9 de novembro de 2010

Um drama jornalístico na enchente


Candelária, 4 de janeiro de 2010. Um dia que ficará para sempre marcado na história desta cidade de 30 mil habitantes, localizada no centro do estado. Para a comunidade foi o dia que aconteceu a maior enchente pluviométrica do Rio Pardo. Pela dimensão das águas, os contornos trágicos foram menores, sendo registrada apenas uma morte. Porém, os estragos em casas e lavouras nas localidades de Costa do Rio, Passa Sete, Rebentona e Linha do Rio, além de estragos em diversos imóveis e estabelecimentos localizados na Prainha e no bairro Esmeralda, na cidade,transformou a vida de várias famílias, vítimas da violência das águas.
Foi um dia atípico onde era necessário levar a comunidade todos os fatos que cercavam aquela grandiosa enchente. Desta forma, a equipe de reportagem da Rádio Comunitária Vida Nova FM, de Candelária, passou a realizar a cobertura dos acontecimentos.

Porém, o que era para ser apenas o relato de um fato, quase virou notícia, quando os repórteres Tiago Garcia, Paulo Severo e Lindomar Mundstock, após se deslocarem até a Linha do Rio para cobrir a enchente, tiveram que abandonar o carro e fugir as pressas em meio a fúria das águas do Rio Pardo. Por sorte e a mão de Deus, os três profissionais conseguiram se salvar com a ajuda de um motorista da Prefeitura que também foi ao local dando uma carona aos repórteres na hora certa.

Uma cobertura inesquecível e que ficará para sempre na memória de cada um que vivenciou aquele fato devido a angustia de lutar pela vida em meio a violência das águas naqueles longos 20 minutos. Aprendemos que jamais devemos ultrapassar os nossos limites em busca da notícia, pois quando menos imaginarmos, nós mesmos poderemos ser a noticia, seja ela positiva ou negativa.



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