31 de agosto de 2014

O dia que a fotografia deixou de ser exceção

Com um simples clique, registramos momentos importantes para nós, não importa a condição do tempo, o local onde estamos ou o horário, basta acreditar que o momento é oportuno e o fotografarmos para o mesmo se espalhar pelas redes sociais e ficar marcado em nossa linha do tempo memorial como um momento único e especial. Todavia a cerca de 10,15 anos atrás não existia tal possibilidade e se retornarmos mais um pouco no tempo verificaremos que esse fato atingir outras mídias.
 


Se a moda do momento é o tal selfie  (ato de tirar fotos em lugares diferentes com o intuito de se publicar instantaneamente nas redes sociais) a fotografia somente se modernizou em meados de 1930 quando os aparelhos fotográficos ficaram mais acessíveis economicamente a população. Todavia o que vale ressalvar é sua história dentro do das revistas de nosso país. Pode não parecer mas até a década de 30 não havia fotografia em revistas, sendo que nas mesmas só havia caricaturas.

Atualmente as comentadas capas da revista Veja possuem iluminação, pós-produção   fotográficos de última geração, deve-se refletir que é algo relativamente recente, pois o colorido só surgiu nas revistas quando os produtores passaram a colorir manualmente as mesmas (o que demandava tempo e dinheiro) portanto há de se refletir sobre toda a facilidade existente no meio fotográfico.
 

Fica mais complicado portanto produzir novas capas ou fotos dentro de uma revista, visando a dificuldade de inovação (de uma foto diferente) nas mesmas é algo extremamente complexo, cabe ao fotógrafo refletir sobre o que já foi feito e buscar inovar ou fazer algo que já existia de modo diferenciado.  Porém também deveria ser repassado um pouco do contexto e das dificuldades que existem para se fazer uma boa foto, para que este ato seja muito mais que somente apertar um botão.

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