Dentre as informações apresentadas pela jornalista a que mais chamou a atenção foi em relação à idade dos leitores, homens entre 25 e 44 anos. Isso mostra e, também, em partes explica o fato de boa parte do jornal nessa fase beta apresentar muito conteúdo sobre esportes. O que comprova que saber quem é o público-alvo é muito importante para a redação tanto no que diz respeito as editorias quanto ao conteúdo das reportagens. Ao mesmo tempo em que não se pode ficar acomodado e produzir só para determinado público, "deve-se enxergar a mais, além do que o público diz que gosta", indica a editora.
Na reformulação dos 50 anos a ZH retirou a redação de algumas cidades, inclusive Santa Cruz do Sul, FêCris disse que isso aconteceu principalmente porque escolheram "focar no que fazem melhor". Falar profundamente sobre Porto Alegre e região metropolitana ao invés de dar espaço superficial para notícias do interior. Assim, ter os pés no chão de escolher fechar um pouco a abrangência ao mesmo tempo em que continuam pensando nos leitores de outras regiões foi um grande passo dado na forma de criar uma identidade para o jornal.
Ouvir de uma editora que já passou por outras redações e empresas antes de chegar à ZH que vale a pena fazer jornalismo se souber reconhecer que tem muita coisa mudando no jornalismo e que se adaptar a elas é mais que necessário dá uma vontade ainda maior de continuar fazendo isso. Temos uma revista para ser feita e ela pode "fazer a diferença na vida das pessoas", assim como a jornalista finalizou a palestra.
FêCris Vasconcelos, editora de Entretenimento e Vida e Estilo, esteve na Unisc em palestra de comemoração aos 50 anos do Jornal Zero Hora em que jornalistas conversam com estudantes de jornalismo em todo o Estado.
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| Foto: Monique Rodrigues/ Agência A4 |
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