17 de setembro de 2013

Jornalismo é para os fortes

A rotina produtiva do jornalista desde sempre é árdua, cansativa e intensa. Segundo o pesquisador José Roberto Heloani, da Fundação Getúlio Vargas,especialista em psicologia e psicodinâmica do trabalho, pesquisas indicam aumento da depressão, assédio e cocaína entre os jornalistas.

Há uma década, a ocorrência de depressão, infidelidade conjugal e uso de drogas, na maioria dos casos, cocaína e anfetamina agravaram-se. O baixo salário, a tensão constante da atividade, cargas horárias exageradas e a pressão pela rapidez do trabalho, se tornaram características marcantes do jornalismo. Heloani declara “As organizações acabam atuando à revelia da legislação. Ou você começa discutir isso para valer, ou não muda nada. “Até porque a nova geração de jornalistas têm realmente, aceitado qualquer jogo.”

Foto: Divulgação

Nota-se que por se tratar de uma “cultura” da profissão, o stress é banalizado e nada é feito para mudar a situação e assim, problemas de saúde como síndrome do pânico, angústia e depressão acabam atingido grande parte dos profissionais da área, que por medo do desemprego se submetem a essas dificuldades.

Atitude essa que colabora para encobrir o grave problema que se faz presente na profissão e que há muito degrada a saúde de jornalistas.

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