Sabemos que
nós seres-humanos muitas vezes temos um gosto por aquilo que é sádico, gostamos
de ver curiosidades de caráter duvidosos dos meios que nos interessamos. Se
aproveitando desse ponto, a Revista Placar por duas vezes fez a votação do “jogador
mais odiado do Brasil”. Na primeira vez,
na edição da Placar de abril de 2000, quem ganhou foi Marcelinho Carioca, que
na época era a estrela de um time do Corinthians que era o bicho-papão do país.
E na outra vez que esse assunto estampou as páginas da publicação (março de
2006), o ganhador foi Ricardinho, que por coincidência também era atleta do
Corinthians.
30 de outubro de 2013
Os pitacos da 'The Economist' na economia brasileira
"O Brasil estragou tudo?", questiona revista Crédito: Divulgação |
Fundada em 1843 e editada na Inglaterra, a The Economist é uma publicação semanal
de notícias e negócios internacionais considerada a
mais importante revista de economia do mundo. Uma das marcas da publicação é
analisar os acontecimentos, tirar conclusões perspicazes e agudas e, muitas vezes,
apresentá-los de uma forma bem-humorada.
A The Economist já deu alguns pitacos sobre os rumos da
economia brasileira. As informações publicadas na revista repercutem no país e
pautam os meios de comunicação brasileiros. O último pitaco se deu em artigo
que fala sobre o primeiro leilão do pré-sal e diz que o mesmo saiu barato. O
leilão, realizado no dia 21, terminou com um lance único - o que, para a revista
inglesa, mostra a fraqueza do modelo do governo para desenvolver as suas
reservas.
Em 14 páginas, publicadas em 26 de setembro, a The
Economist elaborou uma reportagem de capa sobre os problemas econômicos
enfrentados pelo Brasil e questiona "Has Brazil blown it?" ("O
Brasil estragou tudo?", em tradução livre). Em junho, a publicação
também chamou de medíocre o desempenho do país desde 2011 e pediu, em tom
irônico, para o ministro Guido Mantega permanecer no cargo. Em reportagem
anterior, havia pedido a saída do mesmo.
As matérias dedicadas ao país chamam a atenção, entre outros
fatos, a riscos políticos, elevados custos para fazer negócio e protecionismo
no petróleo, o que afastaria investidores externos.
Revistas Placar e Mundo Estranho se destacam com suas capas
Placar
e Mundo ganharam as melhores capas de revista do ano de 2013 no concurso “Melhor Capa do Ano 2013”. A primeira, foi vitoriosa estampando o jogador de futebol Neymar
crucificado e na segunda, o desenho é do Mickey sendo submetido a um aparelho de Raio-X. A revista Mundo Estranho nessa edição fala
sobre assuntos que não são abordados sobre a Disney, já a Revista Placar na sua
capa falou sobre a questão de como o Neymar é muitas vezes julgado pela opinião
pública de uma maneira muito rigorosa e por vezes cruel.
Capa: a página mais importante?
Para atrair o leitor na banca, a capa precisa transmitir a
identidade e o conteúdo da publicação, de forma a deter o leitor, levá-lo a
pegar o exemplar, abri-lo e comprá-lo. O consumidor, em geral, leva poucos
segundos para analisar a publicação e decidir entre comprá-la ou não, lê-la ou
não. Por isso, uma capa tem de ser muito boa para captar a atenção do leitor
potencial.
A capa, além de “vender” a edição, determina se o exemplar
será aberto imediatamente, mais tarde ou nunca. No livro ‘A arte de editar
revistas’, Fatima Ali considera que surpreender o leitor é o que de melhor uma
capa pode fazer. “Tempo e energia são dedicados para buscar palavras e imagens
que melhor produzem a mágica da capa ou uma capa mágica.”
Por tudo isso, sim, pode se falar que a capa é a página mais
importante de uma revista. Abaixo, você confere alguns exemplos de capa.
The Economist traz imagem de forma bem-humorada |
Capa da Veja aposta no impacto da imagem junto ao leitor |
Ilustração também garante capas criativas e de impacto visual |
Newsweek traz um rosto com o olhar fixo no leitor Créditos: Divulgação |
29 de outubro de 2013
A capa que se tornou um ícone
Créditos: Divulgação |
Publicada, pela primeira vez, na capa da edição de 6 de
julho de 1916 da revista Leslie’s Weekly – dos EUA, a ilustração de Tio
Sam tornou-se um dos mais famosos pôsteres do mundo.
Entre 1917 e 1918, quando os Estados Unidos entraram na
Primeira Guerra Mundial e passaram a enviar tropas para a zona de guerra, mais
de 4 milhões de cópias da imagem teriam sido impressas.
Por causa da sua enorme popularidade, a imagem foi depois
adaptada e usada na Segunda Guerra. Seu ator é o ilustrador Ames Montgomery
Flagg.
*Com informações do livro ‘A arte de editar revistas’, de
Fatima Ali.
Stampa: uma revista da região
Em âmbito regional, as revistas também são meios de
comunicação importantes para documentar a história dos municípios, apesar de
menos comuns se comparadas aos jornais. Em Venâncio Aires, a partir de maio de
1988, a comunicação foi incrementada com a edição de uma revista, a ‘Stampa’.
Em 1990, ao ser adquirida pelo jornalista Wilson Weschenfelder, a mesma ganhou
a denominação de ‘Nova Stampa’.
De acordo com o livro ‘Abrindo o baú de memórias: O Museu de
Venâncio Aires conta a história do município’, a revista teve uma grande
aceitação, inclusive regional, e, em pouco tempo, aproximou-se dos dois mil
exemplares. Além de reportagens locais e regionais, a revista mantinha espaços
para colunistas sociais das cidades de Lajeado e Santa Cruz do Sul.
Em 1993, com as dificuldades socioeconômicas enfrentadas pela empresa Publimate, a revista parou de circular. Que fique o desafio para que novas revistas sejam criadas na região, de modo a auxiliar os demais meios de comunicação a informar e documentar a história dos municípios.
Em 1993, com as dificuldades socioeconômicas enfrentadas pela empresa Publimate, a revista parou de circular. Que fique o desafio para que novas revistas sejam criadas na região, de modo a auxiliar os demais meios de comunicação a informar e documentar a história dos municípios.
O que esperar de uma revista?
Uma boa leitura de revista deve nos proporcionar, além de um bom conteúdo, matérias aprofundadas, com riqueza de detalhes, diferente do jornal, onde a informação deve ser mais enxuta. Sim meus caros, nossa equipe está se empenhando, e muito, para além de trazer a todos, informação, prazer em folhear nosso material, curiosidade em conhecer nossos personagens, suas trajetórias e o que eles têm à nos contar. Jornalismo é história, é curiosidade, é saber ouvir e principalmente, saber contar. Vem com a gente nessa viagem.
28 de outubro de 2013
Perdi a pauta
Estruturar a pauta da minha reportagem para a revista Exceção não foi difícil. Na verdade, até foi relativamente fácil de planejar a matéria assim que decidi sobre o que queria escrever. Porém, nada do que foi pensado para a minha pauta se concretizou. Ao começar as entrevistas, tive a surpresa de descobrir que o assunto era totalmente diferente do que eu imaginava, o que me pegou de surpresa, pois eu pensava conhecer, pelo menos um pouco, a temática da minha pauta. Eis que fiquei sem nada em mãos. Ou, melhor dizendo, estava com a faca e o queijo prontinhos. Descobri uma história incrível e o resultado dessa mudança você confere nesta edição. Aguarde!
26 de outubro de 2013
Inovar para que?
Com o tema, Inovação em tempos de colapso, Denis Russo Burgierman, jornalista e diretor de redação das revistas Super Interessante e Vida Simples, palestrou, segunda à noite, no auditório central da Universidade de Santa Cruz (Unisc) para realizar a abertura da XIX Semana de Iniciação Científica e IV Salão de Ensino e Extensão.
Sua fala partiu do princípio em que vivemos em um mundo onde tudo parece estar obsoleto e repetitivo e a necessidade de inovação se faz presente em diversas áreas cada vez mais. Destaca que a linha de montagem instaurada por diversas empresas facilitou o acesso a determinados produtos, porém, criou uma processo produtivo linear, padronizado, sem novidade, dentro de um planejamento rígido.
Por muito tempo pode-se perceber o fato citado por Denis em diversos meios de comunicação, onde as empresas de comunicação não apresentavam algo realmente interessante e diferente aos leitores.
Entretanto, o que se busca na disciplina da Revista Exceção é o que o jornalista chama de lógica de uma sociedade complexa, onde através de um processo sistêmico possa-se enxergar amplamente a história e o cenário que está posto na nossa frente, sem nos apegarmos a detalhes irrelevantes, onde exista uma produção diversa utilizando o recurso da multidisciplinaridade, procurando dessa forma a tão famosa inovação, aquele elemento singular das histórias que escutamos quando entrevistamos nossas fontes. E assim apresentarmos um texto atraente e diferente aos nossos leitores, ao contrário do que eles estão acostumados.
Sua fala partiu do princípio em que vivemos em um mundo onde tudo parece estar obsoleto e repetitivo e a necessidade de inovação se faz presente em diversas áreas cada vez mais. Destaca que a linha de montagem instaurada por diversas empresas facilitou o acesso a determinados produtos, porém, criou uma processo produtivo linear, padronizado, sem novidade, dentro de um planejamento rígido.
Por muito tempo pode-se perceber o fato citado por Denis em diversos meios de comunicação, onde as empresas de comunicação não apresentavam algo realmente interessante e diferente aos leitores.
Entretanto, o que se busca na disciplina da Revista Exceção é o que o jornalista chama de lógica de uma sociedade complexa, onde através de um processo sistêmico possa-se enxergar amplamente a história e o cenário que está posto na nossa frente, sem nos apegarmos a detalhes irrelevantes, onde exista uma produção diversa utilizando o recurso da multidisciplinaridade, procurando dessa forma a tão famosa inovação, aquele elemento singular das histórias que escutamos quando entrevistamos nossas fontes. E assim apresentarmos um texto atraente e diferente aos nossos leitores, ao contrário do que eles estão acostumados.
Foto: Agência A4 de Jornalismo |
24 de outubro de 2013
Revista de empresa de linha aérea é certificada pelo IVC
Galera!!
A GOL Linhas
Aéreas Inteligentes é a primeira revista de bordo com certificado
oficial de auditoria de distribuição gratuita. Este documento é emitido
pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC) no país. O presidente executivo
do Instituto Verificador de Circulação, Pedro Silva, afirma que a revista
de bordo é uma oportunidade de comunicação importante para o desenvolvimento do
mercado publicitário de anunciantes.
A publicação
da companhia aérea GOL é editada pela Trip Editora desde 2002 e a
distribuição gratuita verificada inicialmente pelo IVC. Na
edição de julho a média de revistas da linha aérea distribuídas gratuitamente foi
de 132 mil exemplares.
A publicação
é distribuída de forma gratuita nas 135 aeronaves da GOL, que voam para 65
destinos diferentes em 10 países da América do Sul, além de Caribe (EUA). A
média de voos diários da companhia de linha aérea é de 970.
As edições
também estão disponíveis nas salas Vips nacionais e internacionais do aeroporto
de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ). A tiragem total da revista é de 150 mil
exemplares e uma média de 150 páginas por edição, obtendo o número de um
milhão leitores mensalmente.
Crédito da foto: Gol
23 de outubro de 2013
A essência do livro-reportagem
Oi galera.
Nessa altura do campeonato das aulas de Jornalismo
de Revista, onde estamos produzindo a Exceção, muito ouvimos falar sobre os
livros-reportagem. Procurando material na web, encontrei um artigo de extensão
intitulado "Livro-reportagem: como fazer?".
Certamente que para escrever um livro deste gênero,
o autor deve ter, acima de tudo, formação jornalística, mas também deve possuir
um excelente conhecimento linguístico, discernimento de mídias entre outros.
Entretanto, salvo algumas técnicas para produzir um livro-reportagem, acho que
não existe receita ou fórmula exata para isso.
O embasamento do livro-reportagem vem da própria
alma do jornalista, de sua essência profissional. Geralmente, todo o jornalista
que sai para fazer uma reportagem não pensa em transformar esse trabalho em um
livro. Grandes reportagens, em fase de conclusão, podem ser convertidas em
livro, mas o ponto de partida não é uma espécie de manual de como fazer um
livro-reportagem.
Repito: algumas regras técnicas devem ser adotadas,
mas não a tal ponto de engessar o texto do livro. O negócio é livrar-se destas
amarras e botar a mente no papel para render este trabalho a tal ponto de se
tornar uma obra no meio literário. Para mim, essa seria a principal regra do
livro-reportagem.
Para quem quiser conferir o texto Livro-reportagem:
como fazer?, escrito por Vânia Coelho, pode acessar o blog da Literacomunicq.
Crédito da foto: pucgoias.edu.br
22 de outubro de 2013
Portal de Periódicos da Unisc
A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) não se dedica única exclusivamente a formar acadêmicos capacitados para o mercado de trabalho, ela também se destina a publicar, através da Edunisc (editora da Unisc), revistas específicas de algumas áreas de estudo realizados dentro da instituição. Nas revistas podem ser encontradas a divulgação de artigos científicos e resenhas com temáticas relacionadas à área.
Para ter acesso aos periódicos basta clicar aqui.
Para ter acesso aos periódicos basta clicar aqui.
21 de outubro de 2013
Uma marca inconfundível
Crédito: Divulgação |
Desde a primeira edição, o coelhinho faz parte da capa da
revista Playboy e ajudou a criar a
identidade da revista.
De acordo com Fatima Ali, autora do livro ‘A arte de editar
revistas’, no passado, era frequente esconder o símbolo em lugares imprevistos,
de modo a desafiar os leitores a encontrá-lo.
Isso acontece algumas vezes ainda hoje.
18 de outubro de 2013
Abril oferece revistas grátis para tablets
Crédito: Divulgação |
Com o objetivo de elevar em quase 70% o número de usuários
cadastrados até dezembro, o iba, plataforma de conteúdo digital do Grupo Abril,
oferece edições gratuitas de revistas por tempo limitado em tablets.
A iniciativa ocorre num momento em que grandes empresas de
mídia repensam modelos de negócio, diante do recuo nas vendas em canais
tradicionais, em contraste com o crescente acesso a seus conteúdo pela web,
fomentado pelo avanço de dispositivos móveis.
De acordo com dados do Instituto Verificador de Circulação
(IVC Brasil), o recuo foi de 5,6% nas revistas semanais, 6,5% nas quinzenais e
8,8% nas mensais. No mesmo período, as vendas de tablets mais do que
triplicaram no país, ao chegar a 3,22 milhões de aparelhos, segundo
levantamento da empresa de pesquisa do mercado de tecnologia IDC.
*Com informações da Reuters
Brasil
Vale-Cultura deve ampliar o acesso a revistas
Crédito: Divulgação |
Por meio do benefício social ‘Vale-Cultura’, a venda de
revistas no Brasil deve registrar crescimento. Ainda em abril, o presidente da
Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), Frederic Kachar, anunciou
que estudos internos mostravam uma tendência de crescimento em até 30% na venda
de revistas no país a partir da entrada do Vale-Cultura no mercado.
O vale disponibilizará R$ 50 mensais aos trabalhadores que
ganham até cinco salários mínimos (R$ 3,39 mil). O benefício será oferecido
pelas empresas que aderirem ao programa. Para estimular a adesão da empresas, o
Governo Federal descontará em até 1% no imposto de renda.
A iniciativa visa possibilitar que o trabalhador possa ir a
espetáculos teatrais, consertos musicais, cinemas, museus, shows ou comprar
livros, revistas, cd's e até mesmo para fazer cursos de artes,
audiovisual, dança, circo, fotografia, música, literatura ou teatro.
As empresas interessadas em se inscrever no programa devem acessar o site http://www.cultura.gov.br/VALECULTURA.
Revistas como forma de desarmamento infantil
A Secretaria de Estado Promoção da Paz (Sepaz) de Alagoas lançou uma campanha que incentiva a troca de armas de brinquedos por revistas. A ação busca orientar pais e crianças sobre o desarmamento infantil.
Atividades educativas e apresentações de teatro fizeram parte do lançamento do evento, que se estenderá por todo mês de outubro. Além das armas de brinquedo, também se encaixam na campanha games e filmes violentos, que na troca as crianças recebem revistas em quadrinhos.
Os materiais foram cedidos pela Editora Abril, que é parceira da Sepaz na campanha.
Atividades educativas e apresentações de teatro fizeram parte do lançamento do evento, que se estenderá por todo mês de outubro. Além das armas de brinquedo, também se encaixam na campanha games e filmes violentos, que na troca as crianças recebem revistas em quadrinhos.
Os materiais foram cedidos pela Editora Abril, que é parceira da Sepaz na campanha.
Foto: Divulgação |
17 de outubro de 2013
Que bonita sua roupa
Repórteres da Exceção |
Nossas revistas quase nada imparciais
A imparcialidade nos meios de comunicação já é considerada
quase que um mito ou algo um tanto distante de ser alcançado, uma vez ninguém é
totalmente imparcial, porque o jornalista é obrigado a fazer escolhas a todo
instante e, ao fazer, toma partido. Há quem diga que a imparcialidade já cai
por terra no simples fato de se escolher aquilo que irá virar notícia.
Mesmo que seja considera algo praticamente inalcançável, a imparcialidade
não deve deixar de ser buscada. Não devemos tomar partido, mas sim dar voz ao
maior número de pontos de vista possível. Mas, nem sempre é assim.
Nas eleições a presidente de 2010, por exemplo, as revistas ‘Veja’
e ‘Isto é’ deixaram de ‘brigar’ apenas nas bancas e, muitas vezes, tomaram partido
em relação aos presidenciáveis daquele ano. Isso fica um tanto visível nas duas
capas apresentadas logo abaixo. Em ambas, a intenção era mostrar contradições em falas dos candidatos.
Enquanto a Veja optou por mostrar as frases contraditórias
ditas por Dilma, a revista Isto é, como reação, trouxe, também na capa, frases
conflitantes que José Serra havia dito em momentos distintos.
Crédito: Divulgação |
Crédito: Divulgação |
A Educomunicação em destaque
A utilização dos meios de comunicação com objetivos educacionais
é crescente na atualidade. A inter-relação entre comunicação e educação, ou
simplesmente Educomunicação, que consiste em educar com a mídia, tanto
pelo processo educacional quanto pela questão da expressão comunicativa
adotados, reforça o papel social dos comunicadores no auxílio à promoção do
conhecimento.
Através do jornalismo, há a possibilidade de transmitir informações de uma forma simples e esclarecedora ao público. Ao dialogar com outras áreas do saber e repassar tais conhecimentos, o jornalista contribui para o processo de ‘educação pela comunicação’. O conteúdo produzido com viés
educativo demonstra que o educar não se dá apenas na escola, mas também através
do contato com os meios de comunicação.
A contribuição da revista Comunicação & Educação
A revista Comunicação & Educação é uma publicação
semestral (janeiro/junho; julho/dezembro) na área da comunicação e educação,
publicada pelo Departamento de Comunicações e Artes da Escola de Comunicações e
Artes da Universidade de São Paulo. O periódico, hoje, é um dos principais
veículos de estudo e pesquisa no campo da Educomunicação e tem contribuído com
as discussões acerca do tema.
Além disso, em 2012, a revista foi incluída entre as cem
mais impactantes do mundo na área da pesquisa em comunicação, encontrando-se em
quarto lugar, neste gênero, no Brasil. É o que informa pesquisa bibliométrica
do grupo EC3 (Evaluación de la Ciencia y de la Comunicación Científica),
da Universidade de Granada, Espanha, após analisar 216 publicações
internacionais com maior reconhecimento, como fonte bibliográfica, em
dissertações e teses.
Crédito: Divulgação |
CONHEÇA
A revista traz em sua nova edição um conjunto de temas
cuja abordagem é de conhecimento obrigatório para aqueles que atuam na
interface Comunicação/Educação. Para conhecê-la, assim como as edições
anteriores, acesse o portal do periódico.
Crédito: Divulgação |
16 de outubro de 2013
Um título um tanto indesejado
Foto: http://pmva.com.br |
Em 1996, Venâncio Aires ganhou as páginas da imprensa
brasileira e internacional quando uma epidemia de suicídios atingiu a cidade.
Na época, o índice local chegou a 37,22 casos por 100 mil habitantes, contra os
8,1 do Estado do Rio Grande do Sul, os 3,2 do Brasil e os 35,9 registrados em
1993 na Hungria, o país que colecionava, até então, os maiores números nessa
cruel estatística.
A divulgação dos números, por parte dos meios de comunicação,
fez com que Venâncio Aires passasse a ser conhecida não só como a Capital
Nacional do Chimarrão, mas também como a Capital Mundial dos Suicídios. A
repercussão e o título vieram, principalmente, após a revista Galileu dedicar
sete páginas ao assunto e apresentar Venâncio Aires ao Brasil como a cidade
recordista mundial de suicídios.
Você conhece a Revista do Globo?
A Revista do Globo, editada quinzenalmente pela Livraria do
Globo em Porto Alegre, foi um periódico ilustrado que contribuiu como um importante
divulgador de cultura no Rio Grande do Sul e também no Brasil entre 1929 e 1967.
Além de ser considerada um importante registro de quatro
décadas da história do Brasil pelo ponto de vista de algumas das melhores cabeças
do Rio Grande do Sul - Érico Veríssimo, Moysés Vellinho, Mário Quintana e
muitos outros -, a revista se destacava, ainda, pela sua ótima coleção de
capas.
O periódico, em especial nos anos iniciais, também se
caracterizou por um tom literário e cultural.
E aí, alguma semelhança com a revista Piauí dos dias atuais?
Confira algumas capas da Revista do Globo:
Crédito: Divulgação |
Crédito: Divulgação |
Crédito: Divulgação |
Crédito: Divulgação |
Venâncio Aires na Revista do Globo
Na edição de 30 de novembro de 1940, a cidade de Venâncio Aires
também ganhou espaço na Revista do Globo. Em um tom quase publicitário, reportagem
destaca o progresso da cidade, que contava com cerca de 30 mil habitantes na
época.
“A sede do município tem um aspecto moderno e
agradável. Ruas amplas, fartamente iluminadas; lindas praças e ótima edificação
dão-lhe o aspecto de uma cidade moderna e progressista”, diz a reportagem.
Crédito: http://www.blogdoelton.com/ |
Fonte consultada: http://revistadoglobo.wordpress.com/
As maravilhas da nossa língua
Após cobrir, agora há pouco, um evento na Secretaria de Meio Ambiente, aqui de Venâncio, não tive como deixar de registrar esta pérola da nossa tão querida Língua Portuguesa.
A lojinha de roupas é do lado do prédio central da Prefeitura e a vitrina chama mais a atenção pela forma como descreveram a tal da lingerie do que pela própria mercadoria.
Tudo bem que a palavra é derivada do francês, mas o autor teria tempo de perguntar ou mesmo dar uma olhada no dicionário ou na internet.
Pela foto, os colegas podem notar que há três erros, um em cada sílaba. Como se diria no futebol: que fase!!!
A lojinha de roupas é do lado do prédio central da Prefeitura e a vitrina chama mais a atenção pela forma como descreveram a tal da lingerie do que pela própria mercadoria.
Tudo bem que a palavra é derivada do francês, mas o autor teria tempo de perguntar ou mesmo dar uma olhada no dicionário ou na internet.
Pela foto, os colegas podem notar que há três erros, um em cada sílaba. Como se diria no futebol: que fase!!!
Revistas mineiras são disponibilizadas na internet
Os interessados em ler revistas mineiras da década de 1910 até 1980 agora podem acessar o site da Prefeitura de Belo Horizonte e encontrar vários periódicos da época. A Fundação Municipal de Cultura, por meio do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH) disponibilizou na internet diversas revistas publicadas no período.
Os materiais vieram de doações e de diferentes órgãos da prefeitura, entre eles estão as revistas que foram mais populares da capital mineira como Novo Horizonte, Vita e Semana Ilustrada. O processo de digitalização teve início em 2010 e atualmente conta com 24 títulos, totalizando 83 exemplares.
A maior preocupação, segundo o diretor do Arquivo Público, Yuri Melo Mesquita era garantir a nitidez das páginas digitalizadas, para facilitar ao máximo a leitura de quem acessa o acervo.
Os materiais podem ser acessados por aqui.
Os materiais vieram de doações e de diferentes órgãos da prefeitura, entre eles estão as revistas que foram mais populares da capital mineira como Novo Horizonte, Vita e Semana Ilustrada. O processo de digitalização teve início em 2010 e atualmente conta com 24 títulos, totalizando 83 exemplares.
A maior preocupação, segundo o diretor do Arquivo Público, Yuri Melo Mesquita era garantir a nitidez das páginas digitalizadas, para facilitar ao máximo a leitura de quem acessa o acervo.
Os materiais podem ser acessados por aqui.
15 de outubro de 2013
Revista sobre Ufologia
Você sabia que existe uma revista voltada para as pessoas que gostam
sobre Ufos e OVNIS? Pois é, existe, e o seu nome é Revista Ufo. Ela é uma
revista mensal, fundada e editada por Ademar José Geyaerd, e se caracteriza por ser o único periódico sobre o tema dentro do
nosso país. Para mais informações sobre o tema, clique aqui e navegue pelo site
da revista, ou clique aqui para assistir uma entrevista de José Geyaerd no
programa Agora é Tarde, da Bandeirantes.
Anúncios criativos em revista
Dando uma passada pelo blog You create, podemos ver os 10 anúncios publicitários em revistas considerados os mais criativos ousados e inteligentes. No link http://www.youcreate.com.br/blog/?p=181 dá para conferir os que ultrapassaram todos os limites da criatividade.
Um exemplo de anúncio de chiclete.
Foto: Google. Fonte: youcreate
Um exemplo de anúncio de chiclete.
Foto: Google. Fonte: youcreate
14 de outubro de 2013
O estilo magazine
Dentro do que já foi discutido nas aulas de Jornalismo de Revista, o texto para esse tipo de publicação precisa ser prazeroso para o leitor. Segundo Scalzo, "revista trata o leitor de você, fala com ele diretamente e, às vezes, com intimidade" (SCALZO, 2006, p. 37). Um dos pontos que chama a atenção no texto de revista é o título. O repórter pode usar títulos nominais, ou seja, sem aquele conhecido esquema de sujeito-verbo-predicado. Além disso, podemos utilizar elementos narrativos e descritivos.
Segue um esquema legal de exemplo:
Exemplo de título com sujeito + verbo + predicado
Inspirado no filme Garota Interrompida, o título da matéria é criativa e ao mesmo tempo não foge do assunto, no caso, o drama da cantora Britney Spears.
Exemplo de texto com descrição
13 de outubro de 2013
Cuidado extremo
9 de outubro de 2013
Google Magazines disponibiliza grande acervo da Revista Placar
A Revista Placar é uma das principais revistas do nosso país. Com conteúdo basicamente restrito ao futebol, ela é a publicação mais famosa do segmento esportivo. A primeira edição foi em janeiro de 1970 e durante sua “vida”, a revista já mudou algumas vezes de periodicidade, hoje mensal, por alguns momentos ela foi semanal. Dentro do Google Magazines, podemos ter acesso a um grande número de edições em PDF. Para acessar seu acervo, clique aqui.
Jornalismo especializado
Em um momento em que as pessoas estão cada vez mais voltadas para si, em que cada qual elege suas prioridades com base em escolhas individuais, o jornalismo especializado ganha cada vez mais força e gera debates! Você já notou a quantidade de revistas especializadas nos mais variados assuntos que surgem por aí?
A importância da fotografia
Para seduzir o leitor, não basta um texto bacana. A fotografia também precisa de atenção especial. Ela não serve apenas para ilustrar a matéria, a fotografia complementa o conteúdo da reportagem. Para dar um "up" na turma, na aula desta quarta-feira, 9, a editora de fotografia, Laura Gomes, apresentou um conteúdo para os repórteres da Exceção, sobre como devemos tratar a fotografia na revista.
Crédito: Ani Camila Jantsch
8 de outubro de 2013
Jogo de Interesses
As ações da mídia, na maioria das vezes, possuem uma intenção que as explique. Em 2011, a Globo e a Record travaram uma disputa pela compra dos direitos de transmissão do Ultimate Fight Championship (UFC).
A emissora do plim-plim saiu vencedora e a Recod, por ter perdido, não perdeu tempo em divulgar uma reportagem sobre os perigos do MMA. Mostrando a vida de um lutador que havia ficado tetraplégico durante uma luta do esporte. A reportagem revoltou fãs e atletas, como Wanderley Silva, que emitiram suas indignações pelas redes sociais.
A Globo para aproximar ainda mais a população do esporte colocou um personagem lutador na novela das nove. Ou seja, é um jogo de interesses, cujo objetivo é atrair cada vez mais a população e aumentar o ibope.
A emissora do plim-plim saiu vencedora e a Recod, por ter perdido, não perdeu tempo em divulgar uma reportagem sobre os perigos do MMA. Mostrando a vida de um lutador que havia ficado tetraplégico durante uma luta do esporte. A reportagem revoltou fãs e atletas, como Wanderley Silva, que emitiram suas indignações pelas redes sociais.
A Globo para aproximar ainda mais a população do esporte colocou um personagem lutador na novela das nove. Ou seja, é um jogo de interesses, cujo objetivo é atrair cada vez mais a população e aumentar o ibope.
Foto: Divulgação |
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