31 de agosto de 2010

Integração da turma


Brindamos a união da turma


Se o objetivo era estreitar laços, o rodízio de pizzas ontem na Brolese cumpriu o seu papel. Apesar de ter ido apenas sete – Emilin, Gabi, João, Luana, Nairo, Pedro , Vanessa - dos 18 alunos turma de Jornalismo de Revista, o encontro serviu para dar muitas risadas e integrar o pessoal.

Os que não foram, sem dúvida, perderam uma bela oportunidade de se divertir. Até agora não sei o motivo das ausências, pois na hora de organizar a festa apenas duas pessoas disseram não compareceriam. Como percebemos que não iria muita gente, convidamos o Lucão. O cara está sempre pronto pra fazer festa.

Em meio a muitas risadas, conversamos assuntos sérios, como política. E o resultado dessa conversa você confere, em breve, no post que a Vanessa vai fazer. Aguarde...

Fotos: Lucas Baumhardt

30 de agosto de 2010

Oficina sobre Jornalismo Móvel


Esta semana começou bem! O jornalista Fernando Firmino da Silva esteve em oficina destinada aos alunos de comunicação social hoje, às 8:30, que substituiu a aula. Os trabalhos foram voltados à sua área de especialização, “Jornalismo Móvel: tecnologias, processos e conceitos”.

A oficina foi muito proveitosa. Firmino falou do assunto expondo sua experiência. Comentou as formas de utilização de meio de comunicação móvel e apresentou exemplos práticos através do datashow.

Informação Rural


Onde trabalho, no Sindicato Rural de Santa Cruz do Sul, costumamos ler a revista Globo Rural, pois ela é destinada ao homem do campo, ao agronegócio. Apresenta em suas edições reportagens atuais, informações interessantes, novidades de cada setor de produção como arroz, vinho ou maçã, por exemplo.

Relata cases de sucesso e fala sobre novas técnicas utilizadas para aumentar a produtividade e qualidade de produtos. Trabalha o lado econômico, social e sustentável da atividade rural como um todo, seja na pecuária ou na agricultura.

Para aqueles que gostam do setor, a revista Globo Rural é um meio essencial de informação. Através de seus exemplares o produtor pode obter o conhecimento necessário para desenvolver a sua atividade e aumentar sua competitividade, demonstrando assim sua plenitude e mostrando-se como ferramenta indispensável ao homem rural.



Como inovar no jornalismo

El periódico argentino La Nación inaugurou uma sessão, que é um bom exemplo de como é possível inovar no jornalismo. Trata-se da entrevista em quadrinhos. O responsável pelo trabalho é o ilustrador Liniers, famoso no país hermano pelo trabalho aliando arte e jornalismo.

A aposta do La Nación deveria servir de exemplo para o jornalismo impresso, carente de novas formas que o diferenciem dos mecanismos digitais.

A primeira entrevista-quadrinho foi com o ator Ricardo Darín. Vale a pena conferir:

De olho na Eye

A Eye é uma revista que inspira. Conheci a publicação em 2008, quando entrei no curso de Comunicação aqui na Unisc, e, desde então, tenho sido leitor assíduo. A revista surgiu em 1990, na Inglaterra, fundada por Rick Poynor, uma das maiores autoridades em design gráfico acima da linha do Equador. Numa tentativa de me aproximar e conhecer o que se passa no cenário gráfico mundial, acabei desenvolvendo um gosto sincero pelas matérias, que me ajudam a compreender o processo criativo dos artistas visuais que estão espalhados pelo mundo e, claro, pelas “figuras” da revista.

Das revistas que eu leio, com a Eye colho os “frutos” mais tangíveis: nos momentos em que menos espero, lembro de alguma coisa que vi nela e arrumo as referências para as mais diversas coisas. Nada mais natural para uma revista que trabalha (e muito!) com imagens: as reproduções das obras citadas são de extrema qualidade. É quase um guia de museu, só que interessante, feito por gente que é referência e que eu admiro.


Sessão de lançamento de livros e afins: outra cor e outro papel
A diagramação, apesar de fortemente delineada por uma grade invisível (ou grid, como preferir), promove uma integração entre texto e imagem que traz leveza às páginas. Por falar nelas, a Eye sempre ousou nesse campo: cerca de 2/3 das páginas são em papel tradicional de revista (couché), enquanto que a última parte, dos lançamentos de livros e afins, é feita em papel sem revestimento. Mais recentemente, foi implantado um terceiro tipo de papel, liso e com brilho, que faz com que a experiência de leitura seja única e realmente marcante, já que não se lê todo dia uma revista com três papéis diferentes. O trabalho tipográfico feito pela revista em sua diagramação, além de referência para mim, certamente estará martelando na minha cabeça no momento de criar o projeto gráfico da Exceção.



Grade delimita e integra, ao mesmo tempo, texto e imagem


E o melhor de tudo é que, para quem for aluno da Unisc, a revista pode ser retirada na Biblioteca Central, já que o curso é assinante. Entre as revistas semelhantes, mas não tão boas, que podem ser encontradas por lá estão a Communication Arts e a Print. Para a Eye, o único ponto negativo é o gostinho de quero mais: são apenas quatro edições por ano.

Edição especial de design para música

29 de agosto de 2010

A minha preferida

Nunca tinha ouvido falar na tal, Piauí, até as primeiras aulas com o professor Demétrio. Isso no segundo semestre de 2007, mas confesso que acomodada não tinha pegado uma na mão até outra disciplina com o mesmo profe. Tinha lido algumas coisas, só que não dava a devida importância que ela merecia e nem mesmo conseguia ver tudo que ela poderia me ensinar ao longo de suas páginas.

Pois, neste ano resolvi assinar a revista, e que gol que eu fiz. Modéstia a parte, e aconselho que todos façam o mesmo. As matérias são enormes, passam de três, quatro páginas e me prendem do inicio ao fim. Tenho em casa três exemplares meus, aqueles que terão destaque nos meus guardados. Servirão de exemplo, e também só por querer ler de novo aquela matéria.

Para fechar o post, falando da minha revista favorita, destaco uma matéria que gostei muito. Da Piaui 44, página 50, Retrato às avessas. Este título e a foto, em uma página e meia, me chamaram atenção na primeira olhada. Resumindo rapidamente, uma foto que há mais de 70 anos foi tida como o retrato da desigualdade da Grã-Bretanha, teve a sua história real revelada. Demais, eles recortaram a foto e contaram a história e cada menino que aparecia na imagem, de forma que tu tinhas a sensação de estar lá, na cena da foto. Muito bom.

Poderia continuar falando aqui, mas vou parar. Fiquem ligados aqui no blog, em breve as nossas pautas começarão a ganhar formas concretas e estaremos contando os detalhes e bastidores. Nelas e posteriormente nas matérias as nossas revistas inspiradoras poderão ser notadas.

Minha primeira revista

Em meio a todo esse papo sobre revistas, acabei me lembrando daquela que foi a minha primeira revista. Digo, a primeira da qual fui leitor assíduo. Chamava-se Veja Kid +, e de lá pra cá já passaram mais de dez anos - embora eu não me recorde exatamente que idade eu tinha na época. Mas lembro do meu pai ligando para a Editora Abril e fazendo a assinatura para mim. E lembro da minha euforia a cada começo de mês quando chegava a revista empacotada.

Considerando que faz bastante tempo e eu era só um piá, eu não saberia traçar agora o perfil da publicação. O conteúdo equilibrava-se entre o infantilóide e o adolescente, com páginas e páginas dedicadas a astros de TV do momento - tipo a Tiazinha, que foi capa quando do auge de sua carreira (pff). Era bem colorida e tinha como mascote um bichinho verde que aparecia em pontos-chave de cada edição.

O mesmo bichinho apareceu na carta que a Abril mandou, mais ou menos um ano após eu ter assinado, avisando que a Kid + não seria mais editada. Que tristeza! Eu fiz a troca pela Superinteressante, mas não era a mesma coisa. Não era tão legal.

Isso é uma característica forte das revistas de maneira geral, eu penso. Talvez por oferecerem uma leitura mais prazerosa do que os demais veículos, elas tornam-se referências importantes e geram expectativas em nós. É como receber aquelas visitas periódicas de parentes queridos que moram longe. Nos mordemos esperando pela chegada e sentimos aquela dorzinha quando tudo acaba. Mas enquanto acontece, é uma alegria só. E a certeza de que logo se repetirá é confortante.

Durante o tempo em que assinamos a Veja aqui em casa (a Veja mesmo, oficial), lembro-me de ouvir dos meus pais coisas do tipo "Vamos esperar pra ver o que a Veja vai dizer", relativo a algum assunto público qualquer. É a referência que eu digo. E a agradável sensação de companhia. Coisa que nem o maior dos avanços tecnológicos é capaz de superar, acredito eu.

27 de agosto de 2010

Uma nova Exceção

Que a turma de Jornalismo de Revista - pra saber quem está por trás dela, bastar olha o Quem nós somos aí em cima no blog- está produzindo uma nova edição da Exceção, é de conhecimento geral. Mas talvez o que poucos saibam é que a única revista produzida  atualmente no Curso de Comunicação da Unisc vai ganhar, além de novo conteúdo, uma cara nova.

A mudança do aspecto visual da Exceção ficará por conta de um novo layout (disposição dos elementos na página), fontes, colunagem e seções. diferentes. Mas a revista vai ganhar também nova forma, literalmente. O formato atual, que é de 20,5cm X 26,5cm, não vai ser usado - ainda não revelaremos qual será. Até a parte tátil, digamos assim, vai sofrer mudanças. O papel das últimas revistas vêm sendo sem revestimento (uncoated). Pretendemos utilizar um que dê uma cara mais de revista. É o que digo até agora. #ficaadica

O objetivo de todas essas transformações é um só: experimentar. Já que na academia temos essa oportunidade, de ir testando produtos e formas de fazê-los, por que não aproveitar, não é? A Exceção já é uma revista enraizada na Comunicação da Unisc, e, a meu ver, vem numa crescente ao longo dos anos. Nosso desafio em 2010/2 é tentar continuar com aquilo que deu certo e tentar avançar um pouco mais. Então, vam'bora!

Tem mais novidades a vista, aguardem!

Exceção de 2008

Exceção de 2009

25 de agosto de 2010

Pra quem gosta de futebol!



Bom, estou aqui pra falar sobre a minha revista preferida atualmente. Digo atualmente porque sempre fui um leitor assíduo de revistas, e durante muito tempo tive assinatura de diversas. Superinteressante, Aventuras da História, Veja, Rooling Stone e Mundo Estranho são algumas. Hoje em dia mantenho assinatura apenas da Placar, que é a minha revista preferida. O motivo por essa preferência da Placar se deve apenas ao assunto que a revista trata...o futebol. Sou um amante do esporte e procuro me inteirar diariamente sobre o que está acontecendo nesse universo. Tenho na revista um escape quando quero relaxar e ler algo legal sobre o assunto.

Mas apesar de ser um leitor que gosta da revista, também não posso deixar de criticar. Há matérias e entrevistas primordiais em algumas edições, mas em outras há reportagens que são de uma pobreza sem tamanho. Parece que estão ali apenas para preencher espaço. Então quando vou ler a revista, primeiro procuro as reportagens de jornalistas que conheço o trabalho e sei que é bom, como por exemplo, o Ricardo Perrone. Na edição de agosto desse ano ele fez uma matéria muito legal intitulada "Os poderosos chefões", onde ele lista as 20 pessoas mais influentes no futebol brasileiro atual.

O ponto positivo que saliento da revista são as fotos e os infográficos. Eles sempre procuram trabalhar de forma diferente, e já ganharam prêmios por sua infografia. Voltando ao exemplo da matéria anterior, "Os poderosos chefões", eles trabalharam com a imagem de Don Corleone como pintura em tela segurando uma bola, e utilizaram um efeito de envelhecido nas fotos das 20 pessoas citadas. Outro ponto positivo são as edições históricas e especiais. Onde fazem um trabalho muito bacana aliando fotos, texto e trabalho gráfico. Como na edição de 100 anos do inter, que está na foto.

Esses são alguns dos motivos pelos quais leio e gosto da Placar. E como dica de leitura deixo a reportagem que citei, que está na edição de agosto desse mês. Muito boa para quem quer entender um pouco mais sobre o que há nos bastidores do futebol, e como a política está tão envolvida. Em 2010 a revista completou 40 anos e abaixo segue uma reportagem da Tv Cultura muito bacana.

24 de agosto de 2010

Programa de domingo

No domingo saí em busca (quase desesperada) de uma pauta. Fomos (eu e meu namorado) rumo à construção do eixo norte da RSC-471 e enfrentamos muita poeira e calor. Conseguimos chegar até Herveiras e logo chegamos à triste conclusão de que não havia, ao longo de todo aquele trecho, nenhum bar para que pudéssemos comprar uma água mineral. Para piorar a situação, os caminhões iam (carregados de pedra) de um lado para o outro, levantando o máximo de poeira possível e fazendo um barulho ensurdecedor.

Ao avistar o viaduto (Vale do Sol) achei que tivesse algum evento ou inauguração. Mais de 50 pessoas estavam do lado de cá da obra, só apreciando. Pai, mãe, vô, vó, filho, cachorro: estavam todos lá. Enfrentar poeira, barulho, calor e falta de água por uma pauta eu até entendo, mas isso tudo por um programa de domingo é demais.

A pauta caiu, uma nova surgiu e o desespero passou. Mas isso é assunto para outro post.

Eu gosto porque é Superinteressante


O colega João já falou aqui sobre vários pontos positivos da revista Superinteressante, da Editora Abril. Não vou repetí-los pois concordo com o ponto de vista dele, mas vou acrescentar mais alguns detalhes que fazem ela ser, na minha opinião, uma das melhores revistas do País.

A Super fala sobre temas que pelo menos uma vez já passaram pela nossa cabeça, como por exemplo: o que pensam os bebês, ou, ainda, como funciona a intuição? Não dá para elencar em um parágrafo a quantidade de vezes que li sobre determinado assunto cuja resposta sempre foi uma incógnita para mim.

Fui assinante da revista por alguns anos e uma das edições que mais me marcou foi a de março de 2009. A matéria de capa tratava sobre o modo exacerbado com que as pessoas têm tratado seus cachorros e a influência que este comportamento desempenha nos animais. Lembro que muitas doenças, consideradas antes exclusivas de pessoas, estão atacando os animais, como a depressão e ansiedade. A matéria foi completíssima, mostrou inclusive as evoluções nas raças, serviu de alerta para os donos dos bichos e, ao mesmo tempo, foi fonte de informação para quem não possui animais em casa.

Ao abordar temas polêmicos e informativos, a Superinteressante torna-se uma revista única no mercado. E ser diferente, autêntica e dinâmica, também é a proposta da Exceção. Portanto, mãos a obra para podermos concretizar mais esta meta!

Autosport: a revista para quem respira velocidade

Quem gosta de automobilismo, tem uma parada obrigatória no mercado editorial: a revista britânica Autosport. Especializada em esportes a motor, ela oferece uma visão crítica desse mundo particular. Algo raro no jornalismo atual, principalmente no automobilismo.

As reportagens da Autosport conseguem tratar a informação de modo que o leitor sinta-se atraído a acompanhar a edição impressa, mesmo quem lê a versão online diariamente. O segredo? Ela é carregada de opinião, dados e o principal: análises técnicas.

Compreender automobilismo envolve mais do que simplesmente informar, é preciso analisar. Hoje, ela é a revista que melhor consegue cumprir a tarefa de explicar diversas categorias com propriedade. E envolve o leitor com textos bem escritos de feras como Mark Hughes e Edd Straw.

Tudo bem, a Autosport é escrita em inglês e não possui edição brasileira. Porém, ela alcança terras tupiniquins com a versão digital, que está disponível em PDF toda quinta-feira e custa 108 dólares anuais, equivalente a R$ 3,70 por edição. Quantia praticamente insignificante para quem respira velocidade e gosta de ler bons textos, não é mesmo?

23 de agosto de 2010

Revista piauí: para quem gosta de ler

Edição de agosto, número 47
Assim mesmo, com letra minúscula, se chama uma das maiores revistas criadas no século XXI: piauí. A publicação é quase um paradoxo do que dizem ser a prerrogativa do nosso tempo, e do jornalismo, a rapidez, velocidade, simplicidade e objetividade. A piauí é uma revista pra quem gosta de ler. Em dois sentidos: em relação à quantidade e qualidade.

Numa área de 26,5 cm por 34,8 cm, o impresso traz reportagens de até seis páginas com cerca de 24 mil caracteres, chegando a 35 mil, num cálculo rápido que fiz. A título de comparação, os impressos do Curso de Comunicação da Unisc, o jornal Unicom e a revista Exceção têm no máximo 7 mil caracteres. Para tanto, o papel da piauí é especial, do tipo pólen, foi desenvolvido para tornar a leitura mais confortável, sendo a única revista no Brasil a utilizá-lo.

Quanto à qualidade, não existe igual, a meu ver. Desde a pauta, que pode ser a guerra civil na Sicília (edição 43), quanto o funcionamento e o cotidiano do Supremo Tribunal Federal (47) ou como é a profissão ex-presidente (46), e até mesmo quanto vale ser sede da Copa do Mundo (44). Sem conta o primor da escrita. O encaixe das palavras e a maneira de narrar que prendem a atenção até mesmo quando o tema não atrai. Algo que só pode ser classificado como jornalismo diversional ou literário, ou, ainda, "jornalismo narrativo", como João Moreira Salles, o idealizador da piauí, disse em palestra do 22º SET Universitário da PUC, a qual tive o prazer de assistir.

A prova de que eu vi João Moreira Salles
Junto aos textos longos e bem escritos, fotografias grandes, peculiares, singulares. Tão importantes quanto o conteúdo. Não são muitas, mas o suficiente para ilustrar – e complementar - o texto. A disposição dos elementos é simples. Uma foto de abertura, um título em letras garrafais, uma linha de apoio seguida pelo nome do repórter e o texto. A colunagem não é fixa. Não há subtítulos. Apenas capitulares que reaparecem em meio ao texto quando o assunto muda ou a reportagem merece um momento de respiração.

Quase que me esqueci das ilustrações. Elas aparecem o tempo todo ao longo das cerca de 70 páginas, pra mais ou para menos, não há regra quanto a isso. Começando pela capa, que traz um desenho que pode ou não ter a ver com alguma matéria, mas que, por si só, já diz muito e convida a abrir a revista. Nas páginas internas, as ilustrações aparecem esparsadamente, quando convém. E também nos quadrinhos...

Eu não queria me estender, mas me empolguei. Como sempre acontece quando falo do que gosto. Ao falar disso, deve ter ficado explícito duas coisas das quais gosto: ler boas reportagens design gráfico. Essa sou eu. Prazer, Vanessa Kannenberg. Repórter e diagramadora da revista Exceção 2010.



Dois vídeos que ilustram a irreverência da piauí:




22 de agosto de 2010

Atualidade


Gosto de ler boas revistas. As informações são diretas e completas, o assunto geramlemte é bem trabalhado e possui informações visuais, seja em reportagens ou em entrevistas. Uma das boas revistas que mais gosto de ler é a Veja. Pois traz informações importantes e, em suas páginas amarelas, sempre há uma entrevista que envolve um assunto atual.

A importância do assunto e a atualidade são fatores que me atraem em uma revista, bem como a forma com que as imformações são expostas. Além de tudo isso, a diagramação faz diferença. Considero a Veja interessante, atual e, apesar de haver muita publicidade, uma boa revista.

Fica a dica.

Inspiração no Jornalismo Diversional


Piauí é o nome da minha revista preferida. Sou apaixonada pelo Jornalismo praticado nessa publicação. Reportagens longas, informações bem apuradas, texto envolvente e olhar diferenciado sobre as pautas. Tais características são raras no jornalismo brasileiro. Arrisco-me em dizer que só as encontrei na Piauí.

Idealizada pelo documentarista João Moreira Salles, a revista é mensal e foi lançada em 2006. Segundo o documentarista, o principal objetivo da Piauí é contar bem uma história. Para isso, o tratamento dado às reportagens geralmente assemelha-se ao de uma narrativa ficcional. Além disso, a maioria das pautas abordadas não são convencionais. A publicação usa poucas fotografias. Ilustrações são mais comuns.

Esses aspectos que me encantam na revista. Os textos são muito bons. Usam os recursos literários com maestria. Além de trazer conteúdo jornalístico, apresenta contos e poesia, ou seja, informa e entretém. Se jornalismo diversional está em voga, diria que a Piauí é o melhor exemplo do gênero no Brasil.

Acredito que todo o profissional que se identifica com esse tipo de jornalismo gostaria de trabalhar na Piauí. Portanto, me incluo nessa. Que mal tem sonhar, não é?

Quanto à Exceção, quero me inspirar no trabalho da Piauí. Estou muito feliz em participar desta disciplina. Acredito que ela seja a consolidação de todo um trabalho realizado ao longo do Curso de Jornalismo. Apesar disso ser muito bom, também me causa um pouco de ansiedade. Seja o que Deus quiser....

20 de agosto de 2010

Para quem é curioso

Após a sugestão de postarmos aqui as nossas preferências quando o assunto é revista, parei para pensar por qual me identifico mais. Como apenas uma deve ser eleita para escrevermos, escolhi a Superinteressante. É uma publicação que sempre me atraiu. Primeiro, pelo projeto gráfico: uma capa destacada, original; um índice diferenciado a cada edição; infográficos sensacionais e o texto criativo e muito bem combinado com as fotos e ilustrações.
Na questão do conteúdo, a revista trabalha com textos diferenciados para facilitar o entendimento de assuntos de difícil compreensão, como os científicos, em áreas biológicas, sociais, humanas e exatas. Além disso, existem muitas sessões que trazem temas extremamente curiosos. Para quem não leu a edição do mês, a revista possui uma sessão no site ARQUIVO DA SUPERINTERESSANTE com todas as publicações na íntegra.


Na Superinteressante, ainda temos outras abordagens que são polêmicas. Já lemos em suas páginas sobre quem escreveu a Bíblia, a possibilidade de vida extraterrestre, os bastidores de uma sociedade secreta, histórias secretas da Igreja, a história do Brasil que não temos na escola e outras questões reveladoras. A Super também frequentemente lança especiais, com temas como "Maiores mistérios da Ciência" e "As Sociedades Secretas Mais Intrigantes da História". Um deles, "Mundo Estranho", deu origem a uma revista própria. Hoje, a Super tem a terceira maior tiragem entre as públicações da Abril (perde apenas para a Veja e para a Cláudia). Mesmo em assuntos dessa natureza, os textos são fáceis e tem boas pitadas de humor, fora as diversas exemplificações para não deixar passar nenhuma dúvida. Para a produção da Exceção, alguns elementos podem ser inspiradores, como trazer um novo olhar sobre temas batidos, despertar o interesse do leitor com assuntos curiosos, usar um estilo despojado, além dos recursos gráficos sempre atraentes como as capas e os infográficos.

BLOGS DA SUPERINTERESSANTE


Em 1987, a Editora Abril comprou os direitos da revista espanhola Muy Interesante, e planejava publicá-la de forma integral, apenas fazendo traduções, algo também feito na Alemanha, França e Itália. Então descobriu que os fotolitos (chapas usadas durante o processo de impressão) eram maiores que os brasileiros, o que os levou a fazer as próprias reportagens. Atualmente ocorre o contrário: a Super exporta suas matérias para filiais estrangeiras. A revista começou com revistinhas de vinte páginas distribuídas dentro de outras revistas da Abril (a "edição zero"). A edição número um foi lançada quinze dias depois, no fim de setembro, trazendo como matéria de capa supercondutores. A edição logo se esgotou. A reimpressão também. E logo no primeiro dia nas bancas, cinco mil pessoas passam a assiná-la.

19 de agosto de 2010

Por que gosto da Rolling Stone

Começa pelo seguinte: tem história e identidade - e as duas coisas se entrelaçam. Pra quem não sabe, foi lançada no final dos anos 60 nos Estados Unidos, e desde então repercute e discute a cultura popular a nível internacional. O epicentro é a música, mas as ramificações são inúmeras: cinema, televisão, moda, política, literatura, comportamento. A revista foi referência para a contracultura e toda uma geração de músicos que ascendeu publicamente durante aquela época. Para uma banda de rock em plenos anos 70, sair na capa da RS era como que elevar-se a um novo patamar - o filme Quase Famosos, do Cameron Crowe, mostra precisamente isso.

Talvez seja essa história que tenha permitido a revista encontrar uma identidade que a engrandece até hoje. A capa, sobre a qual falava há pouco, é um dos traços identitários mais fortes. A imagem é sempre uma frontal de uma figura popular tarimbada. No Brasil, onde é produzida uma versão que circula há alguns anos, já saíram cliques impagáveis: Grazi Massafera com uma camiseta pintada no corpo, os caras do NX Zero totalmente sem roupa, Fernanda Lima grávida, Paulo Coelho mafioso, Faustão sentado num trono, Rita Lee em versão "gonzo" e o Caetano com uma cara bem esquisita.

Mais do que isso, gosto da revista porque tem crítica. Pra mim funciona como um resumão do mês. Todos sabemos o quanto é difícil, por mais que nos apaixonemos, acompanhar tudo o que se inventa e reinventa em termos de arte. A RS organiza isso pra mim, mas sempre atribuíndo valor às coisas, seja nos "hots", nas ping-pongs ou nas reportagens em profundidade. Não que eu concorde com tudo o que é dito - aliás, acho que mais discordo do que concordo - mas antes um texto ácido do que um total destemperado.

Outra coisa que eu gosto muito são as listas que periodicamente a revista costuma publicar, do tipo melhores músicas e discos do ano, melhores guitarristas, etc e tal. Geralmente polêmicas, normalmente discutíveis mas sempre educativas, do meu ponto de vista. No ano passado, saiu a das 100 melhores músicas brasileiras de todos os tempos. Um belo termômetro, eu diria.

Claro que a tonalidade é bem diferente de uma Bravo!, por exemplo. RS é rock'n roll, é contemporânea, é jovem. É pop. Mas é inteligente. E como se não bastasse, é bonita pra caramba.

Enfim, deixo a dica para os que não conhecem. E quanto à nossa Exceção, penso que são no mínimo três os aprendizados que a RS nos deixa:

1) Uma identidade forte, vinculada a uma história, são elementos poderosos em uma publicação;

2) Quando se fala em revista, ninguém quer saber de "release". Quer-se saber de crítica, de uma abordagem aprofundada;

3) Criatividade e beleza nunca são demais.
OBS. Segundo o site oficial, a Rolling Stone está presente em cerca de 30 países e atinge mais de 12 milhões de leitores. No Brasil, circula pela Spring Publicações.

18 de agosto de 2010

A fotografia na National Geographic

Uma das propostas da nova Exceção, é valorizar a fotografia para além de apenas ilustrar uma reportagem. E não há como pensar em revista/fotografia sem lembrar da National Geographic. A fotografia, além de ser o grande trunfo da revista, também recebe muito investimento e, principalmente, espaço. Podemos não lembrar das matérias da revista, mas certamente de alguma imagem nos lembraremos. Como por exemplo esta ao lado, uma das capas de revista mais famosas do mundo. Além das belas imagens na versão impressa, no site encontramos muito mais: galerias de fotos (excelentes), papeis de parede, blogs dos fotógrafos, além de um espaço reservado aos registros do  leitor.

Rodrigo Baleia é um dos fotógrafos que colabora com a National Geographic. Ele é fotojornalista ambiental há mais de dez anos e trabalha regularmente para o grupo Greenpeace. Em julho de 2010, o site Dizorb elegeu as 48 melhores fotos da década e, entre elas está um registro do fotógrafo Rodrigo Baleia. Acompanhando seu blog percebo como é importante o repórter escrever sobre o processo, pois só aí temos a noção de tudo que está por trás de uma história.

15 de agosto de 2010

Início do semestre

E aí, galera!

O semestre não poderia ter começado melhor.

A palestra com Maurício Kubrusly na aula inaugural foi muito interessante, principalmente porque ele trouxe muitas histórias de pessoas comuns que viraram reportagem. Aprendi muito na palestra, além de conhecer um grande repórter.

Estou pensando em pautas para a revista. Muitas ideias! Temos pela frente bastante serviço. Chegou a hora de encarar a profissão de repórter. Então, mãos à obra!

Abraços.

2 de agosto de 2010

Estão abertos os trabalhos

Com este post, e com a certeza que o quinto número da Exceção representará um marco na evolução de nossa revista; e deste blog, haja vista a capacidade e disposição dos alunos que integram a disciplina, dou por abertos os trabalhos do semestre.

Bom trabalho a todos.