A imparcialidade nos meios de comunicação já é considerada
quase que um mito ou algo um tanto distante de ser alcançado, uma vez ninguém é
totalmente imparcial, porque o jornalista é obrigado a fazer escolhas a todo
instante e, ao fazer, toma partido. Há quem diga que a imparcialidade já cai
por terra no simples fato de se escolher aquilo que irá virar notícia.
Mesmo que seja considera algo praticamente inalcançável, a imparcialidade
não deve deixar de ser buscada. Não devemos tomar partido, mas sim dar voz ao
maior número de pontos de vista possível. Mas, nem sempre é assim.
Nas eleições a presidente de 2010, por exemplo, as revistas ‘Veja’
e ‘Isto é’ deixaram de ‘brigar’ apenas nas bancas e, muitas vezes, tomaram partido
em relação aos presidenciáveis daquele ano. Isso fica um tanto visível nas duas
capas apresentadas logo abaixo. Em ambas, a intenção era mostrar contradições em falas dos candidatos.
Enquanto a Veja optou por mostrar as frases contraditórias
ditas por Dilma, a revista Isto é, como reação, trouxe, também na capa, frases
conflitantes que José Serra havia dito em momentos distintos.
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Crédito: Divulgação |
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