18 de junho de 2009

Não tá morto quem luta, quem peleia

Caros, caras, por meio deste post torno pública a promessa que fiz ontem na abertura de uma de minhas aulas assim que soube da, digamos assim, decisão do STF: se, ao longo destas quase três décadas de profissão, nunca quis ser e nunca fui outra coisa senão jornalista, basicamente por amar sobremaneira esta profissão, daqui para a frente buscarei sê-lo com ainda mais propriedade.

Isso para que fique cada vez mais claro, aos que estão chegando e que por mim passarem, que encontram-se diante de uma profissão com pelo menos 300 anos de tradição, que tem corpo docente qualificado, pesquisa, publicação nacional e internacional relevantes, representatividade científica e institucional (refiro-me à SBPJor, ao FNPJ, Fenaj, sindicatos etc.), e que é, portanto, digna de respeito.

Disse a meus alunos, ainda, - e o faço novamente agora -, que mais do que se perguntar se precisam ou não de formação universitária para exercer o jornalismo daqui para a frente, eles devem exigir que seus cursos de jornalismo, à revelia da instituição ou instância, lhes ofereçam cada vez mais qualidade; que seus professores estejam cada vez mais habilitados a exercer a docência em jornalismo, para que, por meio deste conhecimento, eles, os aprendizes, tenham cada vez mais condições de se tornarem jornalistas, distinguindo-se, por seu conhecimento e vontade, dos que não estão habilitados ao exercício da profissão, por não conhecê-la, e reiterando, assim, a diferença que o STF não soube compreender.

Como diz o verso daquela música cujo autor não lembro, “não tá morto quem luta; quem peleia”. Então é preciso lutar ainda mais, brigar ainda mais. É nisso que acredito. É isso que irei fazer. O conhecimento, uma vez mais, será a minha arma.

Um grande abraço a todos.

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