28 de setembro de 2015

Já pensou em como a falta de qualidade do sono interfere na sua vida?

Foto: Reprodução/Google

Os bocejos ao longo do dia podem ser considerados normais para a maioria das pessoas. No entanto, o que poucas sabem, é que eles são apenas um reflexo de uma noite mal dormida. Veja bem: mal dormida. Então, não quer dizer que se você dormiu ao menos oito horas por dia, que é considerado por especialistas como o período ideal, é o suficiente. Para ter um sono de qualidade, é necessário pregar os olhos e relaxar, sem acordar algumas vezes durante a madrugada.

Há quem não consiga dormir bem por ter que trabalhar à noite, por ter insônia (que em alguns casos é causada pelo uso excessivo de celulares antes de dormir) ou mesmo quem sofre de distúrbios como a apneia do sono e o ronco. Em todos os casos, existem consequências que afetam a vida e, principalmente, a saúde do paciente - como vamos chamar quem não tem qualidade de sono.

Já assistiu ao clássico Taxi Driver, com o Robert De Niro? No filme, ele é um jovem que não consegue dormir e, por isso, arranja uma maneira de ocupar suas horas livres da madrugada. Ele começa a trabalhar como taxista e enlouquece ao longo da história, tanto por não conseguir dormir quanto pela revolta com problemas de violência e miséria em Nova York.

A minha reportagem para a Exceção vai tratar justamente sobre isso: as consequências de uma noite mal dormida. Para quem sofre com este problema, fique ligado, pois um especialista também dará algumas dicas sobre o que pode ajudar a ter uma boa noite de sono.


25 de setembro de 2015

Áreas do cérebro sofrem alterações durante a oração

Recentemente no programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo, o Dr. Fernando Gomes Pinto analisou que "a fé e a ciência estão conversando". Além dessa declaração, surpreendeu-me um relato de Gomes sobre o quanto a oração pode auxiliar pessoas enfermas.

Segundo ele, foram percebidas melhoras em pacientes que sequer sabiam que algum familiar ou amigo orava pedindo pela recuperação dessas pessoas. Através de um infográfico, Gomes mostrou, ainda, que algumas áreas do cérebro sofrem alterações no momento da oração.

O vídeo é bem rapidinho e dinâmico. Vale a pena dar uma olhadinha!

21 de setembro de 2015

(Mau) jornalismo e conspirações no lançamento de Eco



A esperteza está em pôr antes uma opinião banal e depois outra opinião, mais racional, que se assemelhe muito à opinião do jornalista. Assim o leitor tem a impressão de estar sendo informado de dois fatos, mas é induzido a aceitar uma única opinião como a mais convincente. (ECO, 2015, p. 55-56).
O leitor só vai entender o que está acontecendo se lhe disserem que há uma queda de braço entre duas forças, que o governo anuncia um pacote de sacrifícios, que vamos subir a ladeira, que o Quirinal está em pé de guerra, que Craxi disparou à queima-roupa, que o tempo urge, que não deve ser demonizado, que não é hora de dar apoio tapando o nariz, que estamos com a água no pescoço, ou então que estamos no olho do furacão. (ECO, 2015, p. 93-94).

Mesmo em meio ao semestre de intensas atividades envolvendo aula, grupo de pesquisa e trabalho, não resisto à tentação das leituras que identifico como clandestinas. Considerando o que tenho para ler (e os prazos a serem cumpridos), essas obras são escolhidas por pura paixão, curiosidade e desejo de diversão. Nossos encontros ocorrem naqueles minutos antes de dormir e, principalmente, nas horas de viagem entre uma cidade e outra, sob o olhar cúmplice e discreto dos cobradores de ônibus.
Pois bem, apresento aqui a mais recente aventura: “Número Zero”, de Umberto Eco. Lançado neste ano, o livro conta a história da equipe de redação de um jornal feito para difamar e chantagear, sem necessariamente chegar ao grande público. A narrativa contém romance e teorias de conspiração envolvendo o cadáver de Benito Mussolini, a maçonaria, a máfia, o Vaticano, as operações da polícia secreta e boa parte da história moderna italiana.
Porém, o que permeia “Número Zero” do início ao fim é a crítica ao jornalismo. Durante as reuniões de pauta, os repórteres trocam informações e opiniões, na tentativa de encontrar o ângulo certo de determinado assunto e a redação mais adequada para a cobertura. É aí que aparecem as ironias quanto às subjetividades (preconceitos, simulações, interesses políticos e econômicos) presentes no trabalho jornalístico. Os trechos acima são explicações do revisor à equipe. Ele orienta os repórteres a, nas entrelinhas, emitir o próprio ponto de vista e a utilizar clichês para facilitar a compreensão do leitor.
Por fim, vale a leitura. É jogo rápido, divertido. E faz pensar. Além das reflexões sobre a “melhor profissão do mundo”, nas palavras de Gabo, “Número Zero” apresenta muitas referências a obras de arte e ao universo erudito. Não dá para esperar a profundidade de “O Nome da Rosa”, por exemplo. Porém, a experiência das 208 páginas é deliciosa. E tem na biblioteca ;)

Exceção em dose quádrupla

A Revista Exceção deste ano trata de fenômenos, as legítimas "exceções" da nossa sociedade.
Por mais incrível que possa parecer, existem pessoas que largam a rotina e a comodidade para se aventurar em uma vida nova, cheia de incertezas.

A exceção do post de hoje é a família de Novo Hamburgo. O casal, juntamente com seus dois filhos, resolveu mudar do avesso a vida da família. Eles colocaram o carro na estrada ontem, dia 20 de setembro, e vão permanecer por cinco anos viajando pelo mundo. Senão bastante apenas viajar durante 1.825 dias, eles vão conhecer o mundo neste tempo.

Quanta coragem, eu diria. Essa família exceção tem o motivo principal da aventura: querem dar uma educação diferente aos filhos, de 7 e 5 anos.

Você quer saber mais sobre essa história? Acesse o link abaixo:

http://www.jornalnh.com.br/_conteudo/2015/09/noticias/regiao/219204-familia-de-novo-hamburgo-parte-para-viagem-de-cinco-anos-de-carro.html

Foto: Inézio Machado/GES

Foto: Inézio

14 de setembro de 2015

TRADIÇÃO E MUDANÇAS É POSSÍVEL?

Depois de muito pensar em um assunto que se encaixaria com a proposta da Revista Exceção, me veio em mente, não apenas falar sobre a cultura do Rio Grande do Sul, mas sim entender de onde vem a tão conhecida tradição gaúcha. Aquela que em todos os estados do país as pessoas citam, muitas vezes até sem saber ao certo o que preserva essa tradição. Para os que não sabem é com a tradição se mantem uma cultura de determinada região.

Pois bem, assim que decidido estava o que seria o tema da reportagem, me caiu nas graças um assunto relevante. Se a tradição é para manter e preservar uma história, o que acontece com o que é novo, com as mudanças? O que não está vinculado a tradição é aceito? Como se pode trabalhar com esse assunto? O que os gaúchos tradicionais acham das mudanças? E o Movimento Tradicionalista Gaúcho, o que diz sobre isso? Essas mudanças podem transformar a tradição, ou não? E de onde vem essa tradição? As respostas aos poucos irão sendo construídas, tanto através de pesquisas bibliográficas quanto em entrevista com as fontes.

Se você que está lendo tem curiosidade de saber essas respostas assim como eu, acompanhe através do blog a construção desta reportagem.

8 de setembro de 2015

O Art Nouveau nas capas da Harper’s




Muito legal quando é possível estabelecer vínculos entre as disciplinas de um mesmo semestre, ainda que de habilitações diferentes. Enquanto na segunda-feira, em Jornalismo de Revista, contemplo as capas da Harper’s como uma grande referência na história de publicação norte-americana, na quarta-feira, em Artes Gráficas (optativa, de Publicidade e Propaganda), volto a contemplar as mesmas capas da Harper’s como uma grande referência do Art Nouveau.
O estilo, que prosperou entre 1890-1910, inicialmente surgiu como um estilo decorativo, mas depois passou a englobar arquitetura, design de mobiliário e produto, moda e artes gráficas. A qualidade visual característica do movimento é uma linha orgânica, semelhante às feições de plantas livres de raízes e da gravidade, ondulando energicamente ou fluindo com graça. Gavinhas, flores (como a rosa e o lírio), pássaros (particularmente pavões) e a forma humana feminina eram temas frequentes nas obras desse estilo.
Art Nouveau significa “Nova Arte”. Apesar das características gerais em comum, o estilo apresentou marcas específicas em cada país. Outras revistas que também são influenciadas pelo movimento são The Studio, Scribner’s e Century. Essas informações foram retiradas por mim do livro História do Design Gráfico, de P. B. Meggs e A. W. Purvis, e apresentadas como resultado de pesquisa, sob a orientação do professor Rudinei Kopp.

7 de setembro de 2015

Os caminhos da independência

Foto: Uol
Quadro "Independência ou morte", de Pedro Américo, eterniza um momento histórico
Google; Facebook; meios de comunicação; o som dos instrumentos da banda marcial na avenida. É, amigos, não tem como passar despercebido. Hoje, 7 de setembro, é o dia da Independência do Brasil. O que os livros de história nos ensinam é que nesta mesma data, em 1822, D. Pedro I estabeleceu que o Brasil já não era mais uma simples colônia de Portugal. Não pretendo discutir essa informação. Quero, sim, instigá-los a aprofundar os conhecimentos acerca dos processos históricos, políticos, econômicos e sociais que culminaram com esse acontecimento marcante para o País. 
E a trilogia de Laurentino Gomes - 1808, 1822 e 1889 - parece-me a opção mais atraente para preencher as lacunas deixadas pelos tradicionais livros de história. Atraída pelos relatos em sala de aula do professor Ricardo Duren, lancei-me na leitura do primeiro exemplar da série, 1808. Das pouco mais de 300 páginas da obra, exatas 181 já foram exploradas. E, confesso, estou apaixonada pela habilidade de Laurentino Gomes em tornar atuais acontecimentos há muito tempo ocorridos. Poderia preencher várias linhas com adjetivos sobre o livro. Vou deixar, contudo, que vocês mesmos tirem suas próprias conclusões. 
Para quem tem acesso à biblioteca da Unisc, o livro 1808 tem a seguinte localização: 981 G633m 2007-2.ed
Quer presentear uma pessoa querida? Segundo o site JáCotei, a obra pode ser adquirida a partir de R$ 14,90. 

> Para mais informações sobre Laurentino Gomes e sua trilogia, clique aqui.