7 de abril de 2009

Meu pescador não pesca!!!

Pessoal, tá difícil conseguir algumas fotos boas do meu pescador com a "mão na massa"...
Em função da Semana Santa, ele não navegou mais no velho Jacuí. Só quer saber de preparar o peixe e vender. E o pior, ou melhor, é que dá dinheiro mesmo. O "homem" tem muito cliente. E o pessoal nem pergunta o preço. Só pega o filé preparado e paga. Até acho que vou aprender a pescar também!

Não! Me nego! É jornalismo que eu gosto de fazer e é isso que eu vou continuar aprendendo a fazer. Sou adepto da tese da nossa querida "pit bull boazinha" Manu: "Quem quiser ganhar dinheiro que vá fazer medicina, direito ou qualquer outra..." e à essas alturas, todos já sabemos das dificuldades que encontraremos (alguns já encontram) na busca incessante pela verdade em primeira mão. De repente alguns
"intrusos" de outras áreas não sabem o que realmente é ser jornalista. Da batalha diária, do conflito eterno com o próprio editor, com a própria equipe, com a fonte que deu pra trás na útlima hora e, claro, com o concorrente querendo furar sua reportagem a todo momento. Isso é problema? Não. Isso é o combustível do jornalista, e só quem se prepara para isso sabe converter tantas adversidades em combustível para crescer. Só quem estudou durante vários anos sabe se utilizar das pedras que vão sendo impostas em seu caminho para, através delas, subir e alcançar o objetivo. Volta e meia encontro textos na internet como este abaixo.


"Maldição sobre jornalistas
Contam os alfarrábios que quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre a informação, determinou que aquele 'privilégio' iria ficar restrito a um grupo muito pequeno de pessoas. Mas neste pequeno grupo, onde todos se acham 'semideuses', já havia aquele que iria trair as determinações divinas. Aí aconteceu o pior! Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns dos mandamentos do jornalista:
1º) Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.

2º) Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.

3º) Estarás condenado ao eterno cansaço físico e mental.

4º) Terás gastrite, se tiveres sorte. Se fores como a maioria, terás úlcera, pressão alta, princípios de enfarte, estresse e depressão. E, perto de se aposentar, terás câncer.

5º) A pressa será tua sombra e tuas refeições principais serão o lanche da padaria da esquina, a pizza do pescoção ou uma coxinha comprada no buteco mais próximo do local onde realizarás as reportagens.

6º) Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo; se te sobrarem cabelos.

7º) Tua sanidade mental será posta em xeque antes de completares cinco anos de trabalho.

8º) Ganharás muito pouco, não terás promoção, não terás perspectiva de melhoria e não receberás elogios de seus superiores e leitores. Porém, as cobranças serão duras, cruéis e implacáveis.

9º) Trabalho será teu assunto preferido; talvez o único.

10º) A máquina de café será tua melhor colega de trabalho; a cafeína, porém, não fará mais efeito.

11º) Os butecos que ficam abertos de madrugada serão tua única diversão e somente neles poderás encontrar malucos iguais a ti.

12º) Terás pesadelos freqüentes com horários de fechamento, palavras escritas erradas, reclamações de leitores, matérias intermináveis, processos, gritos ao telefone... E, não raro, isso acontecerá durante o período de férias.

13º) Tuas olheiras e mau humor serão teus troféus de guerra.

14º) Por mais que sejas um profissional ético, serás visto na rua como um canalha.

15º) E, apesar de tudo isso, haverá uma legião de 'focas' querendo ocupar o seu lugar."


Realmente, praticamente tudo que está aí faz parte da realidade do jornalista. Mas e daí? Alguém aqui acha que não é capaz de passar por cima disso? Tenho certeza que todos somos. E a prova disso toda a Universidade, e não só a Universidade, verá no final do semestre, com mais uma Exceção à altura dos futuros profissionais que vão contar mais um pouco da história do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da Unisc.

2 comentários:

Dany Haas disse...

PERFEITO!
Amei o post e os mandamentos. Sou uma mera aluna e já tenho ulcera e inúmeros cabelos brancos aos 25 anos de idade. O que restará de mim?
huahuauahuauh

Urgel Souza disse...

quanto a parte do cabelo (ou a falta dele) já no nessa turma tmb!!!