15 de setembro de 2011

Persistir sempre

Se tem uma palavra que um jornalista não deve acatar em primeira instância, essa palavra é NÃO. Ás vezes na busca pela história, pela informação e pelo desenrolar de uma pauta, muitas pedras são encontradas no caminho, muitas portas fechadas na nossa cara e muitos NÃOs são ditos sem dó (não é mesmo Deka?).

No entanto, não podemos nos abalar com esses percalços e é preciso muita persistência para superar essas decepções e continuar buscando nosso ideal. Estou fazendo essa reflexão porque na quarta-feira desta semana tinha uma entrevista marcada, marcada desde a semana passada, com uma das fontes mais importantes da minha reportagem.

Fui até o encontro no lugar e hora marcada para ouvir minha fonte dizer que estava muito ocupada naquele momento e que não poderia me atender. Resultado, pela mesma porta que entrei, minutos depois tive que sair sem nenhuma informação a mais do que aquelas que já havia descobertro sozinha.

No entanto, é preciso ressaltar que para continuar nessa busca, me agarrei com força na promessa que a fonte me fez: remanejar sua agenda, marcar um novo encontro, e me ligar comunicando. Espero que essa atitude ocorra logo, e se assim não for, serei insistente (e até inconveniente se preciso) mesmo e ligarei cobrando o cumprimento dessa promessa.

Mas, como esta não era a única fonte, sigo tentando encontrar as demais.

Persistir sempre.

Um comentário:

Demétrio de Azeredo Soster disse...

yaundè, em especial se estamos em fase de formação, as fontes têm por hábito nos testar de todas as formas possíveis. é uma maneira a)de tentarem se livrar de nós e b)de saberem se estamos realmente dispostos a buscar os objetivos a que nos propomos. é importante, enquanto isso, enquanto você espera, que você busque outras alternativas/formas de chegar ao seu objetivo. ou seja, toque a pauta. sobretudo, persista. o caminho é esse.