Vindo de Santa Cruz para Rio Pardo, da janela do ônibus pude contemplar as belezas da pré primavera. Calor, sol brilhando, céu azul, e muitas árvores floridas. Vejo ipês branco, amarelo e roxo, pessegueiros e outras. Com estas imagens, me volto para um trecho do livro Clarissa de Érico Veríssimo que diz: "Só agora Amaro acredita que a Primavera chegou: de sua janela vê Clarissa a brincar sob os pessegueiros floridos. As glicínias roxas espiam por cima - do muro que separa o pátio da pensão do pátio da casa vizinha. O menino doente está na sua cadeira de rodas; o sol lhe ilumina o rosto pálido, atirando-lhe sobre os cabelos um polvilho de ouro. Um avião cruza o céu, roncando - asas coruscantes contra o azul nítido.
Amaro sente no rosto a carícia leve do vento. Infla as narinas e sorve o ar luminoso da
manhã. Não há dúvida: a Primavera chegou. Os pessegueiros estão floridos, as glicínias
se debruçam sobre o muro..."
manhã. Não há dúvida: a Primavera chegou. Os pessegueiros estão floridos, as glicínias
se debruçam sobre o muro..."
O autor retrata tão bem a primavera que nos leva a questionar: realidade ou ficção?
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