Pílulas de um lugar pura formosura

Pensei que a pista de dança fosse aquela, com piso psicodélico. Estranhei, não havia ninguém. Errei. O ponto de encontro ficava ao fundo, depois de uma porta preta enorme, acústica. No fim do corredor, a pista. Olhei rápido para todos os cantos e me refugiei do lado esquerdo, em uma das mesas que ainda sobravam.

>>> Em breve, mais pílulas. Aguarde!

Dessa TPM eu gosto!

 Para ter boa inspiração na escrita, é necessário ler muito. Acompanhar publicações que tenham um tipo de texto específico ajuda a desenvolver melhor qualquer redação. Sou leitora assídua da revista Época e gosto muito do estilo da Piauí, mas aproveito para destacar a minha admiração pela revista TPM.

Entre tantas revistas femininas destaco a TPM pela sua abordagem natural sobre assuntos variados, buscando conteúdos inovadores, originais, polêmicos e com um design super criativo que agrada as mulheres modernas, que buscam informação e cultura.

 

Ta aí uma das caratcerísticas que mais admiro na revista, seu formato. A TPM é mensal e pertence a editora TRip, que também recebe este nome em uma das suas revistas. Espia no site http://revistatpm.uol.com.br/.

Dica de...

...cultura reggae!

Lembro que, há um ano atrás, em uma das minhas primeiras tentativas de bolar algo para minha futura tese de conclusão de curso, fiquei encantada com a cultura rastafari (que, acreditem, vai muuuuito além dos dreadlocks).

Foram muitos livros praticamente dissecados, e sites incansavelmente pesquisados, até que cheguei ao meu livro favorito: Bob Marley por ele mesmo, de Marco Antonio Cardoso. Um livro-clipping que traz, além da história desse ícone da musica Jamaicana, e um dos "pais" do Reggae, diversas entrevistas que ele concedeu durante sua trajetória na música.

Me lembrei deste maravilhoso livro - que, inclusive, já está na minha bibliotequinha particular - quando me deparei com uma matéria no Blog do Jornal Diário Catarinense que trazia o lançamento do CD duplo Bob Marley and The Wailers Live Forever, que tem em sua lista clássicos como Get Up Stand Up' e Exodus.

Então, para quem curte uma calmaria, e um clima mais "praieiro", fica a dica!

Histórias de Joel I

Para as pessoas que estão acompanhando o blog da Exceção é sempre interessante saber como andam as nossas reportagens. Até porque quando a reportagem estiver pronta, a vontade de lê-la será mais excitante. Como já relatei em outra postagem, minha pauta é sobre o circense/andarilho Joel, natural de Santa Maria. Para os visitantes entrar na mesma sintonia que eu, começo hoje a contar alguns relatos engraçados e também comoventes desse moço.

Joel teve seu primeiro trabalho no circo, onde seus pais já trabalhavam. Aprendeu rapidamente as artes circenses e não demorou para cativar o público. Seus números chamavam a atenção, pois eram os mais fascinantes. Guspir fogo e domar animais de grande porte deixavam a platéia admirada. Habilidades não faltavam.

Sua vida era o circo. Sua casa era um trailer. Mas quem pensa que seu dia-a-dia era rotineiro, engana-se. Joel gostava do que fazia ver crianças sorrindo naquele picadeiro, era a maior recompensa que podiam lhe dar. Apesar de adorar crianças, nunca teve filhos. Mesmo não estando mais no circo (por motivos que eu conto em outro momento) ele tem boas recordações do dia das apresentações, que as leva com ele. “Mesmo não compartilhando alegrias junto com meus colegas de palco, tudo que sei hoje foi porque estive lá dentro levando alegrias às pessoas. Isso eu levo comigo sempre”, diz Joel.

O Discurso do Rei . . . Bertie

Hoje o assunto não é Rei do Rock,  Rei Roberto Carlos ou Rei Leão, mas quem sabe em outra ocasião. Como adoradora de filmes, este final de semana reservei um tempo para olhar o filme ganhador do Oscar de Melhor Filme 2011. O Discurso do Rei  conta a história do Duque Bertie (Colin Firth), da Inglaterra, filho mais novo da corte imperial. Após a morte do seu pai e abdicação do irmão mais velho, Bertie teve que assumir o trono. Tendo dificuldades em discursar em público, por causa de sua dicção, sua esposa o indica a Lionel Logue (Geoffrey Rush), um fonoaudiólogo, que utiliza métodos peculiares para enfrentar seu problema. A partir daí começa as consultas a fim de que Bertie realize discursos sem dificuldades.

O filme mostra que para conseguir algo, em primeiro lugar deve-se ter determinação e foco. Ao traçarmos uma ideia, é importante saber os obstáculos e enfrenta-los. Trazendo para a nossa realidade, criar uma nova edição da revista Exceção é um desafio que precisa determinação de todos nós, e sei que isso não vai faltar, estamos preparando nosso “discurso”.

Dica de leitura

Vale conferir o texto "Uma lupa sobre o jornalismo de revista" de Alexander Goulart, no site do Observatório de Imprensa. O texto fala sobre as características, público e mercado do jornalismo em revista.

Goulart descreve no texto os aspectos que diferenciam o segmento, do jornalismo impresso (jornal). Ele também fala sobre o interesse do público no jornalismo de revista.

Por fim um relato da história do jornalismo de revista no Brasil, e uma visão sobre o futuro do segmento.

A exceção da cobertura

Está bem, não precisaria ter feito um trocadilho com o nome da revista, não é? Não soa muito original, para não dizer nada original. Ok, mesmo assim, não vou trocar. Explico por que: a palavra exceção traduz a cobertura jornalística em dias de chuva. E foi exatamente o que aconteceu na última quinta-feira. Aliás, tive de postergar a produção da minha reportagem para a nossa querida revista justamente por causa da chuva.

Pois bem, a ventania e a chuva intensa da madrugada de quinta trouxeram transtornos e prejuízos para muitos municípios da região. Para cobrir tantos lugares ao mesmo tempo, revezamos as equipes de telejornalismo da RBS TV dos Vales e, praticamente, nos multiplicamos! Tanto é que o RBS Notícias do mesmo dia exibiu reportagem sobre a enchente em seis municípios dos vales do Rio Pardo e Taquari.

A SAGA

Logo após o Jornal do Almoço de quinta-feira, Álvaro e eu fomos a Venâncio Aires, que estaria debaixo d’água. Compramos um lanche no posto de conveniência mais próximo e pegamos a estrada. A administração municipal havia marcado reunião às 13 horas para anunciar que, mais tarde, assinaria o decreto de situação de emergência. Chegamos a tempo do encontro, na sede da Prefeitura. Subimos os lances de escada, depressa, entramos na sala de reuniões, apuramos as primeiras informações e...

- Deu erro! – disse Álvaro, com expressão de espanto.

- O que houve, Alvinho? – não quis acreditar...

- Deu erro na câmera. Bah, olha só: mascou a fita!

- Bah, não acredito! Não pode ser! Pegue a outra fita lá no carro!

Sim, tínhamos outra chance: a segunda fita! Continuei a conversa com a assessora de imprensa da Prefeitura, quando vejo o Álvaro retornar com a segunda fita mascada, também:

- O problema é a câmera, Fran! O Grégori já tinha avisado!

- Que falta de sorte, hein?! Não pode ser verdade! E agora? Não, não acredito que vamos ter que voltar...

É, mas era verdade, sim. Voltamos para Santa Cruz do Sul com o equipamento estragado. Para não perder mais tempo, outra equipe se deslocou ao município no mesmo instante. A situação já estava sob controle. Em alguns lugares, a água já havia baixado. Algumas estradas que dão acesso ao interior estariam interrompidas por causa da enxurrada. Ficou curioso? Quer saber mais? Acesse rbstv.com.br/dosvales.

Isso é apenas um recorte de muitos momentos dessa quinta-feira, 14 de abril. Adrenalina na veia! É isso que nos motiva e nos faz perseguir no jornalismo.

>> Claro que não pude retornar para a redação sem, ao menos, uma imagem da enchente. Na foto, o gramado do estádio Edmundo Feix, completamente alagado.

Cara da Exceção

O layout do Blog da Exceção vai ganhar um brilho a mais nos próximos dias. O objetivo é destacar a capa da última edição e os pupilos que estão trabalhando para a nova. 

Além de aproximar a identidade visual do impresso e online, a estampa promete inspirar a nova equipe. Boa sorte a todos e mãos a obra!

Da música à Exceção

Buenas, gente!

Pra inaugurar meu primeiro post no blog da Revista, já vou deixando uma diquinha sobre minha pauta. São poucas as coisas que gosto mais nessa vida do que a música e, como aliar o útil ao agradável é sempre muito bom, estou bolando uma matéria exatamente sobre música, porém, tentando evitar os "clichês" básicos.

Para não me adiantar muito, nem tirar o gostinho do que vocês poderão conferir na Exceção (quando ela estivar prontinha), andei "garimpando" alguns sites e revistas de música, e eis o que encontrei de novo e interessante - para quem curte esse estilo musical.

"Segundo o jornal O Diário de S. Paulo, os atros pop Justin Bieber e Shakira podem participar da 26ª edição do Criança Esperança, exibido pela Rede Globo. O evento será realizado em agosto. De acordo com a publicação, as negociações com Bieber já estariam bem avançadas" (Fonte: Site Billboard Brasil)

Ah! E para quem não é lá muito fã das músicas dessas duas estrelinhas pop, vale lembrar que, em 2010, Justin Bieber e Shakira ficaram no top 10 dos vídeos mais vistos no Youtube, levando primeiro e segundo lugar nos artistas de grandes editoras, com Baby e Waka Waka (This Time for Africa), respectivamente.

A minha Exceção

Joel Ferreira Leite é o protagonista da minha reportagem, para edição da Revista Exceção que está por vir. É uma pessoa humilde que decidiu mudar o rumo de sua vida. Como? Isso eu conto mais adiante. Posso adiantar que não se trata de um louco, mas de um pessoa que já "rodou o mundo", ou melhor o Rio Grande do Sul.

Aqui fica registrado um poema de Régis Fontes, que se assemelha com a história desse moço.

SEM RUMO

Como o vento sopra e leva toda a areia
Transportando-a de um lugar para outro
Sem que ela reclame ou desande
Assim sou eu sem rumo sendo levado flutuante

Permito ser guiado por não ter norte
Já não tenho para onde ir
Onde me refugiarei?
Deixarei. Ah! Deixarei ser levado

Quem sabe em qualquer curva do vendo
Eu ache um abrigo ou relento aconchegante
Onde me aceitem como sou
Sem que perguntem por que sou delirante.

Li e recomendo

Após a última reunião de pauta já deu pra ter ideia da qualidade da Exceção que está por vir. A equipe está entrosada e mostraram emprenho para encontrar “sua exceção”. Pois bem, já que estamos nesse ritmo acelerado de busca de dados para dar a largada, recomendo para leitura um livro que li nas férias, mas recorro a ele para me inspirar quando estou desenvolvendo reportagens. É o livro Caso Kliemann: A história de uma tragédia, do escritor e jornalista Celito De Grandi. Foi lançado em outubro de 2010 e tem em sua essência o estilo literário deixando os leitores instigados e admirados. O livro conta a história de uma tragédia na década de 60 envolvendo o político influente Euclides Kliemann e sua mulher Margit. Eles foram brutamente assassinados num curto período de 14 meses. Ele na cidade de Santa Cruz do Sul, sua cidade natal, ela em Porto Alegre residência da família. Esse crime ficou sendo uns dos misteriosos casos de assassinatos da história do Rio Grande do Sul. Uma obra que envolve morte, amor e paixão. De Grandi se baseia no depoimento das três filhas do casal, Cristina, Suzana e Virgínia, entrevistas, familiares, políticos, documentos e jornais que agendaram o caso, para produzir a obra. Com seu irreverente estilo literário, o autor provoca o leitor a tirar suas próprias conclusões do crime que marcou época. Feito essa breve apresentação, fica a dica de um livro rico em detalhes e informações, sendo de extrema importância para nos aspirantes a jornalistas. Vale a pena conferir!

*Pessoal, na livraria da Unisc tem o livro (R$ 31)