30 de outubro de 2013

Os pitacos da 'The Economist' na economia brasileira

"O Brasil estragou tudo?", questiona revista

Crédito: Divulgação

Fundada em 1843 e editada na Inglaterra, a The Economist é uma publicação semanal de notícias e negócios internacionais considerada a mais importante revista de economia do mundo. Uma das marcas da publicação é analisar os acontecimentos, tirar conclusões perspicazes e agudas e, muitas vezes, apresentá-los de uma forma bem-humorada.

A The Economist já deu alguns pitacos sobre os rumos da economia brasileira. As informações publicadas na revista repercutem no país e pautam os meios de comunicação brasileiros. O último pitaco se deu em artigo que fala sobre o primeiro leilão do pré-sal e diz que o mesmo saiu barato. O leilão, realizado no dia 21, terminou com um lance único - o que, para a revista inglesa, mostra a fraqueza do modelo do governo para desenvolver as suas reservas.

Em 14 páginas, publicadas em 26 de setembro, a The Economist elaborou uma reportagem de capa sobre os problemas econômicos enfrentados pelo Brasil e questiona "Has Brazil blown it?" ("O Brasil estragou tudo?", em tradução livre). Em junho, a publicação também chamou de medíocre o desempenho do país desde 2011 e pediu, em tom irônico, para o ministro Guido Mantega permanecer no cargo. Em reportagem anterior, havia pedido a saída do mesmo. 

As matérias dedicadas ao país chamam a atenção, entre outros fatos, a riscos políticos, elevados custos para fazer negócio e protecionismo no petróleo, o que afastaria investidores externos.

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