiii hehehe..

Estou viva!


Olá queridos colegas. Estou viva, hehe. Esta é minha primeira postagem aqui no blog. Quero dizer a todos e ao nosso excelentíssimo profinho Dê que estou bem entusiasmada com a cadeira. Acho que o trabalho em equipe vai ser muito bacana para todos nós. Já fiz a Revista Exceção e o Unicom e gostei muito de trabalhar com o pessoal. Bom, como havíamos conversado na aula passada a minha pauta seria sobre o tal “cemitério” lembram? Pois é...final de semana eu fui em “busca” das minhas primeira informações, e acreditem....ele existe.
Domingo de tarde eu mais uma amiga e um amigo fomos para o interior de Não – me – Toque na comunidade chamada Gramado para procurar o cemitério, e, depois de muitas informações, de muitos caminhos errados e de uns 15 km de estrada esburacada cheguei no destino sã e salva (e sem furar nenhum pneu ).
Aqui vai umas fotinhos do local. Final de semana vou colher mais informações, fazer mais fotos e vídeos para vocês poderem conferir minhas aventuras no interior riograndense.

Abraço a todos..

Mais crônica na Exceção

Tenho vontade em publicar um fato que aconteceu comigo no inicio da minha caminhada na faculdade. Penso que essa seja a oportunidade de divulgar a todos o que vivenciei, foi muito emocionante e bacana...por isso gostaria que me incluissem nas crônicas para a nossa revista.
Manu, você é show com suas idéias e publicações. Parabéns. Se lembro de quando éramos colegas a uns mais ou menos longos 5 anos atrás...hoje és uma outra Manuela, que estou admirando muito.
Quero registrar também a coragem de VOCÊS COLEGAS ontem ao fazer perguntas ao Guilherme Fiuza, legal, viu! Gostei muito de uma passagem que ele contou quando escrevia de graça no caderno opiniões para o Globo e um dia foi chamado para trabalhar lá...me arrepiei toda, juro, foi algo que me tocou muito. Por isso finalizo dizendo que tudo na vida vale a pena, por isso aprendizado nunca é demais, é nosso e sempre tem seu valor. Abraço a todos. Até +.

Fã do trabalho em equipe

Sou admiradora de pessoas que pensam coletivamente, por isso gostei muito quando na primeira aula o professor Demétrio expôs os métodos no decorrer do semestre. Dessa forma não estamos somente sentados nos bancos escolares, mas estamos sendo preparados para o mercado de trabalho. Hoje as empresas de qualquer segmento valorizam profissionais que se destacam em trabalho de equipe. Afinal, ninguém é maior do que todos nós juntos. Então vamos aproveitar essa oportunidade que temos de estudar na Unisc e poder usufruir de aulas como a de Jornalismo de Revista.

Outra pauta

Descobri uma mulher que tem o coração no lado direito do peito. É como se ela se visse no espelho, que exótico hehe. Fora do comum, segundo médicos. Pelo que já pesquisei, pode acontecer, mas a proporção é bem baixa. O que acham, caros colegas?

Abraço a todos

Manu

16 de março de 2009

Companhia

Uhuuuuuuu...tenho companhia neste blog. Gente, quero deixar aqui registrado que estou super empolgada. Primeiro porque sei que somos colegas-amigos acima de tudo. Esse fato já torna o trabalho na Exceção mais leve. Certamente esse ponto positivo nos levará ao sucesso na edição. Enfim, espero que cada um descubra suas potencialidades ao longo do semestre.
Torço para que a união de todos os talentos faça da nossa tarefa um pouco menos árdua, pois cooperação e profissionalismo são as palavras de ordem, pelo menos sob minha visão. Boa sorte a todos.


Avante, jornalistas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O que é EXCEÇÃO?

Após muito pensar sobre o que postar, decidi que seria uma explicação, ou melhor uma definição.
Enfim o que é Exceção? (o início ficou meio rimado mas foi sem intenção...rsrsrs)

Vamos lá...

exceção
ex.ce.ção
sf (lat exceptione) 1 Ato ou efeito de excetuar. 2 Desvio de regra, de lei, de princípio ou de ordem. 3 A coisa excetuada; aquilo que se desvia da regra. 4 Prerrogativa, privilégio. 5 Pessoa cujo modo de pensar ou de proceder se afasta do comum e usual.

E não é que a definição tem a nossa cara, a proposta casou direitinho com que a palavra quer dizer.

Afinal, desejamos, pautamos assuntos que não vemos por ai todos os dias. Fugimos do comum.
Estou na finaleira do curso e com isso muitas angústias, preocupações, ansiedade, felicidade, um misto de sentimentos percorrem comigo este trajeto.
Façamo a EXCEÇÃO caros colegas e registremos nesse espaço tudo aquilo que realmente desejamos. Forte Abraço!



É a primeira vez

Olá colegas e professor. Esta é a primeira vez que escrevo para um blog. Para chegar aqui, tive que pedir socorro para meus filhos. Ufa, tentei várias vezes e nada funcionava, alhiás, eu é que não seguia os passos...mas minha querida Thaiza pegou na minha mão e foi acompanhando e me dando as dicas. O que seria de mim sem meus amados filhos. O que importa é que a partir de agora ninguém me segura, porque adoro escrever. Estou feliz em poder compartilhar as minhas idéias e minhas ansiedades com vocês aqui no blog da Exceção. Um ótimo inicio de semana para nós.

Ele é exceção?

Minhas pautas, graças a Deus, vão muito bem obrigada. Usei o domingão para refletir um pouco sobre a revista, projeto experimental, estágio....tele. Uma penca de assuntos que não podem e não querem sair da minha cabeça. Tomada pela "preguiça" típica de início de semana, resolvi ter aquela "conversinha" com o "Senhor do Tempo", sabem o que descobri? Que ele é SEXUALMENTE ATIVO aos 100 anos. Me digam, os homens de preferência, isso não uma exceção?

14 de março de 2009

Antes que seja tarde

Eu entrei no curso de jornalismo no inicio de 2006, e confesso que desde lá foram poucas as vezes que me senti extremamente empolgada para fazer alguma coisa. Claro que essas poucas vezes foram extremamente importantes, isso porque foram elas que me fizeram não desistir do curso e também que despertaram em mim uma paixão pelo jornalismo. Um tanto exagerado? Não, nenhum um pouco.
A Exceção me deixou empolgada, tanto que comecei a pensar nela antes de começar as aulas. Depois de ter encontrado a pauta perfeita e de dividir tarefas e opiniões com os colegas a minha animação só aumentou. Como a Emanuelle disse por aqui, eu também acredito que um ótimo trabalho vai ser realizado. A gente só precisa depositar toda a paixão que cada um sente pelo que já faz ou daqui uns dias estará fazendo. Afinal, essa é a nossa loucura e a gente precisa abraçá-la, antes que seja tarde demais!

Um bom final de semana a todos!!
Abraços!

13 de março de 2009

Sexta-feira 13: O retorno

Prometi que não iria postar mais até a semana que vem, mas como fazer juramento não é coisa de jornalista, aqui estou eu... Justamente numa sexta-feira 13, a todo vapor, com milhares de idéias novas para a Exceção. Sei que o empenho de todos se refletirá num bom trabalho, afinal é uma grande e rara oportunidade para criar, ousar e ir além dos muros formados por notícias hard. Embora o 13 seja taxado por muitos como um número de azar, acredito que seja o meu talismã da sorte. Isso é só uma questão de gosto.

Buena, fico por aqui...desejo a todos um ótimo final de semana, grande beijo no coração de cada um...
Emanuelle

12 de março de 2009

O cara!!!!!


Não resisti, tinha que colocar essa foto no post. Explico os porquês: Entrevistei esse mendigo no Porto de Itaguaçu, em São Paulo, quando estava montando uma edição especial de Natal para o jornal no qual trabalho. Tudo bem, pode ser até caricato, mas ele me deu um exemplo de vida. Mesmo com todas as dificuldades, ele jamais tirou o sorriso dos lábios, pelo menos enquanto estive sentada a seu lado. É isso que nós devemos fazer. Mesmo estando em um "temporal" de provações e dúvidas, precisamos manter a fé, erguer a cabeça e seguir em frente. Ao contrário da maioria dos moradores de rua, ele se disse feliz com aquilo que tem...a meu ver, nada "lugar comum", sobretudo pelo fato de estar lá, sob um calor escaldante, sem pedir sequer esmolas...é para pensar.

Vergonha

Estou envergonhada por ter "dominado" os posts do blog. Prometo que escrevo só na semana que vem...hihihihi
Bom final de semana amigos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Jornalistas, avante...

Os mais sonhadores - e utópicos - diriam que os jornalistas portam carteirinhas de acesso vip aos principais problemas da sociedade. São pagos para agir como fiéis representantes do povo em qualquer tipo de situação, mas às vezes essa premissa não é preponderante para alguns profissionais. Porém isso não vem ao caso, pois por melhor ou pior que sejam, todas as pessoas que frequentam universidades têm o direito a receber, no final do curso, um diploma que identifica sua profissão.
Um pequeno pedaço de papel que premia grandes caminhadas de conhecimento, e que, como tal, deve ser respeitado. Não a folha enquanto papel comum no qual se pode escrever o que é desejado, mas as horas, os dias e mesmo noites de dedicação e de acumulo de conhecimento - de todas as formas conceituais.
Há algum tempo a polêmica da obrigatoriedade do diploma é papo certo em rodas de jornalistas e entre os alunos das instituições de ensino que disponibilizam o curso. Parece brincadeira, mas a profissão só foi regulamentada da década de 60, o que pode fazer com que se pense que é uma área relativamente nova. Idéia discrepante, uma vez que o jornalismo surgiu ainda no século XV. Notem: Quantos anos os jornalistas ficaram à espera do próprio direito de terem apenas direito? Diversas manifestações estão pipocando no país, todas com a devida organização e com o objetivo de “protestar” contra o STF.
Pelo fato de não haver fronteiras definidas, o jornalismo é uma espécie de país invadido, não por guerras comuns, mas por outras áreas que, historicamente, também não têm espaços delimitados e que, portanto, desconhecendo seu próprio território, adentram na “faixa de Gaza” imaginária existente no interior das redações. Essa proximidade pode ser até benéfica para as empresas de comunicação, mas jamais será para aqueles que lutam pelo reconhecimento de sua classe.

11 de março de 2009

O segredo

Quando descobri que o filme "O Quatrilho" nada mais é do que a história (mais ficcional possível) de meus familiares, confesso que fiquei um pouco chocada. Percebi que ainda existem segredos que permanecem "sepultados" nos frios registros de fotografias machucadas pelo tempo. Na busca da matéria para a revista, já tomada de contatos com genealogistas e também com outras fontes, me dei conta que o gancho ideal para tornar o trabalho uma exceção é justamente o SEGREDO, que mesmo vivo pelas comprovações documentais, ainda é tabu entre as gerações passadas. Já pesquiso isso há algum tempo e pasmem: Meu tataravô usava brinco e andava armado 24 horas. Meu Deus, que surpresa! Já me sinto num "ninho" de possíveis cangaceiros da imigração. Aliás, nem origem italiana temos, na verdade somos da Áustria. Esse tal Gervázio Dal Ri, o cara "fashion" já citado, foi até enterrado fora do cemitério por não levar desaforo para casa. Ele é o possível primo de Giuseppe Dal Ri, o fujão de "O Quatrilho", que foi se "amoitar" nas margens do Rio Jacuí com a mulher usurpada do amigo lá em Linha Tapera - Gramado. Depois de muita luta, consegui descobrir que a família queria ajudá-los, mas eram "muito relaxados", a tal ponto que ela queria "tudo nas mãos". Por isso, foram abandonados...e a história também. Afinal, na época, não era muito interessante ter uma "putana" entre os membros da casa. Estou tocando na ferida, mas acredito que apoio não me faltará. Muito além de uma reportagem, esse segredo é a descoberta de meus laços genealógicos. "O maior drama das atuais gerações é pensar que a história começa por elas"...


Abraço a todos

Emanuelle Dal Ri

Quer estudar assessoria em comunicação?

Prestem atenção neste post, pessoal: "O Departamento de Comunicação da Universidade de Santa Cruz do Sul está oferecendo a especialização em Assessoria em Comunicação Política, que se inicia em abril de 2009.
A especialização visa capacitar profissionais da área de Comunicação e afins para atuarem na comunicação política, em câmaras de vereadores, assembléias legislativas, governos federal, estaduais e municipais, editoria de política das redações dos veículos de comunicação, agências de publicidade e marketing que trabalham com política ou setor público, e é única no Rio Grande do Sul.
Conta com professores de diversas universidades gaúchas com experiência na comunicação política, com titulação de mestres ou doutores e com pesquisa em comunicação política.
O curso tem duração de dois anos, com aulas presenciais, quinzenais, às sexta-feiras e sábados, no campus de Santa Cruz do Sul.
As inscrições vão até o dia 22 de março. No link, mais informações sobre inscrições, valores, docentes e disciplinas".

10 de março de 2009

Entusiasmo

Cheguei em casa assim: Bem entusiasmada com o possível trabalho que se alinha no horizonte. Buscando na revista um refúgio do cotidiano de uma redação "comercial", vejo caminhos novos para serem trilhados. Se os espinhos se colocarão aos meus pés, não sei...tudo é encarado, a priori, como possibilidade. Meus sensores indicam que, embora estejamos ainda "relativamente crus", vamos nos esmerar para o resultado ser positivo. E quando escrevo uma palavra que designa o lado bom da história, não me refiro somente às rosas que certamente virão, me reporto também ao suor que, quer queira ou não, sairá dos nossos rostos até o final do semestre. Empenho que não será em vão, pois o mercado de trabalho nos espera. Trabalho em equipe, força de vontade, visão, teor estético bem dosado, cumprimento de prazos e, finalmente a mais importante: criatividade. Que Deus nos proteja nessa construção de saberes múltiplos.
Um abraço a cada colega e também ao professor Demétrio. "Bora meter a mão na massa galera"...

9 de março de 2009

Hoje é dia de seleção ao Quê?

Logo mais, das 9 às 11 horas, haverá seleção dos nomes interessados em participar da edição 2009 do Caderno Quê?, parceria entre a Unisc e a Gazeta do Sul. Na Agência Experimental de Jornalismo. As entrevistas, hoje, são com Guilherme Mazuí, aluno de jornalismo e editor do Quê?. Na quinta pela manhã, no mesmo horário, seremos eu e ele.

Pequenos "Grandes" detalhes

Esse clichê não me deixa incomodada, muito pelo contrário. Sou estudante do curso há exatos 7 anos e trabalho como repórter há 4. Durante esse tempo, consegui ganhar experiência pelas inúmeras reportagens que fiz, algumas boas, outras nem tanto... Sempre é válido ter auto-crítica, mas ela nunca pode ser o extremo, aliás nada pode ser visto a partir de pólos opostos. Mas voltando ao assunto que me leva a postar, hoje vejo o quanto o tempo é bom. Como ele nos faz rever conceitos, marcar, sublinhar e avançar nas linhas dessa vidinha "quase ingrata". Na minha concepção, acredito que o feeling, o conhecido e discutido faro, é percebido quando o profissional tem capacidade de enxergar um pouco além do que está posto. Isso você já leu antes, certo? Ok. Mas quem realmente treina seu olhar? Quem é jornalista 24h? Quantos passam pela rua e simplesmente ignoram o que é mais evidente, justamente por ser banal? São essas perguntas que me instigam, que me levam a tentar sempre o "diferente". Sou defensora da hipótese de que qualquer pauta, se bem trabalhada - e isso inclui um planejamento prévio e conhecimento do assunto - pode render e muito. Passei quase que toda a minha vida acadêmica sonhando com A GRANDE PAUTA. Endeusei assuntos, ignorei outros...é típico. Hoje consigo perceber que técnica e talento precisam andar juntos. Sem a técnica não há como "descobrir" o talento. É uma questão lógica, pelo menos a meu entender.
Enfim, faço essas considerações para lembrar que as melhores pautas podem estar ao nosso lado, dando o maior "mole", escondidas atrás de rostos e de acontecimentos.
"Se o cachorro morde o homem não é notícia, mas se o homem morde o cachorro é sim notícia". Deixo assim a derradeira pergunta: "E se o cão for um Pit Bull, ainda não é notícia?"...Vale a pena refletir...
Abraço a todos e uma ótima semana, de preferência com muitas pautas hehehehe...

8 de março de 2009

Para a aula desta segunda, 9

Pessoal, amanhã, para além da pauta da Exceção, observaremos mais de perto as grandes revistas, entre estas a Realidade (capa acima). Para quem se interessar, existe um linck que dá acesso á versão em PDF do livro Revista Realidade: 1966-1968, de J.S. Faro. É só entrar por aqui.

6 de março de 2009

Começo de semestre

O jornalismo de revista, antes visivelmente deixado em segundo plano por instituições de ensino, está sendo bastante valorizado na Unisc. Fico feliz com a injeção de incentivo proporcionada pela Revista Exceção. Posso dizer que, grosso modo, farei das "tripas coração" para que essa produção fique à altura do Curso de Comunicação Social. A responsabilidade é grande, mas se depender de mim teremos pautas de sobra.
Os temas e assuntos já estão cozinhando meus neurônios em banho maria. Já comecei a produção de pelo menos uma matéria: transexual que mora em um município de 14 mil habitantes (Sobradinho). A angulação será focada no personagem, mas não quero nada caricato a princípio.
Criada por Deus como Ari, hoje é Larissa, uma pessoa projetada pela medicina. Tudo são impressões iniciais, pois ainda estou "aparando as arestas" para chegar em um resultado bacana.
Boa sorte a todos
Abraços

2 de março de 2009

A Exceção 2009 já está a caminho

Pessoal, os trabalhos da próxima Exceção, por meio da disciplina de Jornalismo de Revista, já estão abertos. Os convites já foram expedidos e agora é utilizar este blog em toda sua potencialidade. Um grande abraço a todos.

Oficina com Fiúza terá 15 vagas

Prestem atenção neste e-mail que recebi da coordenação, por relevante:
"O Curso de Comunicação Social da Unisc convida a todos para a aula inaugural com o jornalista Guilherme Fiúza (foto) no dia 16 março, às 19 horas, no Anfiteatro do Direito.
Fiúza é jornalista da Revista Época e autor de vários livros, entre eles, "Meu nome não é Jonnhy", um livro-reportagem sobre a história de João Estrela, o playboy carioca que se tornou um dos traficantes mais famosos do país.
"Meu nome não é Jonnhy" virou filme de grande sucesso e a transposição da linguagem do livro-reportagem para o cinema será o tema da palestra do jornalista".
Há mais novidades sobre este mesmo assunto: neste mesmo dia, mas às 14 horas, haverá uma oficina com o Fiúza. As inscrições estarão abertas a partir do dia 03 de março na coordenação do curso. Vagas limitadas (15). Requisito para a oficina: ter lido o livro "Meu nome não é Jonnhy".
Eu aproveitaria.