A cidade era Pleasantville (Nova Iorque), o ano, 1918, o homem, De Witt Wallace. Recuperando-se dos ferimentos da 1ª Guerra Mundial, Wallace teve a ideia de lançar uma revista que reunisse os melhores e mais úteis artigos já publicados, usando uma linguagem condensada, simples e clara, mas sem interferir no conteúdo e na essência do texto.
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Foto: Divulgação |
A ideia rejeitada pelas maiores editoras da época fez com que o ex-veterano de guerra publicasse por conta por conta própria, em fevereiro de 1922, a edição número um da revista
Reader’s Digest, que, vinte anos mais tarde, em fevereiro de 1942, trazida por Robert Lund, desembarcaria no Brasil com o nome de Seleções.
Sem temas definidos, a revista caiu logo no gosto popular do brasileiro e
os números comprovam o fato. A primeira edição em português esgotou
rapidamente, com 100 mil exemplares vendidos em várias cidades e, em
menos de seis meses, a circulação alcançou a marca de 150 mil
periódicos. E no início dos anos 70, a tiragem da revista Seleções
atingia a casa de meio milhão.
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A estratégia que levou a revista Seleções a ocupar um lugar de destaque no mundo da literatura até os dias de hoje foi a Sessão de Livros, onde todo mês era apresentado um livro ou documento condensado. Muitas obras eram publicadas em mais de uma edição da revista o que deixava os leitores ansiosos pela continuação, ampliando, dessa forma, as vendas.
Fontes:
O Resgate da História e
Seleções (História)
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