21 de setembro de 2014

Quando nasce uma paixão

É difícil determinar quando nasce uma paixão. No início podemos não gostar de uma determinada coisa, mas com o tempo passamos a ama-la. Foi assim comigo eu não gostava de fotografar, não gostava que tirassem fotos de mim (ainda não gosto muito) mas quando olhei na grade curricular de meu curso vi duas cadeiras de fotografia e pensei “droga ai se vai um ano fazendo uma coisa que eu não vou gostar”.
Depois me recordo que meu professor Alexandre Davi Borges começou a distribuir câmeras pela sala de aula. Todos seguravam suas maquinas como se fossem crianças recém nascidas. Após isto fomos adquirindo confiança e entendendo por que ele dizia “fotografia não é só apertar um botão”. Lembro também de suas brincadeiras e como foi divertido aprender a fotografar.
Após todo este processo continuamos a aprender mais sobre fotojornalismo, desta vez com o Professor Rafael Hoff apesar de termos um pouco mais de teoria consegui compreender como fazer para anexar o conteúdo com a pata jornalística. Contudo uma coisa era a sala de aula, outra era fora dela. Foi ai que surgiu o meu maior desafio fotografar no manual durante a feira do livro de Santa Cruz do Sul de 2012.
O tema era “ler aproxima” eu queria tirar uma foto de duas pessoas lendo um livro. Porém tinha que prestar atenção para deixar o foco e a iluminação o mais coreto possível, o que não é fácil considerando que a luz muda conforme o local onde estamos, mas eu estava preparado para isso. Foi então que vi dois meninos lendo um livro, apesar deles estarem de costas para mim fui rápido e ajeitei a iluminação da melhor forma que pude e apertei o botão.

O resultado foi surpreende, eu tinha uma foto para não somente para me orgulhar, foi assim que a paixão pela fotografia se instalou em mim, hoje faço parte do grupo de edição fotográfica da revista Exceção, trabalhei muito a parte fotográfica na Agência Experimental de comunicação (A4) da Universidade de Santa Cruz do Sul, fui reconhecido pelas minhas fotos, ou seja uma coisa que em princípio eu detestava se tornou um ponto forte, por isso posso dizer “eu sou exceção, eu faço parte dela, eu quero fazer “bonito” (em termos de conteúdo) dentro dela.

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