17 de outubro de 2013

Nossas revistas quase nada imparciais

A imparcialidade nos meios de comunicação já é considerada quase que um mito ou algo um tanto distante de ser alcançado, uma vez ninguém é totalmente imparcial, porque o jornalista é obrigado a fazer escolhas a todo instante e, ao fazer, toma partido. Há quem diga que a imparcialidade já cai por terra no simples fato de se escolher aquilo que irá virar notícia.

Mesmo que seja considera algo praticamente inalcançável, a imparcialidade não deve deixar de ser buscada. Não devemos tomar partido, mas sim dar voz ao maior número de pontos de vista possível. Mas, nem sempre é assim.

Nas eleições a presidente de 2010, por exemplo, as revistas ‘Veja’ e ‘Isto é’ deixaram de ‘brigar’ apenas nas bancas e, muitas vezes, tomaram partido em relação aos presidenciáveis daquele ano. Isso fica um tanto visível nas duas capas apresentadas logo abaixo. Em ambas, a intenção era mostrar contradições em falas dos candidatos.

Enquanto a Veja optou por mostrar as frases contraditórias ditas por Dilma, a revista Isto é, como reação, trouxe, também na capa, frases conflitantes que José Serra havia dito em momentos distintos.

O leitor não é cego e muitos deles devem ter percebido a tomada de partido por parte de duas das principais revistas do Brasil. A pergunta é: Por que não mostraram as contradições de ambos os candidatos a presidente?

Crédito: Divulgação

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