29 de maio de 2013

Som que desperta tranquilidade

Universitário leva uma vida tão corrida que, às vezes, não sobra tempo nem para um lanchinho no meio da tarde. São tantos compromissos, provas, trabalhos e mais trabalhos. E quando chega a temida monografia tudo piora, principalmente se a tua mãe vê uma pilha de livros na escrivaninha do quarto (que quase encosta no teto) e pergunta se tu vai conseguir ler todos até 2020.
Aí, só mesmo o som do canto dos pássaros para trazer tranquilidade e ajudar na leitura dos livros e na escrita da mono (que no meu caso já passou). GRAÇAS!

28 de maio de 2013

Sentimento de mãe

Para a produção da reportagem intitulada como "Sons da vida", tivemos que conversar com algumas mães sobre os sons emitidos pelos filhos. É incrível como elas tem uma ligação forte com os filhos. Lembram de cada detalhe mesmo 15 anos depois do ocorrido. Mãe é capaz de sentir as dores do filho, saber se está feliz ou triste apenas pelo olhar. Elas são capazes de compartilhar as alegrias e também o sofrimento. Felizes daqueles que podem estar junto de suas mães, felizes daqueles que podem dividir os sonhos, os medos, todos os sentimentos. Vamos valorizar cada momento. :)

27 de maio de 2013

Como ser reconhecido como “repórter-turista” em 3, 2, 1


A prova do crime: foto de igreja - coisa de turista
As observações entre parênteses explicam os micos, mas não justificam...
 - Chegue na rodoviária, procure enlouquecidamente pelo mapa da cidade. Pare na frente dele, faça uma foto, e verifique na câmera se com o zoom dá para entender. (Assim, você conhece os pontos turísticos que estão no caminho)
- Entre num ônibus com a placa “Gasômetro” e pergunte: “Vai para o Gasômetro?” (É que na nossa cidade os ônibus vivem com placas trocadas!)
- Ao entrar no ônibus tente quase cair, e em seguida, peça ajuda ao cobrador para indicar a parada mais próxima. (Oh, sim!)
- Entre num prédio de pelo menos dez andares e diga ao porteiro: “Gostaria de falar com o Jair!” e perceba a mancada ao ver a cara de espanto dele. (Por aqui, todo mundo sabe onde é a sala do fulano e o consultório do ciclano)
- Ligue para o entrevistado, descubra o número da sala e diga para o porteiro, como se ele precisasse autorizar a entrada. (Sem comentários!)
- Localiza uns brigadianos (porque é mais seguro!) e pergunte qual é a rua tal. Tenha como resposta “Você está nela!” e fique vermelha. (Não existem placas na rua!)
- Caminhe na rua e faça o "sotaque" dos porto-alegrenses: Infalível. 
(Faça dos micos a tua alegria do dia!)
A foto é da Josiane Goetze.

21 de maio de 2013

O som do vinil!


Os discos de vinil ou LP's, tiveram a fase áurea nos anos 60. No início dos anos 90 o surgimento do CD fez os vinis virarem objetos de recordações de colecionadores e amantes do velho 'bolachão'.

A boa notícia para quem gosta desse formato para ouvir música é que o vinil está de volta, não só em forma de recordação, mas como forma de relembrar e celebrar a vida.

Confira mais na edição do Exceção que está por vir! Aproveita e aquece aí com uma matéria bem bacana sobre a volta dos discos de vinil!

Clique na imagem para assistir o vídeo

20 de maio de 2013

Produção das fotos da Exceção!

Hoje, eu e minha colega editora de foto Josiane Goetze produzimos as fotos de duas matérias que estarão na próxima edição da Revista Exceção!

Diversos objetos levados para o estúdio e muuitas fotos!

A Exceção está tomando forma!


Dilemas da reportagem


(Para compartilhar um pouco do dilema que eu e a minha colega da reportagem sobre a ditadura, Josiane Goetze, vivemos nos últimos dias)

O assunto é delicado. Chocante. Triste. Sério. O assunto precisa ser abordado.
A reportagem deve ser atraente, detalhada, em profundidade. Mas não pode ser sensacionalista.

Precisamos dar detalhes.
Quando o case é uma vítima de tortura, obter detalhes significar remexer uma ferida.
Não podemos invadir a privacidade, nem machucar ninguém. Não queremos que os pesadelos voltem.
Queremos escrever. Contar a história. Mostrar o exemplo de superação. Acima de tudo, valorizar a história de quem nos fala. Queremos passar a emoção que sentimos. 

Precisamos de mais fontes. Temos fontes de mais. Podemos cortar? Faremos mais uma entrevista? Podemos perguntar de novo? Precisamos confirmar. Temos que procurar o outro lado da história.

É preciso ter sensibilidade. É preciso saber o limite. É preciso saber ir além. É preciso ter coragem. É preciso feeling. É preciso ter vontade de (re)escrever. E paciência.

Por fim, é preciso cortar. A reportagem extrapolou o limite de caracteres. E muito.

19 de maio de 2013

Música para os ouvidos

Como é difícil falar de algo que não se vê, somente se pode ouvir, sentir. Com os sons funciona assim. É necessário um 'feeling' a mais para poder captar o que o som quer transmitir. Colocar em palavras certas situações vivenciadas pelas fontes certamente é um dos maiores desafios do fazer jornalístico. Você tem de conseguir repassar um sentimento que não é seu, mas por hora precisa ser para que seja feito com a maior veracidade e clareza possível. É, essa vida de jornalista não é fácil. Música para meus ouvidos, por favor! É hora de escrever!

14 de maio de 2013

A pauta que não rendeu

Após ficarmos muitos dias à procura de fontes para nossa matéria, vimos que os moradores de rua da cidade de Santa Cruz do Sul não iriam, de maneira alguma, participar da nossa reportagem. Então, ao conversarmos com a professora, na aula da semana passada, resolvemos esperar até o final daquela semana e, se caso nenhum morador de rua aceitasse ser entrevistado, eu e Lindiara iríamos partir para outra pauta.
Como havíamos gostado muito da nossa pauta sobre os moradores de rua, acreditamos que seria possível encontrar alguém disposto a conversar com duas gurias desesperadas, que estavam à procura de cases por todos os cantos da cidade, mas, como nem tudo dá certo, nossa pauta não rendeu.
Agora, estamos correndo contra o tempo para conseguir produzir outra matéria. Para saber mais, aguarde a próxima edição da revista Exceção.

10 de maio de 2013

Qual o som que marca o casamento?


As noivas, na grande maioria das vezes, escolhem a marcha nupcial de Mendelssohn para subir ao altar. Mas você sabe quando essa marcha de popularizou? Aguarde...

7 de maio de 2013

Ouça com atenção




Santa Cruz é uma cidade que  com certeza faz barulho, mas será que nos permite descobrir os barulhos certos para compor esta matéria? Certamente teríamos mais facilidade de encontrar o que procuramos na praia ou em cidades com maior número de habitantes, mas a busca não pode parar. Os sons estão aí e precisamos ouvi-los com atenção. Você se lembra que sons ouviu hoje? Pare e repare, eles estão por tudo e as vezes carregam grandes significados. 








5 de maio de 2013

Para nunca esquecer

(Clique aqui e aperte o play antes de começar a ler)

Foi como levar um soco no estômago. A sensação ao sair da exposição "Onde a esperança se refugiou", na terça-feira, 30 de abril, foi um misto de angústia, dor, tristeza e muita revolta. O mal-estar que deixou a mim e a Josi Goezte sem palavras tem haver com um ferida, com uma fenda na história brasileira, com um período da história da América Latina. 

Fotos e sons originais na época estabelecem clima de tensão. Como não se arrepiar?

 A ditadura militar e os seus sons - pauta da nossa matéria para a Exceção - apresentaram-se para nós da forma mais completa possível na mostra sediada na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. A exposição multimídia reúne fotos, depoimentos inéditos sobre a ditadura, documentos oficiais do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) e os rostos de 366 vítimas do regime militar.


O choque ao encontrar o próprio rosto refletido no espelho em meio às vítimas do regime militar


Se as imagens já impactam, a trilha sonora presente nos cinco eixos da exposição é, sem dúvida, o grande diferencial. A atmosfera de tensão percorre toda a mostra: sons de sirene do carro de polícia, trechos de discursos dos militares, gritos nas manifestações contra a repressão...É como se estivéssemos nas ruas, há mais de 40 anos. É como se estivéssemos presos. É como se víssemos nossos amigos e colegas mortos. É como se fôssemos impedidos de pronunciar qualquer palavra. 


Por fim, a certeza de que a verdade e a luta devem permanecer

Ao sair, elogiamos a exposição multimídia para os recepcionistas. Saiu um "Está muito legal". Mas, a palavra não era "legal". Sequer sabíamos como definir o que estávamos sentindo... 

O que soubemos naquele momento, reafirmamos agora e nos esforçamos para que possa ser dito com a maior ênfase possível na matéria que estamos produzindo para a Exceção. O que sentimos naquele momento e temos a obrigação de mostrar como futuros jornalistas é que essa história faz parte da história de cada um de nós. Mais do que isso: que cada um de nós tem o dever de manter viva a memória desse período para que isso nunca mais se repita. É só assim que declarações absurdas, como as de Lobão, divulgadas nesta semana, não sejam pronunciadas. Nunca mais.


Crédito das fotos: Juliana Bencke

3 de maio de 2013

Lá vem encrenca!







O que o som do triângulo que dá ritmo ao Forró nordestino tem haver com uma cidade do interior do Sul do Brasil? A resposta é fácil! Uma casquinha doce e crocante em forma de cone é receita antiga em Cachoeira do Sul. Quando tirintintin do triângulo toca, lá vem encreca!