26 de setembro de 2011

Com a entrevista, vieram as lágrimas...

Não vou mais esquecer a tarde de hoje. A entrevista com a fonte que vai dar o norte para a minha matéria da Exceção foi surpreendente. Já havíamos tido contato de forma tímida por telefone algumas vezes e a ela parecia pouco dada a contar histórias. Para o meu engano, não foi preciso muitas perguntas para que ela se abrisse de forma sincera e verdadeira. “Esse é meu assunto favorito. É um orgulho falar disso”, disse logo que a nossa conversa iniciou.

Pois bem. As emoções da tarde não pararam por aí. Mais de uma vez interrompemos a entrevista para a minha protagonista secar os olhos, cheios de lágrimas de saudade. Fui brindada com a sorte de me deparar com uma fonte que faz questão de falar sobre o tema da minha reportagem e que não esconde a emoção, a sensibilidade e a saudade ao lembrar da profissão do pai. “Não é feio chorar por isso”, eu dizia a ela, enquanto tentava se desculpar por chorar em frente a uma desconhecida. Depois de uma tarde como essa, a gente entende porque é tão bom contar histórias.

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