3 de dezembro de 2014

ficamos por aqui

com este post encerro as atividades por aqui, moçada; boas férias a todos.

semestre que vem tem mais.

2 de dezembro de 2014

Audiodescrição da Exceção

A audiodescrição da Exceção foi planejada desde o primeiro dia de aula da disciplina de Jornalismo de Revista. Pode parecer estranho, mas, na verdade, eu estive esquematizando esta ideia desde a minha primeira experiência com o Unicom Separações. Entretanto, aprendi um pouco com aquela primeira edição. Percebi que era necessário filtrar um pouco mais as matérias para que o tempo total da audiodescrição diminuísse e, quem sabe desta forma, atraísse o público de uma forma mais eficaz....

 A audiodescrição da Revista Exceção possui apenas a capa, contracapa e sete matérias que foram escolhidas durante uma das aulas da disciplina. Diversos acadêmicos se dispuseram a gravar a sua própria matéria, ou a matéria de um colega e, através disso, foi possível concluir a edição.


Locução: Giuliane Silva, Matheus Camargo, Monica Leal, Natany Borges e William Reis

Roteiro e edição: Bianca Cardoso
Técnica: Gabriel Steindorf, Julia Ribeiro e Mateus Costa
Professor da disciplina: Demétrio de Azeredo Soster

Confiram, abaixo, a audiodescrição da Revista



27 de novembro de 2014

Você sabe o que é a exceção?

Nós, os alunos da disciplina de Jornalismo de Revista, falamos durante todas as aulas e durante todos os posts aqui pelo blog uma palavra-chave: exceção. Sim, esse é o nome da nossa revista-laboratório. Mas será que todos os leitores sabem o que é a exceção? Qual é a nossa proposta em sala de aula? O que queremos contar nas reportagens? 

26 de novembro de 2014

A charge em revista!!!!

 

Atualmente, nos mais diferentes meios de comunicação, deparamo-nos com diversas formas de protesto e crítica. Elas, atacam o sistema administrativo vigente, à política social que se adota e os governantes em geral. As críticas, podem ser feitas, na imprensa, de diversas formas. Uma delas é utilizando-se de argumentos lógicos que possam convencer o leitor. Outra é explorando o riso que resulta da sátira, da ironia e do deboche usados como recursos para criar vínculo com o leitor e persuadi-lo a aceitar as ideias do discurso.  Essa é a força das ilustrações humorísticas que envolvem a caricatura de um ou mais personagens, feita com o objetivo de satirizar algum acontecimento da atualidade. O gênero charge - do francês “charger” - nasce com a necessidade de ataque literalmente. Este trabalho traz alguns aspectos desse gênero cheio de dilemas por sua importância na contextualização dos fatos, humor, polêmica e controvérsias, e o requinte simplista de um fato retratado em linhas.

A Exceção se transforma em poema!!!



Exceção...
Eu tenho tanta coisa...
Pra pedir pro cê..
Minha revistinha...
Me perdoe o pedido que vou fazer..

25 de novembro de 2014

Revista Stampa marcou época em Venâncio Aires


Em maio de 1988, durante a segunda edição da Festa Nacional do Chimarrão, a  comunicação impressa de Venâncio Aires teve um incremento com uma revista, a Stampa, através de uma iniciativa da direção da Rádio Venâncio Aires. Para isso foi criada na época a Publimate – Publicidades Mate Ltda. Ela veiculava assuntos variados, relacionados ao município e região. Segundo Vogt e Rosa (2004), a última edição circulou em 1991.
Conforme o livro Baú de Memórias, "além de buscar novos mercados e segmentos, a revista tinha o objetivo de oferecer apoio escrito ao trabalho que já vinha sendo oferecido pela Rádio Venâncio Aires e pela Rádio Terra FM e fazer a história documentada do município em suas edições mensais. (VOGT E ROSA, 2004, p. 320).


Com o encerramento das atividades, o jornalista Wilson Weschenfelder adquiriu a Publimate e deu continuidade ao projeto, com a Nova Stampa. Conforme Vogt e Rosa (2004), com grande aceitação, inclusive regional, a revista em pouco tempo alcançou a marca de 2 mil assinantes.

 

23 de novembro de 2014

Joe Gould e outros livros-reportagem

Os alunos da disciplina de Jornalismo de Revista tiveram que produzir uma resenha sobre a obra 'o Segredo de Joe Gould'. A obra é um livro-reportagem de Joseph Mitchell. Ele publicou nos anos 40 nas páginas da revista The New Yorker a história do maltrapilho, chamado de Joe Gould,  que vivia em um bairro boêmio de New York. Gould era um homem baixo, com barba e cabeleira longa e usava roupas doadas em tamanho maior que o necessário.  

Nasceu em Massachusetts e pertenceu a uma família de médicos. Herdou o nome do avô. Mas decidiu deixar tudo para trás, após obter uma graduação em Harvard, e viver para escrever a história oral. Além disso, era conhecido por muitas pessoas e locais de Nova York, e em algumas ocasiões era até convidado para festas. 

Depois de passar anos perambulando em solo nova-iorquino, em 18 de Agosto de 1957, o boêmio faleceu devido a uma arteriosclerose e senilidade, aos 68 anos de idade. Muito bom o livro e recomendo. Mitchell foi criativo ao escrever cada parágrafo da obra. Ele nasceu na Carolina do Norte em 1908 e faleceu em 1996. Atuou em periódicos como New York Herald Tribune e The New Yorker. 

Além dessa obra, deixo aqui outras dicas de livro-reportagem que também são essenciais para os estudantes de Jornalismo: Hiroshima de John Hersey, Rota 66 de Caco Barcellos e A Sangue Frio de Truman Capote. Há muitos outros que poderia citar e outros que ainda desejo ler. Não vou contar sobre o assunto dos livros para não perder a graça. Vale a pena conferir!








21 de novembro de 2014

Com a revisão, a impressão da revista está próxima!

Desde a última quarta-feira, 19 de novembro, os alunos da disciplina de Jornalismo de Revista intensificam a revisão da Revista Exceção. Na última aula, todos com caneta e olhar atento aos textos apontaram as melhorias e o que era necessário corrigir. Aos poucos, a vontade de ver a revista impressa vai tornando-se realidade. Eu sempre fui apaixonada por revistas, como já havia comentado em outras postagens do blog. Isso vem desde a infância.

Agora, eu e os colegas podemos dizer que produzimos uma revista. Ela está ficando linda, com histórias interessantes, fotos criativas e com um toque especial na diagramação. Logo, logo vai estar nas nossas mãos e na dos colegas que gostam de estar por dentro das produções do curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Vai valer muito a pena ver essa edição da revista pessoal! :)



                        Alunos utilizaram a manhã do dia 19 para revisão. O registro é do colega Guilherme Graeff

20 de novembro de 2014

Os 10 grandes jornalistas literário dos últimos tempos



Fuçando neste incrível mundo que é a Internet, encontrei o blog Jornalismo Literário. Através de entrevistas, reportagens, vídeos, livros e resenhas e muitas outras coisas, a equipe do blog quer servir de fonte de informação para o interessados pelo tema, além de, claro, mostrar como o jornalismo literário pode ser uma alternativa ao jornalismo hard news. Em resumo: o blog é bem legal e vale a pena passar lá pra dar uma conferida.

19 de novembro de 2014

A provocação e a estranheza da exceção

Liberdade, a palavra de ordem deste mundo moderno. Embora que essa liberdade nos prepara para uma vida de incertezas. A incerteza nos leva também a irracionalidade, a cegueira moral da competição, vista no mercado.

16 de novembro de 2014

O povo contra Larry Flynt

Como estudamos a disciplina de Jornalismo de Revista neste semestre e é a turma que atualiza o blog, vou comentar, mais uma vez, sobre um filme que trata do assunto. Na última semana, escrevi sobre 'O Preço de Uma Verdade' que também traz como foco principal uma revista.

Hoje, o filme que faz parte desta postagem é 'O Povo Contra Larry Flynt' que é baseado em fatos reais. A história é sobre o empresário Larry Flynt que iniciou a revista 'Hustler' nos Estados Unidos nos anos 70. É uma versão mais popular que a 'Palyboy'. O periódico recebeu muitos processos ao longo dos anos. Na saída de uns dos julgamentos de processos, Flynt e seu advogado Alan Isaacman são atingidos por disparos. Isaacman se recupera, mas Flynt é atingido na coluna e perde o movimento das pernas, passando a utilizar a cadeira de rodas.  Entre os fatos mais polêmicos, foi a divulgação não autorizada de fotos nuas de Jacqueline Kennedy. Aos poucos, a revista fica conhecida e Flynt se torna milionário.

Eu gosto muito desse filme produzido em 1996. Ainda na adolescência o assisti e tive conhecimento da história de Larry Flynt que, hoje, tem 72 anos de idade. O elenco do longa é fantástico com atores como Woody Harrelson, que interpreta Flynt; Edward Norton e Courtney Love. Harrelson é perfeito no papel de Flynt. Aliás, é um excelente artista. Indico para os estudantes de Jornalismo e para os meus colegas da disciplina de Jornalismo de Revista. Quero rever o filme nas férias!!

                                                   Woody Harrelson e Edward Norton

                                                    Woody Harrelson como Larry Flynt

                                                      Capa do filme lançado em 1996 

                                       
                                                     O criador da revista Hustler, Larry Flynt

                                                       

12 de novembro de 2014

José Hamilton Ribeiro recebe homenagem

Responsável pela primeira reportagem de capa da revista Globo Rural, José Hamilton Ribeiro, 79 anos, foi homenageado pelo periódico no mês passado, em São Paulo, durante o 10º Prêmio Melhores do Agronegócio.


A matéria, realizada em outubro de 1985 em parceria com o jornalista fotográfico Ernesto de Souza, contava a história de Davi, peão que foi um dos mais renomados selecionadores de raças zebuínas de Uberaba, Minas Gerais. "Foi uma viagem ao passado, à história do nelore. Certamente uma reportagem inesquecível", disse Ribeiro ao site da revista, emocionado ao relembrar os velhos tempos.
"A revista Globo Rural tem uma importância muito relevante e contribuiu imensamente para o desenvolvimento de muitas tecnologias e avanços neste setor", declarou Ribeiro, que ainda afirmou que não se cansa dessa vida ' na estrada'. "Quando você ama o que faz, não há barreiras".
Para lembrar
José Hamilton nasceu em 1935, em Santa Rosa do Viterbo (SP). Começou a sua carreira em 1955 na Rádio Bandeirantes. Trabalhava de madrugada, ao lado de ícones da música caipira, o que teria influenciado sua trajetória anos depois.
Em 1956, foi para a Folha de São Paulo, que deixava de ser Folha da Manhã. Cobriu a primeira missa realizada em Brasília, em 1957. Em 1962, na Editora Abril foi redator-chefe da revista Quatro Rodas e em 1966, ocupou a editoria da Revista Realidade, que privilegiava grandes reportagens.
Em março de 1968 foi enviado ao Vietnã como correspondente de guerra. Ele virou notícia ao perder a parte inferior da perna esquerda após a explosão de uma mina terrestre vietcong, em Quang Tri.

Após se recuperar, Ribeiro continuou sua incursão pela imprensa. Ganhou muitos prêmios, inclusive com reportagens feitas sob censura. Na década de 1970, passou alguns anos no interior paulista, mas retornou à capital em 1978, quando foi para a televisão.  José Hamilton Ribeiro escreveu oito livros e já ganhou cinco Prêmios Esso em sua carreira, além de outros prêmios nacionais e internacionais.

Fonte: revistagloborural.globo.com; Foto: livrada.com.br

Aula de fotografia com "Instagrammer" profissional

O Instagram é uma rede social utilizada como um hobby para amantes da fotografia, mas há também quem consiga ganhar dinheiro, e vive do aplicativo. O Instagrammer Paul Val Dalle de 25 anos é pago para por empresas e órgãos governamentais para ir a determinados lugares, e postar fotos no seu perfil do Instagram.


Hora de aprender um pouco sobre fotografia com @paulvaldale e pegar algumas referências fotográficas:









11 de novembro de 2014

A importancia da composição fotografica


Certamente ao visualizar uma matéria, verificamos que a foto, de certa maneira a complementa ou da contexto ao que está escrito. Isto se deve a algo chamado composição fotográfica um campo dentro da fotografia que é dividido em varias partes. Porém é indispensável para qualquer fotografo saber, pois como falaríamos do amor de uma pessoa pelo seu animal sem que ambos estivessem na mesma fotografia juntos e demonstrando carinho de um para com o outro?

Pode até parecer simples através do exemplo citado acima, mas não é. O processo para “encontrar” a foto para a matéria é demorado e elaborado a partir dos quatro pontos de intercepção chamados pontos de interesse, são os pontos de maior impacto visual na sua fotografia. Estes pontos são chamados pontos de ouro e estão presentes nas fotografias onde sempre há um ponto de escape.

Há também A composição simétrica significa solidez, estabilidade e força, é também eficaz na organização de imagens com detalhes elaborados. Uma das estratégias oferecida por uma apresentação simétrica é a simplicidade dos elementos de um tema. Todavia nenhum elemento pode ser mais importate que o outro no contexto fotográfico.

Há também o uso de reflexos em fotos que tem como contexto a água. A maneira como as superfícies absorvem e refletem a luz é o que nos permite vê-las. A luz refletida é também uma parte integrante de qualquer cena em exteriores, iluminando áreas que de outra forma estariam na sombra. Porém, na maior parte das vezes, não vemos estes reflexos diretamente. No entanto, algumas superfícies são tão boas refletoras que criam as suas próprias imagens, espelhando as coisas que estão á sua volta. A água, o vidro, e os metais polidos oferecem a oportunidade de fotografar coisas de uma maneira indireta, resultando numa visão mais oblíqua do mundo.

Assim como os reflexos as sombras podem ser importantes por vezes esconder detalhes, oucom efeito, estas são uma parte importante de muitas fotografias. Uma sombra permite-nos ver uma imagem de outra maneira, o tamanho e a visibilidade da sombra do motivo depende do ângulo da luz existente. Ao fotografar sombras, o método mais frequente, é enquadrar a imagem de modo a que o motivo e a sombra criem uma composição simétrica, mas, um passo mais usado é enquadrar a imagem para que a própria sombra seja o centro da atenção.

Outra maneira de se ter uma composição bacana é se fazendo uma foto  horizontal numa imagem, é um enquadramento largo e estreito que se adequa a certos motivos e conduz o olhar através das linhas em direção ao assunto. Normalmente a composição horizontal é utilizada para transmitir estabilidade e/ou descanso. Se quiser transmitir calma e tranquilidade nas suas fotografias faça composições na horizontal e mantenha sempre o assunto na parte direita da imagem fazendo com que os olhos corram da esquerda para a direita.

Todavia não basta somente se conhecer estas composições o fotografo deve adequá-las a realidade de sua fonte/entrevistado. Nesta foto além destas características deve-se dizer o obvio sem se dizer obvio, ou seja, deve-se mostrar o contexto daquilo que será descrito na fotografia (esta seria quase uma ilustração do fato) juntamente com a legenda, para que o leitor tivesse interesse pelo conteúdo, ou seja, a composição fotográfica deve ser tratada como algo realmente importante e parte fundamental do conteúdo.

3 de novembro de 2014

Casamento perfeito

Sou uma completa apaixonada por revistas. Também pudera, desde criança estive cercada por elas. Na adolescência, quando já havia decidido ser jornalista, me apaixonei também por uma forma diferente de narrativa que encontrava apenas na literatura. Agora, ao produzir minha monografia na área, percebo a mais perfeita sintonia entre os dois mundos - jornalismo e literatura - em um só lugar: na revista.

O Preço de uma Verdade

Na aula de Jornalismo de Revista de quarta-feira, 30 de outubro, a turma assistiu ao filme 'O Preço de Uma Verdade'. O filme produzido nos Estados Unidos no ano de 2003 conta a história do jornalista Stephen Glass que consegue entrar para a equipe da revista 'The New Republic' que fica em Washington e é dirigida para pessoas importantes e políticos. Nos tempo em que trabalha na redação, a maioria dos textos dele são inventados. No entanto, a sua carreira e fama se abalam quando é descoberta a verdade. A história é baseada em fatos reais e tem a direção de Billy Ray. No elenco, o belo Hayden Christensen e a talentosa Chlöe Sevigny.

Eu gosto muito de ver os filmes baseados em fatos reais e aqueles que falam de Jornalismo. A lista é enorme e já pude conferir vários. No próximo post, quero falar mais sobre o assunto. 'O Preço de Uma Verdade' também mostra como é a rotina de uma redação de uma revista e o trabalho dos editores. Dá uma pincelada de como é trabalhar na carreira, que não é algo fácil. Tem que gostar de lidar com pessoas, tem que gostar das pessoas. É preciso ouvir os outros e gostar de contar fatos e histórias. Acredito que atuar em revistas é algo mais complexo, pois exige especializações em outras áreas. Recomendo o filme, pois é realmente muito bom e possibilita uma reflexão! No final da aula, houve discussões e reflexões sobre o longa. Abaixo, cenas do filme e o trailer.






Clique aqui para conferir o Trailer Original


29 de outubro de 2014

Jornalismo digital: O que mudou de seu surgimento até a autalidade?

Em 1992, a internet ultrapassava a marca de 1 milhão de computadores conectados. Segundo o site da revista Super Interessante.  No ano de 1992, eram testados os primeiros protótipos de navegadores para a web. Na época, a rede já tinha 23 anos de história e estava conectada ao Brasil, mas ainda era praticamente desconhecida do grande público e qualquer menção a ela deveria ser seguida da explicação “a rede mundial de computadores”. Meses depois, tudo era diferente: os navegadores tornavam-se populares, empresas “ponto com” já eram notícia, diversos tipos de vírus circulavam pela rede, as Nações Unidas inauguravam sua página e endereços de e-mail passaram a fazer parte de cartões de visita.

Dez anos depois, o que mudou? A resposta mais simples é “quase tudo”. Pouco a pouco, sem que percebêssemos, a internet foi tomando conta de nossas vidas. E muita coisa dentro dela mudou incluindo a maneira de se fazer jornalismo impresso, de revista e até mesmo nas rádios, mas de que maneira se deu este processo, historicamente?
Segundo o artigo Alex da Silveira publicado no site da Bibliotecno se buscarmos relembrar como os jornais começaram a migrar do papel para a web pode-se perceber que muita coisa evoluiu. Primeiro os jornais criavam suas páginas como forma de fazer propaganda dos jornais impressos e o que tínhamos na verdade eram algumas matérias e tudo visando fazer com que o leitor assinasse a edição impressa. Numa segunda fase os jornais passaram a trazer o conteúdo completo das edições impressas e posteriormente, numa terceira fase, conteúdo extra e atualizado.
O fato é que o jornal online acabou se tornando um novo produto, com uma nova forma de leitura de conteúdo, inserção de elementos multimídias, ainda que de forma tímida, e textos diferenciados distanciando-se do jornal impresso.  A mesma história – ou de forma parecida – ocorreu com as revistas.
O webjornal ter se tornadou um novo produto, voltamos a não ter o jornal impresso disponível na web, contudo, para solucionar este problema o impresso passa a ter sua versão online – ou sua “nova versão online”, muitas vezes chamadas de digital – com mesmo conteúdo e formatação da publicada em papel, sendo disponibilizada na página de alguns webjornais. A navegação passa a ser uma experiência digital da versão em papel, com o folhear das páginas, e faz até que jornais/revistas apenas publicados de forma impressa migrem para o meio digital através da digitalização – como exemplo a revista veja http://veja.abril.com.br/acervodigital/ -, mas com a mesma experiência de leitura dos nascidos digitais, que é a mesma do impresso.
Esta história acima pode parecer confusa, mas resumidamente o que temos são 2 produtos diferentes, sendo o jornal impresso, que também pode ser lido pela web, e o webjornal. Chamaremos aqui o jornal impresso para a web de jornal digital e revista digital.
Ocorre que o jornal digital até então servia apenas para determinados jornais terem assinantes que não pretendem se prender ao impresso e ao mesmo tempo buscam a leitura do mesmo conteúdo – e em muitos casos com a mesma experiência  do impresso – , o que não ocorre com o webjornal. Com uma maior popularização dos E-readers, os jornais criam um novo produto, porém, muito parecido com  o jornal digital em termos de experiência de leitura, mas em muitos casos com diagramação diferente e sem cores.
Eis que surgem os tablets – ou melhor, aprimoram um aparelho já existente – e principalmente o Ipad. O aparelho da Apple vem sofrendo várias críticas, porém, é inegável que este possa ter algum sucesso com a função de E-reader. O interessante é que para revistas o produto que, a princípio, pode ser mais bem aproveitado é a revista digital, devido ao tamanho de tela do Ipad – um pouco menor que o tamanho da maioria das revistas – e ao uso de cores.
Estas revistas/jornais digitais, diferente dos webjornais, não evoluíram, não havendo multimídia como ocorre com os webjornais, sendo a busca por palavras o único diferencial entre o impresso e o digital. Ideias para novidades não faltam e nos faz acreditar que muito ainda pode mudar no produto digital, sem que este se torne o webjornal, como já ocorreu no passado.
O jornal online acabou se tornando um novo produto, com uma nova forma de leitura de conteúdo, inserção de elementos multimídias, ainda que de forma tímida, e textos diferenciados distanciando-se do jornal impresso.  A mesma história – ou de forma parecida – ocorreu com as revistas que passaram a oferecer mais opções em termos de conteúdos como galeria de fotos e vídeos.
Devido ao fato de o webjornal ter se tornado um novo produto, voltamos a não ter o jornal impresso disponível na web, contudo, para solucionar este problema o impresso passa a ter sua versão online – ou sua “nova versão online”, muitas vezes chamadas de digital – com mesmo conteúdo e formatação da publicada em papel, sendo disponibilizada na página de alguns webjornais. A navegação passa a ser uma experiência digital da versão em papel, com o folhear das páginas, e faz até que jornais/revistas apenas publicados de forma impressa migrem para o meio digital através da digitalização – como exemplo a revista veja http://veja.abril.com.br/acervodigital/ -, mas com a mesma experiência de leitura dos nascidos digitais, que é a mesma do impresso.
O surgimento do Ipad ainda vem sofrendo várias críticas, porém, é inegável que este possa ter algum sucesso com a função de E-reader. O interessante é que para revistas o produto que, a princípio, pode ser mais bem aproveitado é a revista digital, devido ao tamanho de tela do aparelho de Apple – um pouco menor que o tamanho da maioria das revistas – e ao uso de cores. Ocorre que estas revistas/jornais digitais, diferente dos webjornais, não evoluíram, não havendo multimídia como ocorre com os webjornais, sendo a busca por palavras o único diferencial entre o impresso e o digital. Ideias para novidades não faltam e nos faz acreditar que muito ainda pode mudar no produto digital, sem que este se torne o webjornal, como já ocorreu no passado. O que mais poderá vir à frente? Só o tempo e a criatividade humana poderá instituir.

28 de outubro de 2014

Minha revista preferida!

Já comentei aqui no blog sobre a minha paixão por revistas. Ainda mais agora que estou cursando a disciplina de Jornalismo de Revista, posso dialogar sobre isso aqui no blog. A minha preferida é a Rolling Stone. Acredito que é pelo fato de eu ser apaixonada por música desde a infância. O conteúdo da revista é variado e aprecio muito. Há ótimas entrevistas com personalidades do cinema, da música, da política, do mundo da moda, entre outros.

Costumo visitar, todos os dias, o endereço eletrônico da Rolling Stone dos Estados Unidos e do Brasil. Gosto muito da página pelo fato de sempre trazer informações atualizadas e novidades das diferentes áreas. A revista foi fundada nos Estados Unidos nos anos 60 em San Francisco na Califórnia. Quando foi criada era dedicada à contracultura hippie. Na década de 80, a Rolling Stone mudou-se para New York. No Brasil, foi publicada em 2006 pela editora Spring. Abaixo compartilho alguma das capas de edições norte-americanas e brasileiras.



21 de outubro de 2014

A morte por si só

Não é um tema extremamente inovador e tampouco inusitado. A morte, que carrega o título de certeza absoluta de nossas vidas, é um assunto que, em alguns, causa furor, enquanto que em outros, nem faz cócegas. No meu caso, confesso: fiquei em cima do muro. Ao mesmo tempo em que queria entrar de cabeça no tema proposto para a minha reportagem, permaneci um pouco receosa no início com as descobertas futuras. Afinal, contar a história de quem prepara corpos para a despedida derradeira da ânsia de viver não é uma tarefa das mais fáceis.

Conheci o Julio através de indicações. Uma conversa aqui, outra lá e tcharãm; descobri um homem íntegro e muito gente boa. Nos encontramos em aluns momentos e conversamos por horas a fio. Quando eu pensava que estava quase acabando, alguma pergunta me surgia ou ele logo contava algum "causo" pessoal. Empurrado desde cedo para a vida de agente funerário, Julio encarnou o fardo para o qual foi destinado sem reclamações e muito menos frescuras. Fez o que tinha que ser feito. Atualmente, ele supera as adversidades da profissão pouco valorizada - como o afastamento da família e os horários inusitados - para dar um fim de vida digno a todos que o procuram.

Sem poupar detalhes (a repórter aqui encheu o saco para que tudo fosse contado tim-tim por tim-tim), Julio abriu a janela do seu passado para mim e revelou detalhes extremamente perturbantes de sua trajetória na carreira. Quando pensei que nada mais bizarro pudesse vir à tona, ele surgia com outra história mirabolante sobre sua vida pessoal. Experiente no ramo, ele defende que o controle emocional e a "dureza" dos sentimentos são requisitos essenciais para quem quer seguir a carreira de agente funerário. Além disso, algumas pitadas de paciência e sangue frio também são necessárias.

Nesta reportagem, espero poder representar o espírito de Julio assim como ele me foi apresentado: puro, honesto e de coração aberto. Não vejo a hora de ver tudo diagramado, organizado e prontinho para chegar nas mãos dos leitores. Torço para que a cada página virada, alguma história interessante marque aqueles que as estão lendo. Está quase lá, minha gente. Falta pouco!

19 de outubro de 2014

A impressão....

Já falei em outras postagens do blog sobre a minha visita para General Câmara em 20 de setembro para a entrevista que foi transformada na matéria para a Revista. Já comentei sobre os entrevistados, o lugar, a gata que acompanhou a pauta, etc. Quero deixar aqui a minha impressão final como repórter sobre a matéria que tratá um assunto que sempre desperta a curiosidade das pessoas.....

Apreciei muito trabalhar com o tema sobre histórias sobrenaturais e lendas. O assunto me atrai desde a infância. A fazenda que fui fazer as entrevistas é, realmente, muito bonita. Fui muito bem recebida pelo pessoal de lá. A viagem foi longa, mas divertida. Vi coisas que há tempo não via, como trilhos de trem. Valeu a pena ter ido até lá, pois há coisas que só o 'in loco' proporciona. Aquele lugar, realmente, guarda algo especial. Foi uma terra de antigos, de escravos, de tempos de guerra. Impossível não perceber a energia espiritual que o cerca. Afinal, a natureza, as árvores e as águas guardam isso. Ainda mais quando se tem sensibilidade.

 
Fazenda é marcada por açudes, animais e muitas espécies de árvores e vegetações

18 de outubro de 2014

Para o bem? Uma atitude

Na próxima edição da Exceção, os leitores poderão conferir, entre outros enredos, a história de uma sobradinhense, mas moradora de Santa Cruz do Sul desde a década de 80, que não mede esforços para fazer o bem ao próximo. Para ela não há tempo ruim e é um exemplo de que para ajudar o próximo basta apenas uma ação: atitude.

O mistério de uma revista!!!



Ela é assim...
Levezinha, colorida, enfim, uma gatinha...
Cuidado ao me manusear pois posso  me rasgar facilmente...
Já pensou em me mostrar aos seus pais, irmãos, tios, vizinhos, primos???
O que??? Não acredito que você ainda não falou sobre mim a ninguém???
Estas esperando o que... Vá correndo não perca tempo pois esta quase na hora do meu nascimento e você ai nem falou sobre mim...

17 de outubro de 2014

A importância da fotografia em preto e branco

Todo objeto tecnológico existente, começou de forma rudimentar. Pode ser difícil pensar que um celular capaz de fotografar, filmar, fazer ligações, acessar internet e com outras funções era maior que um tijolo e incapaz de fazer mais de uma função. Da mesma forma outros objetos se modernizaram e atualmente a maioria os possui.
Todavia há alguns aparelhos tecnológicos, altamente desenvolvidos e que ainda possuem um viés no que o fez tornar-se tão popular. É o caso da máquina fotográfica, por mais tipos e variações de cores que a mesma possa captar, ainda tem quem prefira fotografar em preto e branco. A fotografia nasceu na década de 1830 e ainda hoje matem uma estrutura baseada em seus primórdios.
A fotografia em preto e braço possui, de certa forma, mais elementos do que a colorida. Isto se deve aos tons de cinza, pois a fotografia colorida só surgiu e se popularizou na década de 1960, levando a um novo contexto fotográfico, onde a exploração da luz, cor ou sobra eram possíveis, todavia é imprescindível a reflexão de como a fotografia preto e branco sobreviveu a este processo de modernização.

A fotografia em preto e branco sobreviveu graças ao seu charme, pois ela era usada principalmente em revistas para ensaios fotográficos. Há também quem prefira uma foto em preto e branco para ilustrar uma matéria sobre pobreza, abandono, solidão entre outras situações emocionais, este tipo de foto sempre será relembrado, pois ela está de certo modo veiculada com nossas emoções mais profundas. 
imagem da internet Clélia, num dia frio e cinza, São Paulo, 2013  imagem disponível no site:   
http://www.yuribittar.com/new/index.php/outros-textos-e-projetos/fotografia/11-fotopb

Opa, cheguei

Sim, com atraso mas cheguei, é bem difícil achar um assunto interessante para se postar, principalmente em época de eleição. E é durante as eleições que o jornalismo brasileiro mostra sua face(ou não). Infelizmente é possível notar a posição de determinadas empresas de comunicações, mas é bom ver o contrário também, mídias alternativas trazendo um bom conteúdo e fazendo jornalismo de verdade. Descobri hoje o Manchetômetro, um grupo de pesquisa do Rio de Janeiro que analisa as manchetes dos maiores veículos de comunicação do Brasil.

16 de outubro de 2014

Crônica da calça suja

Se tem algo que me tira do sério é o medo de se sujar. Literal ou não literalmente, a verdade é que não pode-se viver intensamente sem nenhum esbarrão, hematoma ou marca. No caso do jornalismo, isso também segue a mesma linha. Repórter não pode ter frescura. Você  pode até conseguir fazer uma reportagem sentada na sua cadeira confortável na redação. Mas, o resultado não será o mesmo caso você pegasse seu bloquinho, uma caneta, a câmera e fosse colocar o pé no mundo, para não só narrar os fatos, como também sentir. E, colocar isso dentro da reportagem, é claro. Afinal, você quer cumprir tarefas ou viver sua profissão?

14 de outubro de 2014

O personagem principal: Seu Milton

Nessa portagem, vou falar um pouco sobre o Seu Milton Royer que é uma das fontes principais da minha matéria que já foi escrita para a revista do segundo semestre de 2014. Por meio dele que descobri as muitas histórias e lendas que há naquele município e também em Venâncio Aires. A minha madrinha havia me falado que ele era uma pessoa que gostava muito de contar as histórias assombradas e que as relatava de forma muito precisa. E foi, exatamente, isso que aconteceu.

Logo quando cheguei na fazenda onde ele mora, já comentou alguns episódios. Depois, ele encheu um chimarrão, sentou em uma cadeira e, de fato, começou a relatar os detalhes. Interessante a forma como ela lembrou de cada minutos dos fatos. Gostei de forma como ele contou essas histórias. Um mais legal que a outra, uma mais sinistra que a outra. Não sei se qualquer pessoa poderia ver, ouvir ou sentir o que ele presenciou, pois foi super real. Que tem alguma coisa, tem! Porque, vou ousar desafiar o sobrenatural? Porque, duvidar das coisas que podem estar invisíveis e só alguns olhos podem ver? É por isso que não duvido de nada! Somos muito pequenos perante a esta imensidão que guarda muitos mistérios!

Milton apreciava um chimarrão enquanto contava as histórias

9 de outubro de 2014

Making of do Editorial de Moda

Depois de alguns posts falando sobre os editorias de moda em geral, nada melhor do que mostrar um pouco do que vem por aí. O editorial para a próxima edição da Revista Exceção já foi fotografado e tratado, e está na diagramação, mas para dar um gostinho e saber o que esperar destes cliques, confira o vídeo:


Editorial de Moda - Revista Exceção from Paola Severo on Vimeo.

Modelo: Nicole Rieger
Imagens: Ana Paula Thumé Soares
Edição: Bianca Cardoso Batista
Fotografia: Paola Severo
Trilha: Falling - HAIM

8 de outubro de 2014

A vida que passei a ver

Há quem encare com maus olhos as famílias desalojadas, os negros e, claro, os mendigos


Lembro-me de ter lido algumas das reportagens literárias da série ‘A vida que ninguém vê’, da escritora Eliane Brum, nas edições de sábado da Zero Hora, jornal o qual a editora trabalhou durante 11 anos. Eliane é extremamente sensível e o que ela revela nesta obra nada mais é do que a verdadeira realidade de algumas almas esquecidas ou, muitas vezes, nem vistas por nós.

No livro, Eliane procura contar histórias de vidas diferentes dentro de uma mesma sociedade. Pessoas simples, como o personagem Adail; o carregador de malas do aeroporto que nunca havia voado, mas que a partir da publicação na Zero Hora e, também, com a ajuda da TAM viagens, foi possível realizar seu sonho. Na coragem de Camila. Na fibra de David Dubin. Do Geppe Coppini, o mendigo de Anta Gorda que nunca pediu nada para as pessoas que por lá circulavam.

Outro exemplo é o texto ‘História de um Olhar’, no qual a metáfora dos olhos e do olhar permeia a narração da vida de Israel, um jovem portador de deficiência mental que era enjeitado numa pequena cidade até passar a frequentar a escola, cursando a segunda série do ensino fundamental. E a do Chorador, representado por um senhor que costumava ir a todos os velórios da cidade para desdenhar sua aflição e tristeza mesmo que não conhecesse o defunto. Mostra ter solidariedade, uma vez que todos querem ter reconhecimento em vida e não apenas em morte.

As 23 histórias voltam-se para o anonimato presente nas ruas, contudo merecedoras de uma história que teria de ser relatada. Há quem encare com maus olhos as famílias desalojadas, negros, os que usam vestimentas rasgadas, deficientes físicos e mentais, garis, além daqueles que encontram suprimento de vida no que foi jogado fora. Os protagonistas não são famosos, mas, sim, simples cidadãos que transformam e chocam o mundo com pequenas ações revolucionárias.

O livro me fez ter uma visão totalmente diferente tanto na história do jornalismo, como pessoal. Imaginei como cada uma destas histórias, diria épicas, passam por nós no dia a dia e não percebemos. Estamos ocupados demais com outras histórias e atividades. Acredito que a autora, a partir dessas histórias com pessoas simples em situações corriqueiras, inovou o jornalismo brasileiro.

A Vida que Ninguém Vê é uma obra que relata a vida que todos têm conhecimento e que, no fundo, ninguém quer admitir que exista. Viajei tanto no livro que quando cheguei à última página, 200, nem me dei conta. Uma reedição de valores e ideias que me fez ver as vidas que antes apenas imaginava como seriam através dos olhos de cada um. O livro foi vencedor, melhor livro de reportagem, do Prêmio Jabiti em 2007.

EXCEÇÃO: Fotografia 2

Vamos a mais uma injeção boas fotos produzidas pelos colegas das edições anteriores da Exceção! Dessa vez, servem de inspiração para a utilização do preto e branco:

 (Exceção 2009)
 Andréia Bueno (2011)
Gelson Pereira (2007)


7 de outubro de 2014

A gata companheira da pauta!

Eu adoro gatos....eu amo! Minha paixão por eles vem da infância. Tenho a impressão que já nasci gostando deles...hehe. Minha irmã e minha mãe também gostam. Eu sempre tive quando morava em casa. Depois que fomos morar em apartamento não tive mais. O melhor lugar para eles é o pátio. A minha última que tive foi a Liz, uma siamês que completou nove anos semana passada. Hoje, ela reside na casa de minha ex-vizinha. Como ela não se adaptou ao apartamento, doei ela para aquela família.

Quando fui em busca das fontes para a matéria da Revista no interior do município de General Câmara pude conviver por alguns momentos com muitos gatos. Logo quando cheguei na propriedade fui recebida por três. Alguns ariscos e outros nem tanto. Mais tinha uma em especial que logo veio correndo e miava muito. A princípio ela não tinha nome, mas sim um filhote. A pelagem era com listras petras e cinzas. Muito querida! Eu falava com ela que se atirava no chão e corria em volta. Durante as entrevistas e quando fui fazer fotos da propriedade, lá estava ela sempre junto. A gata me acompanhou por onde eu ia. Só faltava falar. Um amor. Se eu chamava, ela vinha correndo. O Milton Royer que trabalha na propriedade disse que ela é companheira e também sempre vai onde ele está. De tardezinha ou de noite quando ele sai, vai ela junto. Os animais percebem as situações e as pessoas que gostam deles. Com certeza, essa é a gata mais companheira para uma pauta que já vi!



Jornalismo digital: o que mudou do papel para a web?

Com a popularização da internet nos últimos anos, os jornais, revistas, Tvs e rádios tem tentado estabelecer mais vínculos com seus leitores. Contudo ainda é presente o desafio de ganhar dinheiro e sobreviver com a web, onde quem navegador está acostumado a receber um conteúdo dinâmico e aprofundado sobre qualquer assunto, mas o que realmente mudou de uma plataforma para outra?
Segundo o site do Grupa a os seguintes aspectos tiveram mudanças:
1. Navegar na obra
Um leitor digital permite:
Aumentar ou reduzir o tamanho e o contraste da letra na tela, conforme nossa acuidade visual, o período do dia, a orientação da luz; dispor a página na vertical ou na horizontal; reordenar o texto e recalcular o número de páginas da obra a partir do tamanho de letra e do formato escolhidos; mover-se interativamente no texto, saltando de uma citação à bibliografia ou às notas de rodapé, e inclusive interromper a leitura e voltar a ela na página em que se parou; marcar com cores diferentes e preestabelecidas qualquer fragmento de texto e atribuir-lhe uma categoria (frases importantes, erros de linguagem, má tradução, palavras desconhecidas); escrever anotações ou comentários sobre o texto, guardá-los ou enviá-los a alguma conta de correio eletrônico ou telefone; fazer buscas por palavras ou expressões e navegar por todos os fragmentos assinalados ou comentários realizados.
São injustificadas as críticas que se costuma fazer aos dispositivos digitais de que eles não permitem sublinhar, tomar notas, pôr sinais e pontos ou utilizar o livro em diferentes ambientes (trabalho, praia, campo, deslocamentos, etc.). Eles igualaram e superaram as práticas de anotação com papel e lápis: o problema é que estamos acostumados a certos hábitos e preferimos mantê-los, o que é certamente legítimo e respeitável.
2. Consultar dados linguísticos, artísticos ou culturais
Se nosso dispositivo está conectado à rede, podemos realizar tarefas como:
Buscar no dicionário, em uma base de dados terminológica ou em qualquer outro recurso léxico digital o significado ou a tradução para nossa língua materna de um termo que não entendemos; usar um tradutor automático ou outros recursos (analisadores morfossintáticos, corpos de textos etiquetados) para resolver dúvidas gramaticais;
Consultar algum dado cultural na Wikipedia ou em qualquer outro site informativo de arte, história, etc.; consultar mapas e fotos dos lugares onde se passa o romance ou o poema que estamos lendo; pesquisar críticas, resumos e comentários da obra;
Consultar fotos e vídeos dos personagens ou fatos mencionados na obra (como trailers de filmes ou trechos de montagens teatrais baseados na obra que estamos lendo, fotos de atores caracterizados para os personagens centrais, fotos das capas de várias edições da obra, fotos e vídeos de festas populares que recriam os fatos da obra, entre outros). Pensemos, por exemplo, em obras populares como La Regenta, Fortunata y Jacinta, Obabakoak, El Quijote ou o Poema de Mío Cid, a respeito das quais foram realizadas séries de televisão, filmes, quadrinhos, versões teatrais, etc.
3. Contatar outros leitores
Vários sites (editoras, instituições, bibliotecas, etc.) permitem:
Contatar on-line outros leitores de uma mesma obra para trocar impressões, recomendar obras ou interagir sobre a leitura; contatar outros leitores de uma obra e estabelecer diálogos em chats, consultas presenciais e trocas de opiniões em fóruns sincrônicos por meio de programas de bibliotecas e clubes de leitura on-line;
Optar entre ler a obra de modo “aberto” ou on-line ou de modo “fechado” ou out-line, podendo compartilhar ou não nosso processo leitor com outros leitores conectados; sublinhar uma frase ou inserir um comentário (alguns dispositivos podem também nos avisar que outras pessoas realizaram ações parecidas no mesmo ponto da obra, fornecer seus nomes e, inclusive, colocar-nos em contato com elas).
4. Criar fanfic, histórias realistas e sequências
Os sites e fóruns que fomentam a produção de literatura digital vernácula (Harrypotter.cat, fanfic.net, fanfic.es; ver Cassany, 2011) merecem menção à parte. Neles as crianças inventam sequências, prequelas1, paródias e versões alternativas de aventuras novas e velhas, com seus heróis favoritos, sejam originários da literatura, de quadrinhos, do videogame ou do cinema e da televisão. Vale a pena clicar em algum dos links citados e passear por milhares de histórias e de comentários produzidos por jovens de todo o mundo, com recriações muito diversas dos mesmos referentes. É absolutamente fascinante ver a criatividade e a diversidade dessas obras de literatura à margem da lei, que se relacionam com obras da literatura legitimada ou oficial.

As possibilidades didáticas que se abrem aqui, com o aproveitamento dos recursos tecnológicos atuais, são diversas, criativas e até surpreendentes, incluindo: incentivar os alunos a abrir um perfil de Facebook para Calixto, Melibea e Celestina; ler a obra imaginando que amigos teriam, que notícias colocariam em seu mural, que música ouviriam ou que vídeos vinculariam ao seu perfil; Abrir uma conta no Twitter para El Cid Campeador ou para Jorge Manrique, depois de ler suas obras, e imaginar que twits, retwits e hashtags usariam.

Atualmente o mais chamativo são os infográficos, utilizados nas revistas estes possuem vídeos, fotos, pequenas descrições do fato em forma de texto, são utilizadas para se ter uma maior interatividade com o leitor do meio. Todavia há sempre uma busca pelo novo, para não cair na mesmice, e assim “conquistar” mais leitores, ainda que não haja uma forma efetiva para se ganhar dinheiro com o meio virtual, as empresas apostam no mesmo, acreditando, que um dia se constituirá uma forma efetiva para arrecadar fundos e se manter esta interatividade midiática.

6 de outubro de 2014

Como fazer um editorial de moda

Na experiência de aluna de jornalismo se aventurando no mundo dos editoriais de moda, aprendi uma ou duas coisinhas fotografando o ensaio desta edição, segue uma receitinha para quem quiser inspiração.

Ingredientes:

Um tema
Um local
Uma câmera
Um ou mais modelos
Roupas e adereços


 Modo de preparo:

Para escolher o tema, é só levar em consideração as condições, se encaixa com o local, a modelo e se é possível conseguir recursos para complementar as fotos, como roupas ou objetos. Viabilizada esta parte, qualquer tema pode ser representado em um editorial de moda. É interessante escolher um tema com uma história, para que as fotos contenham uma narrativa que não está implícita.



Para tirar fotos, é preciso ter uma câmera, mas sem desespero. O olho do fotógrafo é muito mais importante do que o modelo da câmera, e mesmo que os recursos e funcionalidades ajudem, não valem nada se o todo não estiver arranjado, tudo tem que estar interligado.

O local precisa combinar com o tema e deve ser pensado de acordo com as condições, por exemplo, as fotos são externas ou internas, o que vai combinar mais com a proposta original que foi pensada? E em seguida é só partir para a busca pelo local que pode ser usado, conferir se vai estar disponível na data que se precisa e que tenha um visual interessante. As vezes os locais podem surpreender, e se mostrar grandes cenários, mesmo que não tivessem nada de especial a princípio.



Alguém vai ser fotografado no editorial, para isso é só pensar em pessoas que tenham o perfil do tema, se não existir um perfil, tanto melhor, qualquer pessoa serve. Busque modelos com rostos expressivos e que tenham familiaridade com a câmera para um trabalho mais fácil, do contrário só vai ser um pouco mais difícil direcionar a pessoa, ou garantir que ela aja com naturalidade na hora dos cliques.

Ainda dentro do tema é hora de buscar as roupas, acessórios e objetos que vão ser usados nas fotos. Vale a pena garimpar com amigos e conhecidos por coisas diferentes, que vão agregar valor ao trabalho como um todo. As vezes um detalhe pode fazer toda a diferença em uma imagem, além que de os adereços são o complemento que coloca o tema explicitamente no editorial.



No geral, é planejar com antecedência alguns aspectos do editorial, que são fundamentais e de resto o clima no dia das fotos rende o restante. A partir do tema é importante ler sobre ele, além de buscar inspiração com outras fotografias, que ofereçam ideias de composição, foco, poses, e demais elementos. Caso seja interessante, o cabelo e a maquiagem também compõe o look da pessoa a ser fotografada. Tente manter a pessoa relaxada para obter capturas o mais naturais quanto possível. Se precisar de ajuda com a produção, leve alguém que não vá atrapalhar, que tenha boas ideias e não vá constranger a pessoa fotografada. Tente aproveitar a luz natural, se não for possível use formas inovadoras de iluminação, e preste atenção especial a este elemento.

Bom apetite!

3 de outubro de 2014

Revisão

Uma tarefa nada menos importante do que as outras, para a produção de nossa revista: a revisão. Revisamos e analisamos todos os textos produzidos (para meio impresso e online). Observamos e assim, corrigimos o necessário para que tudo seja o mais perfeito possível.

2 de outubro de 2014

A sua cidade tem revista?

O curso de Jornalismo da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) reúne estudantes de diversos municípios da região, além dos santa-cruzenses. Cidades como Venâncio Aires, Rio Pardo, Candelária, Cachoeira do Sul, Pantano Grande, Encruzilhada do Sul e Sobradinho (se eu esqueci de algum em especial, digam haha) tem acadêmicos no curso.

Todas estas cidades possuem seus meios de comunicação. Algumas tem o jornal como o veículo mais forte. Outras apostam no rádio para levar informação para a comunidade. Há espaço também para as revistas. Nas bancas, encontramos aquelas tradicionais: Veja, Época, IstoÉ, Placar, Caras, etc. Mas estas são revistas de circulação nacional. E os conteúdos locais?

É bem difícil encontrarmos revistas produzidas nos (e para os) municípios do interior. Na minha terra, Cachoeira, por exemplo, há duas: a Revista Linda e o Planeta Arroz, ambas publicações do Grupo Vieira da Cunha (GVC), o mesmo que comanda o Jornal do Povo. Mas são revistas que não alcançam a todos os públicos, diferente de uma Veja, por exemplo (ainda que de maneira questionável).

Edição de agosto/2014 da Revista Linda
Crédito: Reprodução

A Revista Linda surgiu em 2007, com o slogan Bonita e Inteligente. O foco da revista é o leitor cachoeirense, através de temas como saúde, beleza, moda e trabalho, além de entrevistas com pessoas da comunidade e um espaço com fotos de quem frequenta as festas da cidade, parecido com as colunas sociais de jornais. A revista, que circula mensalmente, é editada pelas jornalistas Rafaela Vieira da Cunha (formada pela Unisc) e Cristina Sausen.

Já o Planeta Arroz, de caráter trimestral, tem este nome justamente porque possui um público-alvo mais específico: o produtor rural, fazendo jus ao título da cidade, de Capital Nacional do Arroz. Ela foi lançada em 2000 e diferente da outra publicação do GVC, circula em todo o Rio Grande do Sul e também em outros seis estados: Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.


Planeta Arroz já está nas bancas há 14 anos
Crédito: Reprodução

São duas revistas que, apesar de não agradarem a todos os públicos, se mantém com o tempo. Agora lanço a pergunta: a sua cidade tem uma revista?