29 de novembro de 2010

Quando as páginas tomam forma


Por trás do processo de criação de uma revista, existe uma etapa no final que pode parecer inofensiva para muitos, mas que dá um trabalho danado: a diagramação. E por "diagramação" eu quero dizer tudo que engloba desde a concepção do projeto gráfico, passando pela edição das imagens, montagem das páginas em si e disposição do texto. Nessa jornada, contei com a ajuda da Vanessa, que agora está do outro lado do Atlântico, numa viagem de estudos do curso.

O fiel escudeiro de toda essa etapa é o InDesign, programa da Adobe que ajuda o pessoal da área editorial a dar vida às páginas desde seu predecessor, o famigerado PageMaker. Configuração das páginas, linhas-guia, alinhamento: tudo precisa estar no lugar. É impossível imaginar como esse processo existiria antes do computador. Isso nos faz lembrar das primeiras revistas que apareceram, compostas com métodos primários de montagem, mas com uma organização primorosa.


Por isso, falta de ferramenta não é desculpa. A mesma coisa acontece com a parte fotográfica. Com tanta tecnologia ao nosso dispor, é fácil apelar para o exagero. Na Exceção, estamos lutando contra esse abuso. Nossas páginas foram pensadas com todo o carinho e com a responsabilidade de quem está carregando consigo o nome do curso de Comunicação da Unisc. Quando a revista estiver nas suas mãos, lembre que, mais do que palavras e imagens, tem muito por trás dessas páginas.

Entrevistas com personagens da enchente, parte 2

O relato dos repórteres da Rádio Vida Nova FM envolvidos com o estudante Tiago Garcia durante a enchente em Candelária.

Entrevistas com personagens da enchente

Um relato de dois personagens que acabaram salvando os membros da Rádio Vida Nova FM durante a enchente que ocorreu em Candelária, no dia 04 de Janeiro de 2010.

Beleza Árabe


Diversas estampas e cores enfeitam e alegram o cotidiano do povo árabe. A cultura é mantida, preservada e vivenciada a cada dia também através das vestimentas. As roupas usadas tem origem milenar e significados importantes para os muçulmanos.

São vestidos, blusas, saias, que sempre escondem as pernas e os braços. Uma das principais regras é esconder o cabelo.

Os lenços usados pelas mulheres da cultura árabe são de vários modelos, cores e estampas. As mais vaidosas combinam o lenço com a roupa. A vestimenta geralmente é formada por roupas longas e bordadas.

A aparência da mulher é sempre discreta, mas os acessórios utilizados, como colares anéis, pulseiras e brincos, chamam atenção.

São algumas peculiaridades dos costumes da cultura árabe, que se fazem sempre presentes, encantando o dia-a-dia de seu povo.

22 de novembro de 2010

Responda a pesquisa da Exceção

A Agência Experimental de Relações Públicas está fazendo uma pesquisa para saber o que as pessoas pensam sobre a Revista Exceção.

É importante a participação de todos para ter uma visão mais ampla das atividades da revista.

Para responder a pesquisa é bem rápido. Você acessa o formulário, responde as 15 perguntas solicitadas e pronto! São menos de cinco minutos para participar e colaborar com a revista.

9 de novembro de 2010

Um drama jornalístico na enchente


Candelária, 4 de janeiro de 2010. Um dia que ficará para sempre marcado na história desta cidade de 30 mil habitantes, localizada no centro do estado. Para a comunidade foi o dia que aconteceu a maior enchente pluviométrica do Rio Pardo. Pela dimensão das águas, os contornos trágicos foram menores, sendo registrada apenas uma morte. Porém, os estragos em casas e lavouras nas localidades de Costa do Rio, Passa Sete, Rebentona e Linha do Rio, além de estragos em diversos imóveis e estabelecimentos localizados na Prainha e no bairro Esmeralda, na cidade,transformou a vida de várias famílias, vítimas da violência das águas.
Foi um dia atípico onde era necessário levar a comunidade todos os fatos que cercavam aquela grandiosa enchente. Desta forma, a equipe de reportagem da Rádio Comunitária Vida Nova FM, de Candelária, passou a realizar a cobertura dos acontecimentos.

Porém, o que era para ser apenas o relato de um fato, quase virou notícia, quando os repórteres Tiago Garcia, Paulo Severo e Lindomar Mundstock, após se deslocarem até a Linha do Rio para cobrir a enchente, tiveram que abandonar o carro e fugir as pressas em meio a fúria das águas do Rio Pardo. Por sorte e a mão de Deus, os três profissionais conseguiram se salvar com a ajuda de um motorista da Prefeitura que também foi ao local dando uma carona aos repórteres na hora certa.

Uma cobertura inesquecível e que ficará para sempre na memória de cada um que vivenciou aquele fato devido a angustia de lutar pela vida em meio a violência das águas naqueles longos 20 minutos. Aprendemos que jamais devemos ultrapassar os nossos limites em busca da notícia, pois quando menos imaginarmos, nós mesmos poderemos ser a noticia, seja ela positiva ou negativa.



6 de novembro de 2010

Sabores culturais


Cada povo possui pratos típicos interessantes e diferentes. Seja um bom churrasco ou um carreteiro, todos identificam a cultura também pelo prato que é servido.


Saborear um prato típico é mais que simplesmente comer. É vivenciar a cultura do povo, é relembrar sua grande história, é beber na fonte mais cristalina da tradição daquela sociedade.


A cultura árabe possui pratos típicos gostosíssimos, diferentes e inusitados. É o caso do kibe, um bolo feito de trigo, carne moída e depois frito. Fica ótimo com limão e mostarda.


Outro prato interessante é a kafta, carne moída assada no espeto, substitui o nosso churrasco e fica excelente com pimenta.

5 de novembro de 2010

Adão partiu

No decorrer do curso conheci muitas pessoas. De todos os trabalhos que realizei, tenho um carinho especial pela matéria produzida para a disciplina de Técnicas de Reportagem e veiculada no Unicom de junho de 2009, intitulada Quem disse que Adão é cego?. Naquele momento entrei na vida da família Silva. Tive a oportunidade de conhecer Adão, Anoar, Abraão, Seu Pedro, Maria e Daniel. Para quem não lembra, os irmãos Silva sofrem de glaucoma, e aos poucos estão perdendo a visão.

No último final de semana recebi a notícia do falecimento de Adão. Ninguém soube dizer as circunstâncias da morte. Fiquei triste com a notícia, pois a tarde que passei com Adão Silva e sua família foi muito rica. Abriram as portas de suas casas, conversamos sobre a vida, rimos das peripécias da família, fiz fotos incríveis e me impressionei com a alegria de viver de todos eles.

Uma ilha em que o governo é dono de tudo

O estilo de vida possível em Cuba é totalmente diferente. O Estado é dono de praticamente tudo e a população tem limitações de bens materiais. As pessoas têm casa própria e outros moram de aluguel. A internet, por exemplo, é um luxo que poucos usufruem. Para se comunicar com a família, Osvaldo precisa telefonar. Mas com o preço alto das ligações internacionais, o tempo é limitado.

A imprensa também vive com um controle constante. Os jornais são do estado, os meios de comunicação são poucos.  As informações divulgadas são apenas as que convém ao regime. Para ter acesso a outro tipo de informação, como as notícias internacionais, por exemplo, a população procura os veículos independentes, que atuam na clandestinidade.

Para a alimentação, as famílias recebem uma cartela com 12 folhas que contêm os alimentos disponíveis para o mês. Caso terminem as folhas, só recebem alimentos no mês seguinte. Para não passar fome, o jeito é comprar comida de forma clandestina.

O que tem destaque no país são os serviços públicos. A educação, a medicina e o esporte são bem falados pelos outros países. Toda a população tem acesso, mas a estrutura não é adequada. É tudo muito antigo e para manter os serviços, existe um desconto do valor que recebem no salário, que é pago pelo governo, o único empregador.

Os medicamentos, por exemplo, são limitados. Padre Osvaldo conta que sua mãe está em Esmeralda desde a sua ordenação. Quando ela chegou, disse que estava em falta mais de duzentos medicamentos genéricos em Cuba. O pai também gostou do Brasil, principalmente por não ter as restrições cubanas. Um bom futuro para um jovem cubano é seguir na carreira esportivo. É a oportunidade de ser consagrado e chegar a uma Olimpíada, competição em que Cuba sempre tem destaque em vários esportes.

Um ponto forte em Cuba é o turismo. Tem atraído muitas pessoas graças ás suas belezas naturais, típicas da região do Caribe. É um incremento para a economia, mas o lucro é todo do governo. Além das proximidades da capital, o interior também tem sido destino constante de turistas. Mas é bom lembrar que os que vem de fora também sofrem com o controle do regime. Os estrangeiros ficam no país exatamente no período permitido pelo visto.


2 de novembro de 2010

É preciso agilidade para jogar Loto



Se você é do tipo desligado ou distraído nem pense em se arriscar a jogar Loto. No Ponto da Amizade, local que serviu de inspiração para minha pauta, a concentração é grande e agilidade é a palavra-chave! Não dá tempo de puxar papo com a colega, atender telefone, ou pensar nos afazeres domésticos. É rápido e rasteiro, como dizem por aí.

A senhora que acompanhei ao longo de uma tarde, sempre joga com cinco cartelas porque assim tem mais chances de ganhar. No entanto, ela deve ficar ainda mais atenta porque os números sorteados podem aparecer mais do que uma vez.

Saiba mais sobre este tipo jogo, suas regras e seus detalhes mais inusitados, na matéria completa que estará na Exceção.

24 horas acordado



No último mês de junho, dois amigos - Robson Ebert e Dionatan Fagundes - abriram um bar 24 horas em Santa Cruz do Sul. O Bar e Conveniência Abba, na Avenida Imigrante, nasceu da vontade de ter um negócio próprio. Mas faltava inovar, por isso eles decidiram trabalhar 24 horas por dia.

Claro que os dois se revezam na função. Cada um deles trabalha semana sim, semana não às madrugadas. Porém, aos domingos, eles sempre ficam 24 horas seguidas acordados para fazer a troca do turno. A rotina é cansativa, mas vale a pena, segundo Robson. Mesmo porque o pico do movimento acontece mesmo nas madrugadas.

Mas esse é apenas um exemplo de quem troca a vida pela noite. Outras histórias como essa você verá na próxima edição da Revista Exceção.