31 de outubro de 2011

Sobre a dificuldade de escolher a foto

Quem acha que o maior trabalho passou depois que o repórter termina de escrever a matéria está enganado. Em seguida vem outro desafio de peso (não que precise ser necessariamente nesta ordem): a hora de escolher as fotos que vão dar rosto a produção do conteúdo. Pois afinal, como bem disse na aula de hoje o colega Fred Carlos, a “fotografia pode significar tanto quanto o texto”. Se já é assim no dia a dia, imagina na hora de produzir a Exceção. Por se tratar de uma revista, julgo que a tarefa é ainda mais árdua, pois não é tão simples escolher as imagens que irão retratar cerca de 11,1 mil caracteres (meu caso) em histórias e relatos.

Pois foi essa a tarefa que eu fiz em conjunto com o Renan Silva, colega que é responsável pela diagramação da revista. Depois de alguma conversa e outros ajustes, definidos as cinco fotos que irão para as páginas da Exceção retratar a minha matéria e resolvemos também que a última delas ainda precisa ser produzida. Pois é quanto tu desconfia que está tudo pronto é que a gente descobre que ainda falta algum detalhe. Acima, uma das fotos que produzi para a minha reportagem. Esta, obviamente, é uma das que não irá para a revista. Até mais!

29 de outubro de 2011

Histórias da Guerra

No post de hoje, deixo pra vocês um trecho da entrevista que serve de base para a minha reportagem. Conheçam um pouco da rica história do Sr. Montague.


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Até a próxima!

28 de outubro de 2011

Sinônimos

Está todo mundo cansado de saber que quem escreve deve ter um longo e variado vocabulário. Sim, mas por mais que a gente leia nunca é fácil encontrar aquele sinônimo para que uma palavra não seja repetida frequentemente.

Na minha matéria, confesso que alternar palavras e termos foi difícil, ainda mais que o texto traz coisas específicas. Mas está sendo no exercício de ler, reler, escrever e reescrever, que as variações vão surgindo. Além de encontrar sinônimos (lembrando que o Dicionário é sempre uma ferramenta importantíssima), usar a palavra e o termo correto para que o texto mantenha sua tonalidade também é importante.

No meu caso, uma história simples, de alguém simples, exigia termos simples. A coloquialidade, mas sem abusar do chulo, para tornar o texto mais próximo do seu teor. No fim das contas, para que uma história seja interessante, a maneira como ela é contada deve ser interessante. Assim, temos o compromisso com o leitor da Exceção: contar bem uma boa história.

Um novo desafio...

Tornar humano. Deixar o sentimento perceptível aos olhos de quem ler a minha reportagem. Esse foi o conselho que recebi quando apresentei a minha primeira versão da matéria que escrevo para a Exceção. E com tantos detalhes que fazem essa história, mais do que contá-la, devo me preocupar em torná-la diferente e rica em seus detalhes. Torná-la envolvente. Torná-la exceção. O assunto exige um tratamento diferente para não cair na mesmice. Um desafio, sem dúvidas, que a cada novo páragrafo escrito, me deixa um tantinho mais aliviada. Um desafio que vai tomando forma, cor e imagem. É, colegas, a Exceção é o nosso maior desafio no momento. Aguardem, estamos fazendo tudo para que a espera de vocês, valha bem mais que a pena! Até mais!

Contar histórias

Em jornalismo a gente gosta de contar histórias. E quando contamos histórias, envolvemos pessoas.
Durante esta semana, a filha de um dos personagens que terá a história contada na Exceção viu a primeira versão do que será publicado. Vendo os olhos dela marejados, percebi quanto essas histórias que tanto gostamos de contar podem emocionar as pessoas envolvidas, e mesmo outras que não tem relação alguma com a história.
Aguardem a próxima edição. Em breve vocês poderão conhecer belas histórias.

27 de outubro de 2011

Quase lá

Como a colega Ana Luíza já disse, estamos na fase final de produção da revista. Uma primeira versão do nosso texto já foi escrita, embora no meu caso em particular, ainda não tenha conseguido direcionar a reportagem para uma conclusão, ou seja, um final, um fechamento.

Após a leitura que fizemos em aula, nosso Editor, o professor Demétrio Soster, já apontou diversas coisas para que eu pense quando for terminar, ou reescrever, a minha matéria.

Mas o mais interessante foi justamente um possível caminho para o desfecho que ele me apontou. E é exatamente sobre isso que eu reflito nesse momento enquanto tento amadurecer as ideias, para, posteriormente, pegar meu texto e reescrê-lo, e escrevê-lo, até que a minha consciencia se sinta satisfeita com o resultado.

26 de outubro de 2011

Acelerando os motores

Como vocês sabem, estamos no processo de finalização das reportagens da nossa revista. A última aula, na segunda-feira, foi o momento de conhecermos mais de perto as histórias de cada um, através de uma leitura dinâmica. E adianto: vem coisa (muito) boa por aí!

A primeira entrega dos textos já foi feita. Boa parte das fotografias já foram encaminhadas. Na parte opinativa, já temos uma resenha e uma crônica. Ou seja, estamos cada vez mais perto do nosso principal objetivo nesse semestre: ver a próxima Exeção pronta, impressa.

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Até mais.

23 de outubro de 2011

Profissionais do crime

Segundo dados da Susepe, as penitenciárias gaúchas abrigam atualmente mais de 29.700 presidiários. Desses, 2 mil são mulheres. Mas o que mais espanta é uma sessão do site da Susepe no qual é possível saber as profissões de cada apenado.

Do total, 3.084 eram serventes antes de tornarem-se criminosos; 2160 eram pedreiros e 2977 eram auxiliares de serviços gerais. A lista ainda traz um alto índice de pintores (1318) e de motoristas (708). Mas o que chama mesmo a atenção para nós, alunos de comunicação, é ver que alguns profissionais da área também estão atrás das grades. Pode-se ver 1 operador de câmera na lista, 9 revisores, 12 locutores, 18 fotógrafos, 22 escritores e 5 agentes publicitários.

No fim das contas, ninguém está livre.

21 de outubro de 2011

Uma boa pedida

Hoje de manhã, a turma da disciplina de jornalismo especializado, ministrada pela professora Clarice Speranza, recebeu a visita do jornalista ambiental, Roberto Villar.
Além da magnífica aula de jornalismo, e de jornalismo ambiental, Villar nos deu também uma ótima indicação de revista sobre jornalismo ambiental. Trata-se da Página 22.


Quem já conhece, sabe que a revista é ótima, não somente em termos de conteúdo, mas também, em termos de diagramação. E para quem não conhece, deixo aqui a minha dica:
http://pagina22.com.br/index.php/category/revista/57/

No site é possível também acessar a versão impressa da revista, em PDF. Confere lá!

20 de outubro de 2011

André não gosta de gravadores

Há alguns dias eu subi a serra e fui até Nova Petrópolis, uma pequena cidade alemã que fica um pouco antes de Gramado. É lá que mora minha fonte.

Já conhecia o gosto de André, este é o nome da fonte, por uma boa conversa. Para garantir que tudo fosse registrado, me muni com gravador, fitas e pilhas reservas.

A surpresa aconteceu quando André simplesmente dispensou toda a minha parafernália. Insisti, dizendo que dessa forma seria mais fácil, pois bastava apertar um botão e tudo ficaria gravado.

Ele não arredou pé e disse que preferia a palavra escrita.

Assim, me dei por vencida e, depois de uma boa conversa com o rapaz, voltei para casa sem ter um minuto sequer gravado.

19 de outubro de 2011

Revistas em análise

Eu, como editora de fotografia, tenho pego várias revistas para fazer uma análise das fotos. Ficava folheando as páginas e tentando ver o que me chamava atenção quanto as escolhas feitas pelos fotógrafos e como estas imagens interferiam (ou não) na reportagem. Óbvio que a imagem, na minha opinião faz uma grande diferença.

Fazer este trabalho foi bem bacana. Peguei revistas como Piauí, Veja, Super Interessante, Gloss, Rolling Stone e até (pasmem) Playboy! Sim, eu li até mesmo a Playboy, e confesso (que as fotos não me agradaram muito!) que o estilo de texto me surpreendeu.

Fui obrigada a ler a matéria feita com a cantora Sandy, aquela que causou polêmica, para justamente ver com meus próprios olhos ela dizendo que... vocês sabem! E, obviamente, como eu já imaginava, o que ela declarou não foi exatamente aquilo que falaram, mas, enfim, as fotos casaram com o texto, que aliás foi escrito de forma detalhada, e isto prende a atenção do leitor (no caso, a minha!). E ok, admito que as fotos são super bem-feitas!

Em meio a todas estas revista preciso ressaltar aqui uma, que é de longe a minha preferida, e a considero muito boa, com jornalistas diferenciados: a Rolling Stone Brasil.

A revista é uma versão brasileira da Rolling Stone norte-americana. Mensalmente traz conteúdo cultural, traz grandes reportagens, curiosidades, agenda cultural, cinema, moda, etc. Porém, mesmo que a proposta da revista seja falar sobre música, em todas as edições da Rolling Stone Brasil, contém uma grande reportagem que busca mostrar um pedacinho do mundo que normalmente não ganha muita atenção da população.

Neste mês (que inclusive é edição de aniversário), o repórter André Julião foi até a tribo Mursi no sul da Etiópia, e aborda a cultura daquele povo. Ele conta exatamente o que viu, e em detalhes, conta como se sentiu. É incrível o quanto nos aproximamos do jornalista por meio do seu texto. É como se nos sentíssemos ao lado dele naquela expedição.

Conheci, com a reportagem, uma realidade da qual jamais tinha ouvido falar. Uma cultura que faz parte do pais onde eu nasci e moro, e se não fosse pela reportagem, não saberia de sua existência.

É neste momento que eu percebo a grandeza do fazer jornalístico. É com isso, com este tipo de reportagens (ilustrada com fotos maravilhosas de Érico Hiller), que me empolgo e que dá ânimo para fazermos algo diferente, mostrar outras realidades, dar espaço para o que é deixado de lado, contar uma história pelo que vimos, tornar público.

Estas leituras me fizeram pensar em tudo que foi, até aqui, discutido em sala de aula, e percebi que o fazer de uma revista vai além de toda e qualquer regra jornalística, escrever para revista é algo que mexe com a alma do repórter.

18 de outubro de 2011

Fernando Morais é o cara


Durante a disciplina de Jornalismo de Revista lemos o livro Corações sujos, de Fernando Morais. Ele reconstitui a aventura da Shindo Renmei, a mais sangrenta página da história da imigração japonesa. A Shindo Renmei, ou 'Liga do Caminho dos Súditos', nasceu em São Paulo após o fim da Segunda Guerra, em 1945. Para seus seguidores, a notícia da rendição não passava de uma fraude aliada. Em poucos meses a colônia nipônica estava dividida. De um lado ficavam os katigumi, os 'vitoristas'. Do outro, os makegumi, ou 'derrotistas', apelidados de 'corações sujos' pelos militantes da seita. Militarista e seguidora cega das tradições de seu país, a Shindo Renmei declara guerra aos 'corações sujos', acusados de traição à pátria pelo crime de acreditar na verdade.

Essa história maluca não está nos livros de História. Fernando Morais “descobriu” através de uma entrevista para outro trabalho. A informação “escapou” da pessoa e Morais, sempre atento aos detalhes, fez o que todo bom repórter deve fazer: foi investigar. Para contar a história, ele entrevistou nada menos que 88 pessoas, consultou 50 arquivos públicos e 28 jornais. Um trabalho grandioso que resultou num livro grandioso e muito inspirador. Fazendo uso de recursos literários, os quais também aproveitaremos na próxima Exceção, conta uma história. O cara transforma reportagem em livro. Mas não é literatura. É jornalismo do bom.

16 de outubro de 2011

Porque é domingo

Hoje é domingo à noite e estou finalizando minha matéria. Os domingos têm sido importantes nesse processo. Foi num domingo do ano passado que conheci a história que vou contar na próxima Exceção. No dia 11 de setembro deste ano, um domingo, que fui entrevistar minha fonte. Também num domingo que outra fonte me respondeu um email com várias questões que me ajudaram no texto. E nessas últimas quatro semanas, sempre aos domingos, que consegui transcrever as informações. Ah!, e porque domingo antecede a segunda-feira, quando temos a disciplina de Jornalismo de Revista, onde tudo acontece. Afinal, hoje é o primeiro dia da semana e é fundamental aquecer os motores para o que vem pela frente.

Conhecendo o desconhecido

Pessoal, só para ver o que faz o pré-conceito: até então, a Revista Quatro Rodas, que já completou 50 anos e contou com a participação do grande José Hamilton Ribeiro, para mim não passava de uma revista que falava sobre carros e peças para carros. Sim, ela fala basicamente sobre isso, mas também traz matérias bem interessantes que poderiam fazer parte de qualquer outra revista que não trate apenas de novos lançamentos, fábricas, recall...

Como exemplo, eis uma reportagem de agosto deste ano feita por Maria Paola de Salvo, falando sobre (olhem só!) o trânsito em Porto Velho. Eu jamais imaginei que a capital de Rondônia tivesse uma das maiores taxas de mortes por acidentes no país. Uma reportagem de interesse público, que remete à falta de investimentos em infraestrutura no trânsito, segurança, na saúde e na própria educação. Ela começa assim:

O batalhão do Corpo de Bombeiros de Porto Velho (RO) vivia uma madrugada de sexta para sábado atipicamente tranquila no último dia 2 de julho. Alguns dos seis soldados dormiam e outros assistiam TV. Por volta da meia-noite, o rádio chamou. "Bicho-preguiça solto no aeroporto", dizia a voz do outro lado. "Pelo visto a noite vai ser devagar hoje", disse divertido o bombeiro Tiago de Araújo. "No fim de semana, normalmente ninguém dorme aqui. Cada uma das três viaturas costuma atender de dez a 13 acidentes na madrugada." Minutos depois, o rádio anuncia a volta à "normalidade". "Acidente com moto e carro na rua Guaporé com Alexandre Guimarães, duas vítimas." Araújo e o colega Ayrton acionam a sirene e o giroflex. Em 5 minutos estão no local. A motociclista aguardava no chão, sem conseguir mexer a perna. O garupa sangrava nas mãos e corria, atônito, de um lado para o outro. Segundo testemunhas, a moça perdeu a direção e bateu na lateral de um carro. Teve a perna imobilizada e foi conduzida a uma clínica.

Para ler na íntegra: http://quatrorodas.abril.com.br/reportagens/transito-porto-velho-641072.shtml

14 de outubro de 2011

Uma visita ao passado

As reportagens que vocês encontrarão na próxima Exceção, em sua maioria, têm em comum o fato de visitarem o passado para discorrer sobre algo no presente. É fato que o passado sempre desperta nossa atenção. A obra Corações Sujos, de Fernando Morais, por exemplo, nada mais é do que uma grande pesquisa sobre a história da comunidade japonesa no Brasil. Explicando o passado, podemos entender o presente. O mesmo ocorre com a reportagem Tempos Nazistas, realizada pela turma de Produção em Jornalismo Online no semestre passado. Essa revisita ao passado da região abriu novas possibilidades de olhares sobre a atualidade.

Revista História em Curso
Foi com a intenção de procurar esse olhar sobre o passado que encontrei, em uma banca aqui de Santa Cruz, a revista História em Curso, da Editora Minuano. Como lema, ela nos traz um resumo do que já foi dito: "Conheça o passado; Entenda o presente; Projete o futuro!". Nesse sentido, buscamos inspiração na publicação para abrir a mente na busca pela informação. Nosso objetivo, mais do que escrever textos bem fechados e produzir uma revista para entretê-lo, caro leitor, é produzir reportagens com conteúdo realmente aprofundado, contar histórias interessantes e, quem sabe, colocar em prática nossa função social enquanto jornalistas (ou quase jornalistas).

Se você está ansioso para ler o que estamos preparando, saiba que também estamos ansiosos para vermos nosso trabalho finalizado e a nova edição da revista Exceção, finalmente, em nossas mãos. A contagem regressiva começou.

Cercado por lembranças

A história que vou contar na próxima edição da Revista Exceção, é baseada em relatos, lembranças. A foto baixo (ilustrativa), revela um pouco do que se trata a minha pauta. Muitos conflitos, momentos delicados, por vezes até mesmo acompanhados de um sentimento de alívio. Tudo isso fez parte da vida deste senhor de 92 anos com quem conversei.

Despois de terminada a transcrição da entrevista, passo agora a me dedicar somente ao texto. As primeiras linhas começam a ser traçadas. Espero que o resultado seja tão bom quanto essa maravilhosa história que pude conferir de perto.




Não deixem de acompanhar nosso blog! No próximo post, deixo para vocês um trecho dessa entrevista.
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11 de outubro de 2011

Para deixar um gostinho de quero mais

O caminho percorrido para produzir a reportagem está chegando ao fim, pelo menos a parte dele em que colhemos informações. Ainda há muito a ser feito para escrever a reportagem com todo o zelo que ela requer.

Na última segunda, fiz uma das últimas, ou a última, entrevista necessária para a minha matéria. Durou em torno de uma hora e foi muito, muito importante para o produto final que vocês lerão na Exceção.

Não quero entrar em muitos detalhes, pois será só na revista que tudo sobre a minha pauta será desvendado, mas para deixar um "gostinho de quero mais", deixarei abaixo um trechinho da polêmica, mas serena entrevista que fiz com Lúcio Wickert. Aguardem a matéria completa na revista!

Um problema em nível estadual

Na reportagem principal da Zero Hora de sábado, 8, um dado alarmante nos é fornecido: o efetivo da Polícia Militar de Caxias do Sul é o mesmo de 20 anos atrás. Em Rio Pardo, palco de minha reportagem, outro dado preocupa: o presídio tem a mesma capacidade há 10 anos. E isso não é só na cidade histórica.

Desde 2001 não são construídas novas prisões no Rio Grande do Sul. Entretanto, a população carcerária no período dobrou. Para se ter ideia, o presídio de Rio Pardo tem capacidade para 16 apenados - atualmente abriga 46. Em 2001, cerca de 15 mil presidiários viviam nas prisões gaúchas - hoje são mais de 29 mil.

Um problema antigo. E, ainda assim, um problema atual. No cômpito final, tudo reflete nos índices de violência que aflingem o estado. É inegável que tais índices cresceram em todas as cidades gaúchas. A questão é saber o quanto isso afetou a vida da população, principalmente nas cidades do interior.

Contar o que ainda não foi revelado

O título deste post é também a missão de cada um de nós que, neste semestre, se debruça na produção da revista Exceção. Pois bem, o desafio é excitante, mas um tanto quanto complicado.

Sinto isso neste momento. Envolvida com a produção do texto da minha matéria, que como a foto do post sugere, envolve a Estação Férrea de Santa Cruz do Sul, me pego em vários momentos pensando em como conduzir meu texto de forma atraente e no rigoroso padrão da nossa Exceção.

Além de contar histórias que ainda não ocuparam as páginas de jornais e revistas, temos que saber contar aquilo que está em nossas mãos. A ideia é mais que impressionar o leitor com o enredo e sim seduzi-lo com o nosso texto. Ao desafio, então!

10 de outubro de 2011

Realidade, ficção ou as duas coisas?

Pois é, pessoal, o processo da revista está em andamento. As matérias estão encaminhadas e em breve teremos finalizado o novo logo da Exceção, bem como definições no que diz respeito ao projeto gráfico. E para essa caminhada, importante ter a teoria para colocar as ideias em prática. No caso do texto: a grande questão no que se refere às reportagens é como saber se estamos falando de realidade ou ficção. Classificação por gêneros, regras extralinguisticas e indexadores... Não, não é uma gramática quadrada. São meios de enterdermos os textos que lemos e escrevemos.

Na busca pelo melhor, precisamos estar atentos a essas questões. Lendo muitas matérias veiculadas nas edições anteriores, ficamos com a impressão de que aquelas histórias poderiam ser classificadas como literatura, pela sua narrativa ou pelos temas e pessoas que retratam. São diferentes, fogem do senso comum. Mas não dá para esquecer que se trata de jornalismo.

Na próxima Exceção, muitas histórias podem deixar vocês com dúvidas: isso existe? É assim mesmo? Como é possível? Ainda não temos as respostas, mas estamos nos fazendo as mesmas perguntas.

3 de outubro de 2011

Pessoal,

estive pesquisando sobre a revista Realidade na internet, e tive a grata surpresa de encontrar uma outra revista chamada Revista Pessoa. Seu diálogo, que é voltado a literatura, e não corresponde exatamente no âmbito da Exceção. A análise que eu proponho é sobre a forma peculiar - assim como falamos hoje sobre a Piauí - que a revista Pessoa propõe.

Um sacada ótima, dentro da proposta da revista, é trazer poemas no interior da revista, e junto com as fotos cria-se um ambiente agradável ao leitor.

Quem quiser pode conferir a revista neste link.


2 de outubro de 2011

Construção do Design da Informação - #1

Moçada!

Como havíamos dito em aula, vamos pensar no design da informação visando "fotografia sobre arte". Obviamente não pretendemos recriar um Cezánne ou Picasso, mas dentro do conceito arte contemporânea, onde a arte é feita por quem faz e cria-se o seu próprio imaginário sobre ela, estamos elaborando conceitos e técnicas para captar a imagem e sua esfera artística.

Segue abaixo amostras do que podemos fazer.


Esta técnica de fotografia é bem simples: luz em ambiente escuro com exposição prolongada do diafragma. O resultado é interessante. O problema é que foge um pouco da "originalidade" que queremos conceituar.




Esta outra é mais dentro do perfil de originalidade, com o conceito de fotografia sobre arte. Também é simples sua execução, apenas luz, quadro e giz. Nossa ideia é fazer a interação dos objetos desenhados com um toque de excentricidade. Podemos colocar uma pessoa com traços peculiares (no bom português seria um totalmente pirado) para representar o que é a nossa revista, uma Exceção. As linhas que transcorrem pelo quadro poderiam dar destaque a algumas matérias.

Estas são ideias para a capa, o que, necessariamente, estaria implícita suas formas no interior da revista.