26 de novembro de 2014

A charge em revista!!!!

 

Atualmente, nos mais diferentes meios de comunicação, deparamo-nos com diversas formas de protesto e crítica. Elas, atacam o sistema administrativo vigente, à política social que se adota e os governantes em geral. As críticas, podem ser feitas, na imprensa, de diversas formas. Uma delas é utilizando-se de argumentos lógicos que possam convencer o leitor. Outra é explorando o riso que resulta da sátira, da ironia e do deboche usados como recursos para criar vínculo com o leitor e persuadi-lo a aceitar as ideias do discurso.  Essa é a força das ilustrações humorísticas que envolvem a caricatura de um ou mais personagens, feita com o objetivo de satirizar algum acontecimento da atualidade. O gênero charge - do francês “charger” - nasce com a necessidade de ataque literalmente. Este trabalho traz alguns aspectos desse gênero cheio de dilemas por sua importância na contextualização dos fatos, humor, polêmica e controvérsias, e o requinte simplista de um fato retratado em linhas.
          
          A charge chegou à imprensa e logo chamou a atenção nos jornais e revistas. Inicialmente, fazia às vezes da fotografia, quando um fato não tinha como ser retratado em sua realidade. Os jornais do século XIX - período histórico marcado pelo colapso dos impérios da Espanha, China, França, Império Romano e de Mogol - contratavam artistas para desenhar as esquetes das batalhas. Isso começou a se disseminar em outros aspectos da cultura, sempre quando havia a impossibilidade de fotografia. Assim, surge uma nova atração gráfica refinada para os leitores.

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