5 de dezembro de 2015

Há um espectro que ronda este mundo: o socialismo

Nesta edição da Revista Exceção, aceitei o desafio de falar sobre o socialismo, em meio a instabilidade política, que se reflete na sociedade brasileira. A sensação é de que a eleição presidencial de 2014 não acabou. Mesmo com a vitória da candidata à reeleição Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), contra Aécio Neves, do Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB), o clima não é de paz. Tanto é que, nesta semana, o Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), despachou o pedido de impeachment de Dilma. A polarização entre PT e PSDB partiu o país ao meio, que se divide nas discussões entre os xingamentos de "coxinha" e "petralhas".
Bandeira comunista em frente ao clube militar, em resposta aos 50 anos do regime militar, completado em 2013

Sob o discurso da velha esquerda que o PT sempre defendeu, Dilma deu início a um mandato de concessões, deixando a militância petista incomodada. Os desdobramentos da Operação Lava Jato também atacaram importantes setores do partido, que vê a necessidade de alterar a sua estratégia. Seja qual for o desfecho sobre o impeachment, direita e esquerda veem a necessidade de se renovar, visto que, para muitos eleitores, as urnas não expressam, nem representam as ideologias e concepções sobre sociedade que têm. Desta forma, em minha matéria, abordei o quadro dos partidos políticos brasileiros de esquerda e a sua relação com o socialismo, assim como o socialismo em nível internacional. Da Revolução de Outubro, em 1917, aos governos de Cuba e Venezuela, em meio a um mundo globalizado, onde o capital não dá espaços para a construção de uma sociedade que não seja capitalista.

Esquerda e direita ainda rendem boas pautas, afinal, a política está sempre mudando, mas a luta de classes continua a mesma. Desta forma, convido o leitor a conferir a reportagem, feita por este mesmo que escreve com muito carinho. 

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