21 de setembro de 2010

O barato de ser jornalista

Trabalhar no que gosta, segundo os psicólogos, faz muito bem às pessoas. Quando escolhi minha profissão, não sabia realmente o que fazia um jornalista. Ingressei na faculdade e a cada disciplina prática eu me apaixonava mais pelo ofício. A pauta que escolhi para a Exceção fez com que eu tivesse certeza de que amo o que faço. Ser jornalista é ter a possibilidade de conhecer diversos mundos. É uma profissão sem rotina que abre portas para muitos aprendizados.

O assunto da minha reportagem possibilitou que eu entrasse em um mundo totalmente desconhecido para mim. A pauta que escolhi é sobre o presídio de Cachoeira do Sul. Conheci pessoas. Aprendi muitas coisas. Percebi que muitos preconceitos dos meus preconceitos não passavam de meros pré-julgamentos sem base nenhuma.

Presídio de Cachoeira do Sul

Aí me pergunto: Em qual outra profissão seria possível tudo isso? O barato de ser jornalista é poder aprender a cada entrevista. É aprender a dar valor a pessoas que ninguém valoriza. É perceber que o conhecimento é ilimitado. Somos eternos aprendizes.



Aula de alfabetização no presídio



Entrevistando o apenado Alexandre Centa

Um comentário:

Pedro Garcia disse...

Certa vez um colega da Unisc escreveu que a profissão de jornalista é a mais completa que existe, pois é preciso ser um pouquinho de cada coisa (sociólogo, psicólogo, historiador, crítico, escritor, etc) e se perambula por tudo que é canto do universo. Eu concordo - embora ache que é preciso ir com calma no ego.