30 de abril de 2009

Diogo Olivier estará na Unisc

Na próxima terça-feira, 5/5, às 9h30min, na sala 101, haverá uma palestra com o jornalista esportivo de Zero Hora Diogo Olivier. A palestra é promovida pela RBS, com apoio do curso de Comunicação Social - Jornalismo, e faz parte de um evento simultâneo que irá ocorrer em todas as universidades gaúchas neste dia, em comemoração aos 40 anos do jornal. A palestra é aberta e tem previsão de encerramento às 11h.

Diogo Olivier Mello é jornalista formado pela Ufrgs em 1991. Atua como repórtes especial e colunista online de Zero Hora, além de integrar o programa de debates esportivos Sala de Domingo, da Rádio Gaúcha, e o Bate-Bola, na Tv Com. Foi jornalista político, mas nos últimos anos trabalha na editoira de Esportes. Enre os prêmios conquistados, estão o da Associação Riograndense de Imprensa (1999, 2001, 2002, 2005, 2007) e Prêmio Esso-Regional Sul ( 2006, este com outros colegas). Publicou Diário de Viagem ao Brasil Esquecido (1994, vários) e 10 reportagens esportivas (no prelo).

29 de abril de 2009

A foto dos apaixonados



Matéria pronta, editada, olhem agora a foto dos fujões do livro e filme "O Quatrilho". Na imagem, casal Giuseppe Dal Ri (meu parente) e Carolina Tessaro (a que largou do marido). A criança é uma das filhas deles. Adoro fotos antigas, por isso justifico essa postagem...
Fonte: Arquivo pessoal Marília Daros

Ps: E como afirmou o Wesley, qualquer dúvida ou apoio é só gritar ou mandar um sinal de fumaça. Sempre à disposição de todos.

: )
By Manu ou By Pit Bull fêmea (marca registrada e patenteada)

Escrever= cortar

Colegas, como não estive na aula de segunda-feira em virtude de uma gripe "tamanho família" que se alojou em mim, apesar de saber todos os passos da Exceção por meio dos milhares de e-mails trocados por mim e pela Rozana, queria saber a opinião de vocês. Como encaram a revista? Muitos problemas? O trabalho vem se realizando da melhor maneira?
Gostaria de dizer que sei do esforço de cada um. Uns "se puxaram" pouco, outros muito. É relativo dizer esse tipo de coisa, mas saibam: após ler todos os textos, com certeza dou mais valor ainda ao talento. Feeling para escrever, faro para descobrir uma reportagem - e o conhecimento de aparar as arestas - aliás, esse tópico está se destacando como o "vilão" da edição. E não poderia ser diferente. Quando se produz um texto, tenha ele o caráter que for, é como se tivessemos um filho. E tentar mudar suas características é quase como fazer uma operação na criança. Mas para os "papais e mamães", um aviso do escritor Moacyr Scliar: "ESCREVER É CORTAR". Sendo assim, podem "mexer" nos meus bebês, eu não me importo. Mas só troquem a cor de seus olhos se souberem o que estão fazendo, please.
Queridos amigos e amigas de todas as querências, apesar dos traumas e probleminhas, parabéns a todos. Como disse, com a Exceção ganho experiência, conhecimento e, sobretudo, amigos.

: )
By Manu

27 de abril de 2009

Produção - Exceção

Galera, escrevo novamente para me colocar à disposição de quem precisar de qualquer coisa que a produção possa resolver. A Aline também estará a disposição.

Se precisarem, então, não deixem de prender o grito.

Flw galera, vamos manter contato para fazer acontecer.


Wesley

Diálogo

Diálogo ocorrido há poucos minutos:
Melz: Eu não posso nem pensar naqueles búfalos!!! Blé!
Ana Flávia: Márcia, tu precisa ser mais selvagem!
Rozana: Se foi inventado tanta coisa para termos conforto, porque viver no mato?

Enfim, não tenho certeza se foram exatamente estas as palavras utilizadas. Aliás, acredito que não foram. Mas é essa a essência.

Dois contra um. Mas eu ainda prefiro o mato!

Veterinária??? (parte 2)


Como eu dizia... cada animal foi um flash...

Veterinária???


Bom galera! Depois do puxão de orelhas da Manu, um post:
Correndo o risco de deixar muitas pessoas escandalizadas, eu ainda vou ser veterinária. Falando sério. Sei lá, por volta dos 40 anos (quando eu estiver beeeeem velha...)
Na realidade, eu amo bichos! E isso deve vir da minha criação, convivendo com vacas, cavalos, ovelhas, galinhas, cães e gatos nos doces verões passados na chácara da minha avó...
Acho que foi por isso que eu gostei tanto de fazer a matéria com o Encantador de Búfalos. Assim como deve ser por isso que me inspirei na Pandora (minha doce cadelinha) para escrever o texto do opinião.
Então, para comprovar o que eu digo, seguem duas fotos do mesmo dia em que eu e a Márcia Melz fomos até General Câmara. Todos os animais que eu encontrei pelo caminho, mereceram um flash!

Valeu a ajuda!!!!

Olá colegas.
Como tudo na vida, não dá para deixar a peteca cair. As oportunidades estão a nossa volta, na nossa frente, ao nosso lado, com nós. Então vamos aproveitá-las. Somos capazes de fazer boas reportagens. Temos vidas paralelas, mas acima de tudotemos a oportunidade de estudar na Unisc. Para mim que deixa filhos e vem aqui estudar, é um privilégio conviver com vocês e acima de tudo aprender. Valeu Rozana, Valeu Manu e Leticia pelo apoio e pela ajuda. Valeu professor pelo tom enérgico e pelas exigências. Só assim aproveitamos as oportunidades. Que tenhamos uma boa semana. Forte abraço a todos, pessoal!!!

Boa noite

Colegas....

Mais uma vez venho através deste meio para relembrar que estou, juntamente com Urgel, Fernanda e Larissa, responsável pelas fotos. Quem precisar de uma ajuda é só nos procurar.
Em relação as postagens, existem colegas que postaram pouquíssimas vezes, então, animen-se!

Um abraço!!

A voz que calou...

Decepcionante...
Passei algumas frustrações com minha matéria.
Aguardo o retorno de meus editores e estou receosa.
Sei que posso melhorar e dentro do possível farei o que puder!
Falar do meu assunto tornou-se complicado a partir do momento em que tive de mudar o rumo inicial.
Sei que não foi a primeira vez e nem será a última.
Aguardo a Exceção e desejo muito que ela se realize.
Acredito que não me empenhei o suficiente, mas são as coisas pessoais influenciando na rotina de trabalho. Não é justificativa, apenas uma explicação.

Sucesso a todos...

Não é plágio!!!

O título original da minha matéria era "O vendedor de sonhos". Achei que tinha a ver com o personagem - em vendedor de deliciosos sonhos de goiabada. Depois de um almoço no restaurante do Centro de Convivência na Unisc, fui dar uma caminha pra "baixar a bóia". Passei os olhosn a Livraria da Unisc e uma surpresa: por ignorância ou talvez displiscência, não sabia da existência do livro de Augusto Cury, com o mesmo nome da minha matéria. A obra trata da história de um homem desconhecido que tenta salvar da morte um suicida - a coincidência se resume ao título.

Porém, depoois de alguns ajustes, o título foi reformulado: "Memórias de um Vendedor de Sonhos". Contempla melhor a estrutura do texto. Mas mesmo assim, não tirava da cabeça a seguinte frase: "Pô, que ler esse livro, vai pensar que plagiei o título". MAs não é. Como já disse, fui vítima da própria ignorância (ou displiscência).

Num segundo volume, esse misterioso salvador entra ainda mais na idéia do título. "De
pois de sofrer perdas irreparáveis e ver seu mundo desmoronar, esse misterioso homem procura reconstruir sua vida vendendo sonhos. Seus discursos são cortantes como lâminas; suas ideias, arrebatadoras. Seus discípulos são baderneiros e revolucionários que transformam drama em comédia e colocam grandes ideias num circo social. O Vendedor de Sonhos e A Revolução dos Anônimos mostra como a trajetória de cada ser humano é admiravelmente complexa, escrita com lágrimas e júbilo, tranquilidade e ansiedade, sanidade e loucura", diz o blog do autor.

Como todos puderam ver, as histórias não têm nenhuma ligação. Mas por descargo de consciência, reitero: "Não é plágio!".


Fonte: http://www.centroaugustocury.com

OBS.: Para ilustrar a matéria, precisei de um sonho para fotografar meu ex-vendedor de sonhos. Depois que Nabuco deixou de vender a guloseima, observei que estão em extinção em Encruzilhada do Sul. Tanto o produto, quanto o vendedor.

26 de abril de 2009

Vamos postar pow!!!!!!!!!!

Pelo que me consta, muitos ainda não postaram esta semana no blog. Pow gente, este espaço é nosso. Aqui podemos tirar as nossas dúvidas e manter contato direto com todos os colegas. Enfim, não vou ficar aqui apontando os benefícios do jornalismo on line, sobretudo porque isso já deveria ser de conhecimento de todos. Reservo-me, então, ao dever de, cordialmente, pedir uma "ajudinha" para esse blog deslanchar. Tenho certeza de que muitos não escrevem porque não consideram que o que têm a dizer seja relevante. Para estes eu digo: "Todo pensamento é importante quando compartilhado". Boa semana a todos os amigos...

24 de abril de 2009

Dia 7 é dia de Diálogos da Comunicação

Repassando convite da coordenação do Departamento:

"O Departamento de Comunicação Social está retomando o projeto Diálogos da Comunicação. A primeira apresentação do semestre será a do professor Demétrio de Azeredo Soster, intitulada "O jornalismo em novos territórios conceituais: internet, midiatização e a reconfiguração dos sentidos midiáticos". Neste trabalho, Demétrio examina as transformações que estão ocorrendo no âmbito do jornalismo a partir de sua imbricação com outros sistemas.

A pesquisa, resultado de sua tese de doutorado, busca observar o que representam, ao jornalismo, estes novos territórios conceituais por meio de uma reflexão teórica do fenômeno da midiatização, bem como pelo estudo empírico de dois acontecimentos - o "Escândalo da Arbitragem" e o "Acidente da Gol". A questão está estruturada em três movimentos: o desenvolvimento do cenário em que a midiatização se estabelece, a complexificação deste cenário e, finalmente, a processualidade da midiatização.

Em sua pesquisa, Demétrio parte do pressuposto de que os dispositivos jornalístico-comunicacionais, - neste estudo entendidos como os jornais e as revistas impressos, o rádio e a televisão, e, mais recentemente, os webjornais e os blogs de natureza jornalística -, não são apenas vetores de midiatização. Ao possibilitar que se instaure, por meio de suas operações, que são de natureza tecnológica, mas também sócio-discursivas, uma nova ambientação na sociedade, e, nela, no jornalismo, acabam sendo afetados pela processualidade da midiatização, midiatizando-se. Complexificam-se, assim, formas e processos desenvolvidos ao longo de pelo menos 300 anos de evolução, o que requer novas gramáticas interpretativas.

O encontro ocorre dia 07 de maio, às 14h30min, na sala 1507. Contamos com a presença de todos e solicitamos que divulguem o evento para os seus alunos, monitores, bolsistas e demais interessados no tema".

22 de abril de 2009

Amizade

Somos um grupo, certo? Sim, nós somos. A Exceção entra agora em seu momento decisivo. Posso dizer que, guardadas as proporções, todo mundo deu muito - ou pouco - de si. E isso é bom. Primeiro porque teremos uma revista de qualidade. Segundo porque ganhei amigas, que diga-se de passagem, valem bem mais do que a própria Exceção. Gostaria de tornar pública a minha gratidão aos colegas, pois como afirmei, somos uma equipe de trabalho. Nessa engrenagem, quase uma linha de montagem, felizmente ainda temos espaços para sentimentos. Seja bem-vinda Exceção 2009/01...

20 de abril de 2009

Mais uns detalhes...

Segue mais alguns tamanhos:

Legenda: 70 à 90 caracteres

Texto em box: 500 caracteres

Subtítulo para o box: 15 caracteres

Texto para coluna: 1.500 caracteres (esta opção foi comentada pela Aline e utilizada na edição anterior para resenha do filme Meu nome não é Johnny)

Título para coluna: 20 caracteres

Para ter uma base...

Oi Pessoal!

Como havia prometido, estou postando alguns "tamanhos" utilizados na revista anterior e que seguiremos nesta edição:

Textos: 3.000, 5.000 e 7.000 caracteres

Linha de apoio: 150 à 200 caracteres

Títulos: 20 à 30 caracteres

Crônicas: 2.000 caracteres

E lembrem-se: as fotos precisam de legenda!

Quanto aos anúncios:
Página inteira ( 20 x 26 cm)
Coluna vertical ( 6 x 26 cm)
Rodapé ( 6 x 18 cm)

Vale lembrar que todos estes tamanhos são APROXIMADOS, ou seja, não é necessário que sejam exatos!!

Abraços e até mais....

Feito!

Oi...passei por uma baita indiada pra conseguir uma entrevista da minha matéria, com um parapsicólogo, o cara mora no bairro menino deus, pra começar não tinha nem idéia de como chegar lá, mas até ai tudo bem...e o importante é que foi feito, a matéria está pronta, acabei de enviar pra Manu. Não enviei antes pq em casa não estava conseguindo anexar o arquivo no email (internet boa uma barbaridade).

Mas era isso gente, soh pra registrar aqui. Até a noite!
Abs!

16 de abril de 2009

quase lá...

Oi gente! queria informar que a minha matéria também está quase pronta, falta uma entrevista que está marcada para amanhã, e provavelmente mais algumas mudanças que vou fazer no texto, o resto está feito!
E descobri coisas muito interessantes sobre o jogo do copo...do mal! sahusahsausah
Só para tranquilizar as editoras...hihi
até mais!

Colegas...

estou passando para dizer que minha reportagem está nos finalmentes. Iuhuuuu!!!

E para descontrair um pouco, envio a foto do meu entrevistado e da filhinha dele que é muito fofa. Meninas solteiras aí está a foto (risos)... o que acharam? Ham?? (risos)...
Ótimo findi para todos!!

Jornal Diz aí! já é uma realidade

Moçada, o Diz aí! - jornal-mural do Curso de Jornalismo da Unisc produzido para a Agência Experimental de Jornalismo é uma realidade desde ontem, quando finalmente ficou pronto. O mérito da iniciativa é das colegas Letícia Mendes, Daiane Balardin, Márcia Melz (edição de fotos) e Gelson Pereira (projeto gráfico/diagramação), por meio da disciplina de Estágio Supervisionado. Explico: a realização do Diz aí!, que inclui um blog (em fase de desenvolvimento), foi a tarefa que coube aos colegas durante seu estágio na Agência. Agora que temos um jornal feito pelo/para os alunos, que todos saibam ocupar seu espaço.

Vida de 'maneta' não é fácil!

Oi pessoal!
Passei para dizer duas coisas:
A primeira é que minha matéria está chegando aos finalmentes já que a entrevista já foi feita com sucesso (graças a Deus). Agora me resta escolher, entre tantas fotos tiradas naquela noite, uma que se encaixe e que tenha ficado nos padrões estéticos, para logo mais encaminhá-la a diagramação.
A segunda é que se com as duas mãos já se tem trabalho para montar uma matéria, com UMA então nem se fala. Parece que a mente não funciona muito bem com uma mão só. haha
Só para escrever este post eu já estou abem mais tempo do que normalmente estaria, aqui na frente da tela.
Vida de 'maneta' não é fácil!

Abraços.

15 de abril de 2009

Entenda de gente!!!!!

Comecei a ler os textos dos colegas. Confesso que, logicamente, alguns chamaram bem mais a minha atenção...outros nem tanto. Isso é uma questão de gosto e também de estilo. Mas esse post não tem a finalidade oficial de falar sobre a Exceção. Queria expressar o meu rosnar de Pit Bull (hehehehehe) para algumas atitudes "mascaradas" que vejo em alguns rostos anônimos. O jornalismo é, por vezes, um jogo de egos. A Exceção sempre será um método de aprendizagem e posso garantir que também não será perfeita (nada é perfeito). Graças a Deus!!!!! Que sentido teria a vida?!?!?!???!?!?!?!?. Na última aula, quando "tinha pulga na calça", queria somente ajudar os colegas. Não sei mais, apenas conheço um pouquinho de GENTE. Prefiro as boas histórias que a experiência nos proporciona. A técnica, todos aprendem. O talento, porém, é para poucos. E a "arte" de ser jornalista, na minha opinião, é o talento de entender de "pessoas".
É isso que eu sempre vou tentar aprender..."Trabalhar com vidas"
E tenho dito, sem falso moralismo...
Abraço a todos os amigos da Exceção
Obrigada pelas dicas e lembrem-se da frase dita pelo jornalista Carlos Dornelles: "Ao me formar, não saí mais jornalista da universidade do que quando entrei. Mas, com certeza, saí mais humano..."

Avisos aos navegantes

Pessoal, como já falei no e-mail que enviei à turma, o prazo para entrega das matérias doi "esticado" em uma semana. Mas só pra lembrar: depois de segunda-feira não tem choro nem vela... Quem não entregar até a próxima aula não vai ter seu texto publicado.

Pessoal, uma semana para desenvolver uma reportagem é tempo mais do que suficiente, mesmo pra quem estuda e trabalha. Sei porque já cansei de fazer isso nesses vááários anos de universidade. Falta de tempo, como disse o Demétrio, não é desculpa. Já estamos na metade de abril, ou seja, já tivemos um mês e meio pra pensar e executar nossas pautas. E mesmo pra quem ainda não começou, há tempo de sobra até segunda-feira.

VAMU SE PUXA! O resultado com certeza será uma excelente revista.

OBS: como eu também falei no e-mail, as matérias precisam ser enviadas para a Manu e para o Tiago (subeditores). Os e-mails deles estão na lista atualizada que enviei esta semana.

Como é bom devanear

Devaneios são tão bons, né? Não estou falando de sonhar, imaginar o que queremos que aconteça. Falo de devanear mesmo. Falo de ver uma janela fechada e imaginar o que está acontecendo por trás das cortinas. Ver uma pessoa na rua e viajar, pensando sobre como deve ser a sua vida. Foi assim que fiz minha crônica pra Exceção.

Existe um tiozinho que sempre me provocou essa reação. Quando eu ainda trabalhava na Folha, sempre que descia as escadas do prédio no meio da tarde ele estava lá, sentadinho nos primeiros degraus. Do lado dele, sem companheiro inseparável: um cachorro que latia para todos que parecessem ameaçar seu dono.

Sempre fiquei imaginando quem seria ele, de onde ele vinha, pra onde ele ia quando saía mancando dali. E foi assim que construí meu texto. Já encontrei ele diversas vezes na rua e tenho uma vaga idéia de onde mora. Sei que ele é manco e que tem uma postura invejável. Já foi o suficiente para minha crônica. Devaneando sobre quem seria ele o texto fluiu de uma maneira tão fácil...

Acontece que por pouco minha fantasia não foi desfeita. O texto estava escrito na semana passada, mas ainda falava a revisão final. De repente, conversando com meu namorado sobre a crônica, ele se lembrou que o pai dele conhecia o tal tiozinho e na hora pediu que ele me contasse quem ele era. Uma exclamação saltou na hora de minha boca:

- NÃO! Não me conta! Não quero saber até eu ter entregue a crônica!
(As aspas não são exagero. Foi um grito mesmo)

Todos riram e ficaram meio sem entender nada. Como uma repórter não queria saber a história da vida do seu personagem? Mas era isso que eu queria. Não queria contar a vida do homem. Queria – e acredito que consegui – apenas devanear para mostrar qual é a imagem que ele me passa, e não quem ele realmente é. Bendita seja a crônica, que permite esse tipo de viagem.

14 de abril de 2009

Em andamento

Acredito que todos colegas não estão para bonito numa sala de aula, muito menos com dinheiro sobrando para uma simples "diversão", ou estou errada?!?
Tenho certeza que todos estão indo atrás de suas fontes para obter uma boa matéria; esforçando-se para ter um ótimo resultado... podemos encontrar "probleminhas" na execução, mas nada será impossível desta revista ser MARA...

Manú, obrigada por ser esta colega e amiga sempre disposta a ajudar e mostrar que nada nesta vida é impossível!

E vamos lá...

Um abraço.

Sonho de Exceção

Sendo a Exceção uma revista produzida por alunos de jornalismo, é de se esperar que o "filé" seja consumido por profissionais que sabem o que querem. Ou seja, não adianta ter uma boa pauta, é preciso ter, sobretudo, senso estético para conseguir separar os pólos, enfim, mais tecnicamente, os critérios de noticiabilidade e a própria arte. Afinal, o que faz com que sejamos exceção? É notório que todos têm boas histórias, mas o importante é que elas sejam, acima de tudo, ótimas leituras para o público que certamente verá nosso trabalho. Os elogios, quando chegam, sempre serão bem-vindos. As críticas, em maior número, devem ser engolidas e digeridas como o tempero do "filé". De minha parte, gostaria de deixar claro que serei uma amiga o tempo todo. Figura bem distante da "Pit Bull fêmea" hehehehe...Não sou mais, menos, meio temo...Sou a Manu, uma guria com sonhos gigantescos. Por hora, e não poderia ser diferente, meu maior desejo é que a revista fique pronta. Não como um "fardo", mas como a conquista suada de TODA EQUIPE.
Aviso de utilidade pública: Mandem os textos das pautas para o e-mail: manudojornal@yahoo.com.br
PS: Prometo ser bem boazinha!!!!!!!!!!

13 de abril de 2009

A revista é o rosto na vitrine

Pessoal, no meu último post, escrevi que a Exceção é filé mignon. Talvez alguns da turma ainda não haviam tido a honra de fazer a revista e por isso, não compreendem a sua importância.
Galera, a Exceção é muito mais do que um trabalho de final de semestre!
Caso alguns não tenham entendido, a revista é currículo, é o nosso rosto na vitrine do jornalismo!
Ou alguém está fazendo o curso só para bonito????
Correndo o risco de parecer arrogante, vou ter que reforçar o puxão de orelha antes dado pelo profe: vamos se ligar, galera!
Oi pessoal!
Eu estou com problemas com a minha pauta, vou precisar de outra,
queria fazer sobre o jogo do copo e afins, hj na aula vou ver se pode ser essa msmo, se não tenho q descobrir alguma outra coisa. Mas tendo a pauta prometo que até o final da semana está pronta! Nada de pânico (como se eu não estivesse em pânico...).
Eu tbm estou de responsável pelas fotos, precisando é só chamar, estou ai pra isso.
Mas to vendo q a revista vai estar recheada de bons textos, eu tenho dificuldade eh pra criar pautas mesmo, mas enfim, vamos lah!

Ateh a aula, abs!

Na expectativa

Primeiro preciso comentar que me surpreendeu a reação dos "búfalos da Ana"... imaginei que a música apenas "chamasse" eles... mas não que deixassem-os carentes! é.... animais também tem sentimentos... e demonstram! hehe (não... não é nenhum desabafo, é apenas lição mesmo!)
Muito bom também está ficando esse zoológico (ops, blog... hehe)... Reparem: gatos, cachorros, búfalos... mas mais importante é que todos estes animais unidos nos trarão algum resultado... a fúria do pittbull aliada à "manha" felina e a um sentimento de búfalo... o "bichinho" da Exceção, aos poucos, está sendo domado.... ou melhor, adestrado!

É hoje!

Estava lendo o post da Manu (a nossa adorável pitbull), no qual ela mostra a sua ansiedade mal disfarçada em devorar os textos dos repórteres...
Pois bem. Estava eu mesma dando aquela última lida na minha matéria sobre o Encantador de Búfalos e o meu texto para o opinião sobre a homeopatia para cachorros.
Ai, que medo!!!
Porque a Exceção é diferente de tudo o que a gente normalmente faz... ela é especial, é o filé mignon e, justamente por isso, seu conteúdo precisa estar a altura.
De qualquer forma, já aviso aos editores, que de pitbull não tenho nada... hehehehehe... podem mandar reescrever, escrever, virar, cortar, acrescentar... aceito numa boa a opinião de quem sabe mais do que eu!
Além disso, quem vai se importar de mudar alguma coisa no texto depois de já ter feito o melhor: andar de búfalo!!!
Hehehehehehe... Não gente... eu ainda não esqueci o episódio! Foi TÃO divertido!!!!

Beijos para todos e até a noite!!!

Diário

Olá colegas...

Após três "fracassos", finalmente o 3º indivíduo aceitou e está conluíndo o "diário" para nossa revista. Um joven formado em Administração, pai separado irá nos "mostrar" como é a rotina de sua vida. Até o exato momento não consegui falar com ele, pois quero agendar com ele para tirar as fotos. E por falar nisso, pessoal, estou responsável pelas fotos... se precisarem de ajuda é só gritar, rsrsrsrsr.

At+.
Abraços.

12 de abril de 2009

O homem da caverna

Confesso que, quando gosto de algo, me jogo literalmente "de cabeça". Esse é o espírito da revista Exceção. E como é bom ver a evolução da colega/amiga Marinês (parabéns a ela!!!!!). Bom, como fiquei com duas pautas, primeiro porque sei que não existe somente eu no universo, segundo porque já tenho trabalho suficiente, faço essa postagem para relatar, em termos, a história que ouvi (observei). Descobri um cara que, em pleno século XXI, ainda mora em uma caverna. Detalhes: já conheceu as Farcs Colombianas, coisa que descreve super bem; foi mergulhador da Petrobras; apenado no presídio central em Porto Alegre e no antigo Bangu I, no Rio de Janeiro. Viciado em "cola", mesmo morando em uma caverna (por opção), ele tem um patrimônio de cerca de R$ 300 mil (um sítio). Conhecido em Sobradinho, o Lito (Jocelito)é um personagem e tanto. Ele me lembra algo sobre aquele tal "Mito da Caverna"...Apenas uma sombra projetada, ou o verdadeiro ser humano?
Buenas, era isso pessoal. O resto, só na Exceção....
Até segunda-feira

Calma!!!!Pitt bull

Quando lí o recado da Colega Manu, confesso que fiquei com medo. Não sei se foi a cara do pitt bull, brincadeirinha, viu. Buenas! Minha semana foi de experiências novas...bati aquele papo com meus Chapas, O Ceceu "rei da turma" mais de 25 anos de trabalho, o Paulo, com aquele sorriso que dá gosto de ver, o Rogério, "acanhado" e o Eribaldo, quando fala é engraçado e misterioso. Ah, no segundo dia chegou mais um que não pode ser identificado, apelidei de Anônimo.
Amanhã vou ter que conversar com o Professor, tenho dúvidas, mas vai dar tudo certo Manu(você é que me disse isso, lembra?). Estou encantada com o trabalho, tenho certeza que todos nós vamos arrasar...Valeu!!!!Abraços. Ah, Feliz Páscoa!

10 de abril de 2009

Tudo pronto?


Gente, realmente vou ficar como aquele gato que a Rô postou. Minha primeira matéria está grande demais, mas vou me manter calma. Por outro lado, quero saber se os senhores e senhoritas já estão preparados para segunda-feira? Se a resposta for positiva, sem Pit Bull. Se for negativa, entra em ação a violência física(vou ser processada ou presa!?!?!?!?!?). Fora de brincadeiras banais, precisamos nos esforçar para que dê tudo certo, e sei que vai dar. Lembrem-se de que, além de repórteres, também somos leitores. Era isso pessoal....
SORTE, SEJAS BEM-VINDA...


Ps: Olhem a carinha da Pit Bull fêmea kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

9 de abril de 2009

Bom, pessoal! Quando vocês cansarem de ver vídeos do Encantador de Búfalos, vocês protestem... porque como eu fiz millllll vídeos, eu vou continuar postando-os!!
Nesse, é possível ver que os 'dóceis' animaizinhos, além de gostarem de música clássica, também ficam carentes quando a ouvem...
Percebam que um deles esfrega a cabeça no Antônio, eu busca de... carinho!!!! O animal quer ser alisado!!!!


A prova

Gente, esse é o vídeo para vocês entenderem como funciona a 'logística' do Encantador de Búfalos.
Reparem no vídeo que ele está tocando e os animais começam a se aproximar. Olhem ao fundo da imagem e vejam os pontinhos pretos que vem de vários metros de distância, atraídos pela música.


Eu precisava registrar isso...


Reparem no capim no canto da boca do Valmor.

Mais da nossa aventura


Como vocês podem ver, a Márcia e o Valmor também se divertiram!!!

Depois de tomar coragem, a Márcia resolveu montar no búfalo... o Valmor, a essa altura, já estava amigo íntimo do 16 (esse é o nome do animal deitado).

E agora a parte mais impressionante: vocês estão vendo aquele bando de Búfalos selvagens parados enfileirados um ao lado do outro, certo?

Sim. Eles estão hipnotizados, assim como o 16.

A música que o Antônio toca com o violino acalma os animais e eles ficam assim, mansinhos, mansinhos...

Gente, eles não são animais domesticados, são destinados para corte. Nós chegamos no meio do campo, o Antônio começa a tocar e os animais começam a se aproximar... Para quem conhece um pouco sobre búfalos, sabe que são animais agressivos... e vocês podem perceber que de agressivos (ao menos depois de ouvir a música) eles não tem nada...

Já temos a foto da capa!!!!!!!


Que tal???? É ou não é essa a foto da capa???


Hehehehe... Tá, gente... eu sei que não.... mas que foi o máximo, foi!


Em breve conto mais!

8 de abril de 2009

Meia tonelada de sensibilidade


Sempre que participo do Unicom, ganho presentes e lembranças realmente "surpreendentes". Com a Exceção não foi diferente. Tive uma manhã que entra para história, afinal, não é todo dia que se pode chegar perto de um animal -considerado selvagem por muitos- com mais de meia tonelada... A Ana Flávia que o diga! Vai ser difícil comemorar um aniversário dessa maneira de novo.

A foto é meramente ilustrativa e o vídeo...Bom, o vídeo expressa nossa felicidade ao chegar no local da pauta! Mais informações em breve!



Está chegando a hora...


Até agora foi barbadinha. Cada um escolheu uma pauta interessante, fez as entrevistas, enfim, cada um fez a sua parte para compor a Exceção. Agora vem o mais difícil: os cortes, as brigas, as caras feias, o pit bull rosnando...
Na minha opinião, escrever uma reportagem é fácil quando se está apaixonado pelo assunto - e acredito que todos estejam, afinal, cada um escolheu sobre o que iria escrever. Mas agora começa o pior, tanto para a edição quanto para a equipe de reportagem.
É bem difícil ver o trabalho de alguém pronto e, depois de ler e reler, chegar à conclusão que falta algo. Sei que é desapontante para o repórter, depois de tanto trabalho, ouvir que a matéria não está legal. Isso sempre me desapontou um pouco. Sejamos sinceros: todos nós preferimos quando escrevemos um texto e todos dizem que está maravilhoso. Mas também é importante ouvir críticas, para aperfeiçoar-nos cada vez mais (êê, clichê!). Por isso é bom ter a mente aberta para debater alterações, defender seu ponto de vista e aceitar sugestões.

Pois então, pessoal. O que eu tenho a dizer é que segunda-feira é o primeiro grande dia da nossa revista: dia de entregar as reportagens prontinhas... Aí a subedição entra em ação... e o resto vocês já sabem.
É, começa agora o período de tensão.


OBS: acima, uma foto bonitinha pra alegrar o dia. ADORO gatos! Aliás, não lembra um repórter implorando por mais 500 caracteres? hehehe

7 de abril de 2009

Meu pescador não pesca!!!

Pessoal, tá difícil conseguir algumas fotos boas do meu pescador com a "mão na massa"...
Em função da Semana Santa, ele não navegou mais no velho Jacuí. Só quer saber de preparar o peixe e vender. E o pior, ou melhor, é que dá dinheiro mesmo. O "homem" tem muito cliente. E o pessoal nem pergunta o preço. Só pega o filé preparado e paga. Até acho que vou aprender a pescar também!

Não! Me nego! É jornalismo que eu gosto de fazer e é isso que eu vou continuar aprendendo a fazer. Sou adepto da tese da nossa querida "pit bull boazinha" Manu: "Quem quiser ganhar dinheiro que vá fazer medicina, direito ou qualquer outra..." e à essas alturas, todos já sabemos das dificuldades que encontraremos (alguns já encontram) na busca incessante pela verdade em primeira mão. De repente alguns
"intrusos" de outras áreas não sabem o que realmente é ser jornalista. Da batalha diária, do conflito eterno com o próprio editor, com a própria equipe, com a fonte que deu pra trás na útlima hora e, claro, com o concorrente querendo furar sua reportagem a todo momento. Isso é problema? Não. Isso é o combustível do jornalista, e só quem se prepara para isso sabe converter tantas adversidades em combustível para crescer. Só quem estudou durante vários anos sabe se utilizar das pedras que vão sendo impostas em seu caminho para, através delas, subir e alcançar o objetivo. Volta e meia encontro textos na internet como este abaixo.


"Maldição sobre jornalistas
Contam os alfarrábios que quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre a informação, determinou que aquele 'privilégio' iria ficar restrito a um grupo muito pequeno de pessoas. Mas neste pequeno grupo, onde todos se acham 'semideuses', já havia aquele que iria trair as determinações divinas. Aí aconteceu o pior! Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns dos mandamentos do jornalista:
1º) Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.

2º) Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.

3º) Estarás condenado ao eterno cansaço físico e mental.

4º) Terás gastrite, se tiveres sorte. Se fores como a maioria, terás úlcera, pressão alta, princípios de enfarte, estresse e depressão. E, perto de se aposentar, terás câncer.

5º) A pressa será tua sombra e tuas refeições principais serão o lanche da padaria da esquina, a pizza do pescoção ou uma coxinha comprada no buteco mais próximo do local onde realizarás as reportagens.

6º) Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo; se te sobrarem cabelos.

7º) Tua sanidade mental será posta em xeque antes de completares cinco anos de trabalho.

8º) Ganharás muito pouco, não terás promoção, não terás perspectiva de melhoria e não receberás elogios de seus superiores e leitores. Porém, as cobranças serão duras, cruéis e implacáveis.

9º) Trabalho será teu assunto preferido; talvez o único.

10º) A máquina de café será tua melhor colega de trabalho; a cafeína, porém, não fará mais efeito.

11º) Os butecos que ficam abertos de madrugada serão tua única diversão e somente neles poderás encontrar malucos iguais a ti.

12º) Terás pesadelos freqüentes com horários de fechamento, palavras escritas erradas, reclamações de leitores, matérias intermináveis, processos, gritos ao telefone... E, não raro, isso acontecerá durante o período de férias.

13º) Tuas olheiras e mau humor serão teus troféus de guerra.

14º) Por mais que sejas um profissional ético, serás visto na rua como um canalha.

15º) E, apesar de tudo isso, haverá uma legião de 'focas' querendo ocupar o seu lugar."


Realmente, praticamente tudo que está aí faz parte da realidade do jornalista. Mas e daí? Alguém aqui acha que não é capaz de passar por cima disso? Tenho certeza que todos somos. E a prova disso toda a Universidade, e não só a Universidade, verá no final do semestre, com mais uma Exceção à altura dos futuros profissionais que vão contar mais um pouco da história do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da Unisc.

Federação Nacional dos Jornalistas mantém briga por diploma

No dia do jornalista, a Fenaj publica editorial em seu site, parabenizando os profissionais pela data e lembrando a importância da união destes profissionais na exigência do diploma para exercer função. Esta briga é nossa também, então, vamos permanecer atentos.

"Neste 7 de abril, Dia do Jornalista brasileiro, nossa categoria depara-se com um cenário de desalento e paradoxalmente de esperança. Há uma campanha sórdida, urdida pelo baronato da mídia, contra nossa regulamentação. Dizem que nosso diploma ameaça a liberdade de expressão. De todas as infâmias, essa é a mais injusta. Como confundir o cerceamento à liberdade de expressão e a censura, com o direito de os jornalistas terem uma regulamentação profissional que exija o mínimo de qualificação? A regulamentação, em seu formato atual, é fundamental para garantir o direito à informação qualificada, ética, democrática e cidadã para toda a população. A falácia e a confusão deliberada, na verdade, escondem o objetivo de desorganizar uma categoria, ampliando ainda mais as condições de exploração e o propósito do controle absoluto sobre o acesso à profissão e, por extensão, das consciências dos jornalistas e de todos os cidadãos.
Nas últimas décadas, o Jornalismo foi reconhecido e se firmou, no Brasil, como um modo de ser profissional. A atividade passou a ser fortemente vinculada ao interesse público, com crescente reflexão sobre a ética e as habilidades próprias das funções exercidas no jornalismo, nos seus mais variados formatos. É por isso que entendemos o caráter indispensável da formação profissional, base para o exercício regular da nossa atividade. Esta conquista, na atualidade, depende da posição dos 11 ministros que integram o STF e devem julgar, em breve, o recurso das empresas contra a regulamentação profissional e a obrigatoriedade do diploma.
As mesmas empresas que se mobilizam contra o diploma, aproveitam-se de uma crise econômica, que evidentemente ainda não alcançou o setor no Brasil, para demitir em massa. Desde o final do ano passado, a FENAJ já contabilizou 153 demissões em todo país. O discurso da crise econômica mundial é utilizado como biombo para encobrir gestões incompetentes nos veículos de comunicação, perspectivas que colocam a informação como produto meramente mercantil e opções empresariais calcadas em concepções neoliberais de ajustamento às crises. Essas opções ignoram os problemas sociais decorrentes da demissão e arrocho salarial dos trabalhadores, bem como o direito da sociedade à informação com qualidade. Esta crise é sistêmica e estrutural do capitalismo.
Não compete aos trabalhadores gerir a crise econômica internacional, mas sim refletir e lutar por sua superação. Para tanto, é preciso que nós, jornalistas, tenhamos uma postura ativa de denúncia da alternativa patronal de repassar o ônus da crise para a classe trabalhadora e de resistirmos aos processos de demissão e precarização. Fundamentalmente, é preciso que reforcemos os nossos laços coletivos e nossas organizações sindicais. Só assim vislumbraremos perspectivas de vitória nos espaços de disputa, tanto na relação direta com o patrão, quanto nas esferas do judiciário, legislativo e executivo.
Anima nossa categoria, neste momento, saber que contamos com o apoio da sociedade na luta em defesa da informação de qualidade. Em recente pesquisa nacional, 75% dos entrevistados posicionaram-se a favor da exigência do diploma para o exercício do Jornalismo e da constituição de um Conselho Federal dos Jornalistas. Outro elemento estimulante é a possibilidade da realização das Conferências Regionais e Nacional de Comunicação, como espaço de mobilização social e construção de políticas públicas para um setor onde impera a concentração da propriedade e a ausência de pluralidade e democracia. Nessa área, também são boas as perspectivas de uma solução para a histórica polêmica em torno da Lei de Imprensa que, no nosso entendimento, passa necessariamente pela aprovação de um novo e democrático texto no Congresso Nacional. Também acompanhamos, com igual interesse, o debate em torno da definição das novas diretrizes curriculares dos Cursos de Jornalismo. A FENAJ acredita em uma formação de nível superior de qualidade como elemento estruturante da profissão no Brasil.
No Dia do Jornalista, a FENAJ e seus 31 Sindicatos filiados reafirmam publicamente a firme disposição de seguir na luta em defesa dos legítimos interesses da nossa categoria e de todo povo brasileiro. Neste 7 de abril, nossa homenagem a todos e todas jornalistas do país. Nossa homenagem especial a todos e todas estudantes de Jornalismo do Brasil que se preparam para exercer essa profissão com competência técnica, responsabilidade social e compromisso ético.
Parabéns jornalistas e futuros jornalistas."

Ta bombando...

Olá colegas de Exceção, venho postar aqui um pouco de minha frustração.
O Unicom "ta bombando", em todos os sentidos. Principalmente no blog.
É interessante, deixa os leitores curiosos para saber o que virá...enfim está funcionando.
E o nosso? Salvo raras exceções - oh contradição - parece que andamos meio desligados.
Nossa editora chefe já postou, quer coisa bem feita, bem produzida e é exigente.
Façamos nossa parte!!!!
Espero ver quem não vi por aqui ainda.
Vamos postar coisas interessantes, falar sobre o que estamos produzindo, nossas angústias.
Enfim vamos falar da EXCEÇÃO!!!!!

Abraços...e se continuar assim vai ser abraço de amigo urso.

6 de abril de 2009

Minha alma



Assim como a chuva desaba,

lentamente mas,

ardente.

Alastra-se em meu corpo,

ainda oculto,

algo insaciável: profundo, intenso!




Algo que queima por dentro,

me devora.




Não se assuste,

pois,

quando sentires algo diferente em ti

saberás o que é!

Nada mais é que minha alma navegando em teu corpo!!!

4 de abril de 2009

Deixe as múmias para a história


A beleza do futuro se esconde na realidade. Quem ousa buscar, sob qualquer meio, as entrelinhas da eternidade, acaba perdido num teorema que, por mais exato que possa parecer, jamais terá um resultado final. Sempre existem restos nesta matemática. Prever os acontecimentos vindouros pode ser atraente. Mas será que as pessoas têm capacidade de administrarem suas vidas após essas descobertas?
Acredita-se que o ser humano nasce com uma predestinação. Ou seja, aquela velha história que ninguém foge do destino. O que pode parecer uma bobagem se for considerada a essência do livre-arbítrio em que todos podem dominar suas ações, são donos de sua individualidade e, portanto, de seu futuro. Uma controvérsia implícita, pois todos sabem que não há liberdade de escolha verdadeira. Tudo está fadado pelas necessidades sociais dos seres humanos. Cada ato é apenas uma ação dentro de um cenário de milhares de interpretações.
Quando uma pessoa busca profissionais (ou não) para conhecer o que gostaria, está tentando apenas brincar com seu próprio presente. O amanhã não muda jamais sem que se queira. O ontem passou mas, de alguma forma, parece influenciar tudo. Correntes que não se quebram jamais. Muitas vezes esses profissionais estão certos em suas previsões, entretanto, pela fraqueza, alguns sucumbem ao que foi dito e apenas desistem de lutar. O futuro que se encarregue...
Muitos apostam que a humanidade terá tempos catastróficos. Pestes, doenças terríveis, bombas nucleares, guerras por água e destruição da natureza em ordem maciça...mortes por motivos fúteis. É lógico que aqueles que vivem o hoje, devem pensar constantemente em como mudar a situação calamitosa já existente e que o “vento” sopra dias piores.
Outra vez o destino entra em cena e prova que, em termos de futuro, somente Deus é perito. Ele se comunica, seja por sinais, ou mesmo ao apontar o lamentável flagelo humano. Micro e macro tragédias já ocorrem na atualidade e poucos se perguntam em como dar sua parcela de contribuição para a realidade seja transformada. Tudo é pensado a longo prazo porque é bem mais cômodo deixar para amanhã, com jeitinho brasileiro e tudo, o que se pode fazer rigth now (agora).
Um dedo apenas pode ter valor incalculável para a mão, assim como o pé sustenta o peso do corpo humano. Cada um tem a sua importância no painel global. Falar em destino é efêmero se não se traçar um paralelo entre o mundo do possível e do impossível. Este é o caso dos habitantes do Egito antigo que, pelas crenças, acreditavam em vida após a morte e, por este fato, deixavam verdadeiras fortunas, quase sempre para os Faraós. Um politeísmo defendido pela possibilidade de corpo e alma eternos. Quantos, naquela civilização, puderam ter um baú de ouro? Poucos, pouquíssimos. Mas o cadáver (múmia) poderia precisar e, depois que voltasse do mundo dos mortos, gastaria sua fortuna. Um exemplo clássico de deixar a realidade, o presente, para acatar ao egocentrismo de alguns, o futuro de muitos. Os egípcios passavam dezenas de anos planejando e executando a construção de pirâmides, verdadeiras fortalezas para preservar o futuro. Não tiveram tempo de aproveitar a vida porque se preocuparam demais com a morte.
Para finalizar, a busca de esclarecimentos futuros pode transformar o presente. Quando se sabe o desenrolar de acontecimentos é mais fácil porque se tem idéia das conseqüências. Porém nem sempre os labirintos têm saída. O melhor é manter o presente saudável, fazer algo de bom agora e deixar o que existe na próxima esquina da vida para amanhã. Se a estrada é conhecida ninguém pode se perder. Quando se perde o rumo, sempre existe um atalho e, pode ser que neste momento de desespero, de dificuldade, novos e belos horizontes sejam conhecidos.

P. S:
- A natureza tem perfeições para demonstrar que é a imagem de Deus, e imperfeições para provar que é só uma imagem (Blaise Pascal)
- O presente é a presença da ausência (M.H)
- A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas


Espero que gostem da imagem...ela é fruto de um trabalho feito para a disciplina de fotografia em jornalismo II. O tema foi: Deixe mais livros na rua...

3 de abril de 2009

Momento de reflexão

Fugi da minha mesa na redação e fui para a sacada. Buscava cura para a maior das dores de cabeça que já senti. Estava cheia de tanto papo furado e comovida pela falta de humildade das pessoas. Puxei a cortina e abri a porta. Meus passos pareciam sem movimento... Curvei meu corpo na grade de aço, acendi um cigarro e olhei para baixo, meio que com vontade de explodir o mundo ao meu redor. (Que tremendo mau-humor). O som da rádio que vinha do interior da redação entrava nos meus ouvidos como uma sinfonia de punk-rock após horas de bailão. O céu já não era mais azul, pois o cinza insistia em tomar conta do cenário. Viagens da minha cabeça que já estava no sul da Ilha de Páscoa. Fitando a rua, notei um homem franzino em uma carroça. O cavalo, coitado, mais magro do que as anoréxicas modelos dos comerciais da TV, estava à beira da morte. Só faltava morrer. Já o velhinho parecia ser bem ágil. Nem de longe aparentava seus mais de 90 anos. Fiquei pensando, naquele momento, como teria sido a vida de tão simples pessoa. Seria ele agricultor? Elementar meu caro Watson!!!! Continuei a acompanhar a cena...
Andou até a frente do hotel e, Já esquina, um carro potente grudou em sua traseira (sem maiores interpretações). A paz e a calmaria do momento foram interrompidas. Uma buzina estridente e um "homenzinho" - nada educado- desceu do carro. Em alto e bom som, começou a encher o velhinho de ossos. - Deveriam punir essas carroças. Elas não podem andar nas ruas da cidade, pois aqui é lugar de carro! dizia o homem. Ele, advogado, sabia o valor de uma carroça quando andava nas estradas de chão batido em sua juventude, mas tudo bem...
O velho, tomado pela vergonha de toda a gritaria, parou seu único meio de transporte, acalmou o cavalo, já assustado, e o colocou paralelo ao cordão. - Me desculpe, não queria interromper. Siga seu caminho, mas não esqueça do filho que perdeu em um acidente de automóvel. Se ele estivesse como eu, de carroça, certamente estaria vivo.

_ Quer resposta melhor?!?!?!?!??!?!?!?!?!?!??!??

O "diabo" mora nos detalhes

A vida nos reserva surpresas, algumas boas, outras más...É típico da própria existência humana. Ainda acredito que se você não tiver idealismo e paixão, todas as tentativas são nulas. É por isso que estou no jornalismo. Ser repórter é, como já disseram, muito mais do que simplesmente escrever bem. É preciso ter olhos e ouvidos bem atentos. É necessário que, grosso modo, as nossas próprias células absorvam a notícia de tal maneira que é impossível fugir desse jugo. Deixo meu recado para aqueles que recorrem à profissão para aparecer ou ganhar dinheiro: DESISTAM! Façam medicina, direito ou qualquer outra coisa, mas sumam do jornalismo. Entre altos e baixos, erros e acertos, o jornalismo tenta ser uma área reconhecida. Para que isso aconteça, desculpem a sinceridade, é preciso separar o joio do trigo. JORNALISMO É PARA JORNALISTA, ponto final. Não há argumento que me faça mudar de opinião.
Por outro lado, e não menos importante, é preciso que cada um saiba o seu limite. Estamos em uma universidade para adquirir conhecimento. Quem não sabe, aprende...é lógica. Não posso cobrar de um colega, pois estou na mesma condição, ainda que possa saber um pouquinho mais. Tenho certeza de que a Exceção vai ficar show. Primeiro porque a maioria está "se puxando". Segundo porque sei que todos serão respeitados. Digo isso para deixar claro que não admito estrelismos, "se achismos" (inventei para a ocasião) ou mesmo frases do tipo: "Eu sei tudo, não preciso de nada". Quem vier com esse tipo de atitude, vai levar...e feio, afinal tenho carta branca do professor Demétrio. Somos uma equipe e não um bando de quase (EU DISSE QUASE) Deuses. O pouco que sabemos nos dá a real dimensão do problema narrado por Sócrates: "Só sei que nada sei". Conosco não é diferente. Diante de tudo o que temos a saber, pouco é aproveitado. A maioria é, sem cerimônia, ignorada...
Abraços
ótimo final de semana a todos

Para quem quiser divulgar seus trabalhos

Repasso, por relevante, e-mail recebido das colegas Daiana Balardin e Letícia Mendes Pacheco, que estão, neste momento, entre outros, envoltas com as tarefas do Estágio Supervisionado. O texto:
"Estamos realizando o Estágio Supervisionado na Agência de Jornalismo e, por isso, decidimos criar um espaço para a divulgação dos trabalhos e materiais produzidos pelos alunos e professores do Curso de Comunicação Social. Mas, para que este espaço funcione, precisamos que aqueles que tiverem interesse nos enviem, para este endereço de email, críticas de livros e filmes, textos opinativos sobre assuntos atuais ou dicas de outros materiais, em vídeo, áudio, texto ou fotografia, produzidos para as disciplinas, que gostariam que fosse divulgado. Quanto ao formato do espaço divulgaremos em breve. Importante: aceitamos todos os materiais independente de habilitação. Aqueles que optarem por escrever textos, por favor, entrem em contato conosco para acertarmos o tamanho. Contamos com a colaboração de todos. Muito obrigada!
Daiane Balardin
Letícia Mendes"

Fotografia e festa, uma combinação trabalhosa

Gente, estou postando porque agora sim tenho novidades!

Quarta-feira, dia 1 de abril, a Fernanda foi comigo fazer a matéria na Spirit. Além de chegarmos lá e minha entrevistada dizer para gente beber um pouco antes de começar com a sessão de fotos, as luzes do lugar ainda não contribuiam para as fotos.
Foram incansáveis tentativas! Umas muito estouradas, outras borradas.
Era nós 3 (Fernanda, a entrevistada e eu) com um tripé no meio do camarote da festa, pedindo espaço para os bartenders e clientes, para nossas tentativas de fotografia.

Ficamos um bom tempo em função das fotos, mas no fim, creio que tenha saído um resultado legal.
Abs a todos.

A primeira entrevista...nunca esquecemos!!!

É...como escreve a nossa colega, escrever bem é o básico para um jornalista. Concordo, porque nessa primeira experiência de fazer entrevista para uma reportagem, estou percebendo que é necessário saber ouvir, é ficar atento, é esgotar o que as pessoas tem a dizer...elas respiram...continuam...olham para outro horizonte...falam mais um pouco....de repente o assunto se esgota...mas é preciso paciência e percepção. Além disso é saber aproveitar os "ganchos" das falas dos entrevistados para descobrir coisas interessantes e inusitadas. Continuo dizendo(como escrevi na outra postagem) que meu entusiasmo para este trabalho está a "flor da pele". Como trabalho o dia todo e meus horários são bem "apertados", tudo é milimetrado, mas no final dá certo. Vejo que o mais importante desse trabalho é o planejamento e a vontade de fazer o trabalho(reportagem). Estou nas entrevistas...hoje a tarde tenho mais duas...Que experiência maravilhosa...
Um abraço e até mais.

2 de abril de 2009

Frase interessantíssima - mas não vale distorcer!

"Aprender jornalismo não é só aprender a escrever bem. Aprender jornalismo é aprender a conhecer o mundo objetivo. E conhecer o mundo em volta exige exercitar a mediação da inteligência." (Marcelo Canellas)

Quando li essa frase pela primeira vez, em meados do ano passado, no blog do meu amigo Elton Etges (vale uma visitinha: http://blogdoelton.wordpress.com/), concordei de cara. Ser jornalista é muito mais do que dominar a técnica. Concordo com quem diz que é preciso instinto, mas também não é só isso... Jornalismo é uma mistura. Exige técnica, instinto, paixão, vocação e (por que não?) uma pitada de sorte.

Mas, enfim... Esse texto não é para debater o que é preciso para ser jornalista, mas sim para lembrar algo que aconteceu na época. Lembro que fiquei estarrecida ao observar como uma declaração simples pode ser mal interpretada e distorcida.

Na época, lembro que uma colega "ignorou" a pequena palavra de duas letras da primeira frase. Na sua interpretação, ela esqueceu o "só" e alardeou que "até o repórter da Globo" concordava que era possível ser jornalista sem saber escrever bem, isso (perdoem o veneno, mas é verdade) porque ela mesma admitia que era incapaz de redigir um texto claro, coerente.

A bem da verdade, não sei porque me lembrei desse episódio hoje, mas decidi escrever sobre ele. Talvez sirva para mostrar como uma frase, por mais clara que seja, pode ter seu sentido alterado. Ou talvez porque eu simplesmente queria dizer novamente o meu argumento na época: é claro que ser jornalista não é só saber escrever, assim como ser enfermeiro não é só saber aplicar uma injeção. Escrever é para o jornalismo tão básico quanto fazer injeções é para a enfermagem. Escrever bem é apenas o começo, a base... Mas com certeza é INDISPENSÁVEL para a nossa profissão, exatamente como é indispensável a um enfermeiro saber dar uma simples injeção.


OBS-> Lembrei mais um possível motivo pra este post: acho que meu subconsciente queria que eu dissesse a vocês que sou muito perfeccionista com textos... Bom, tá avisado!