19 de outubro de 2015

Bastidores da conversa com uma família marcada por uma tragédia

                                                      
Foto: Arquivo pessoal

Conversei com minha fonte principal - e agora grande amiga - no dia 25 de setembro. A história relatada por Angela Fengler foi para mim um exemplo de vida. Ela me contou os detalhes de como aquela terça-feira, dia 18 de novembro de 2014, ficará para sempre na sua memória.

Chegando ao local, ao encontrar Angela, pude perceber que ela é uma pessoa fantástica, de talento, carisma e simpatia. Me apresentei e expliquei o motivo pelo qual a escolhi. Ao iniciarmos a conversa, um arrepio tomou conta de mim, pois, como estudante de jornalismo e futura jornalista, não pude demonstrar meu sentimento de indignação e revolta. Busquei ficar neutra diante da tragédia que levou Angela a seguir a vida com outros olhos, outra visão e com aquele vazio que nunca mais vai ser apagado da memória.

Angela e a filha sobreviveram a um acidente de trânsito que matou o marido e pai Marcelo Fengler. Agora, o relato de Angela vai ilustrar minha reportagem na Exceção, onde busco mostrar o estrago causado pelos acidentes em milhares de famílias.

Pra mim, confesso, foi uma lição, um fato que chocou a mim e boa parte da comunidade santa-cruzense na época.  

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